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Trupe Elemental - Capítulo 74

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  3. Capítulo 74 - Por Trás das Cortinas
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Enquanto John e Matt lidavam com o Rafflesia, aguardando que restante do grupo chegassem até eles, muito longe das Selvas Ardilosas, na Cidadela, em sua casa, Hector e mais duas figuras estavam tendo uma conversa, utilizando uma habilidade que os permite se comunicar entre si, mesmo estando a uma grande distância um do outro, sem que mais ninguém além deles ouvissem.

— Como estão indo os preparativos? Já conseguiu eliminá-los? — Um perguntou.
— Não, ainda não. Eu fiz exatamente como você me instruiu, mas parece que houve complicações… O Devorador foi derrotado. — O outro respondeu.
— Seja breve. Não temos muito tempo. — Ele disse.

— Os relatos já chegaram até a Cidadela, praticamente todos já estão sabendo que Trópico de Kraken foi atacada pelo Devorador, mas que foi salva pela Mary da Trupe Elemental. Ela acabou completamente com ele, é o que dizem. — Hector explicou.
— Humph… Rosemary ainda está na ativa? Isso é um grande problema para nós. Ela pode acabar vir atrapalhando nossas ações futuras. — Ele respondeu.
— E então? Como eles estão agora? — O outro perguntou novamente.

Hector e as outras duas figuras discutiam, quando uma quarta voz falou. Hector se espantou por um momento. Ele nunca havia ouvido aquela voz, e muito menos conhecia quem era a outra pessoa que fazia parte daquele esquema. A voz estava com um tom diferente do normal, ele estranhou. Talvez a pessoa queria ocultar sua identidade e modificou sua voz para que ele não a reconhecesse, pensou.

— Não se preocupem, caros colegas. Eu os tenho sob meus olhos, os observo constantemente. E digo mais, estão passando por certos problemas nas Selvas Ardilosas enquanto conversamos aqui. Mas não criem expectativas, é muito provável que John e o grupo dele consigam sair dessa facilmente. — Um disse.
— Eu estarei saindo. É melhor que cada um de vocês cumpra sua parte do plano, principalmente você, Hector. Nossa promessa ainda está de pé, e pretendo cumpri-la, mas você precisa colaborar conosco. — O outro disse.
— É… é claro! Eu farei tudo que estiver ao meu alcance para que tudo dê certo! Mas… depois daquilo que aconteceu, ela acabou soterrada nos escombros da fortaleza, o que faremos? — Hector perguntou.

— Não é um problema. Apenas faça o que eu lhe disse e terá sua irmã de volta. Estou contando com você, Hector. — Ele respondeu.
— É verdade, Hector, não tema! Quando recuperarmos todas as pedras, trazer os mortos de volta a vida será apenas uma tarefa trivial para nós. — Um explicou.

— Nosso próximo alvo é a capital de Dynarose. Eu o estarei esperando, Hector. Me encontre nos subterrâneos. — O outro explicou, saindo logo em seguida.
— Acho que isso é tudo então. Bem, você sabe o que fazer, Hector. Estamos contando com você. Eu também irei me despedir, até logo. — A última figura disse.

A flecha que Matt disparou momentos atrás, conseguiu iluminar boa parte da selva, os que estavam no acampamento viram o brilho de longe, Sarah lembrou do que John havia dito, que se algo acontecesse, ele daria um jeito de avisá-los. Ela alertou os outros, que saíram imediatamente em direção a eles, deixando o acampamento para trás do jeito que estava.

Enquanto que do outro lado da selva, Mary já estava à procura de John e Matt quando viu o enorme brilho no céu, ela reconheceu que aquilo era uma das habilidades de Matt. Sabendo parcialmente a direção que deveria seguir para encontrá-los, Mary passou a correr mais rápido, se esgueirando pelos arbustos e árvores para que pudesse chegar o quanto antes.

John e Matt continuam sendo perseguidos pelo Rafflesia, Matt lançava flechas flamejantes contra ele periodicamente, na tentativa de pará-lo. Por mais difícil que era executar tal ação, ele não podia simplesmente ficar sem tentar algo, mas sempre que Matt achava que as flechas iam o atingir, Rafflesia usava as flores que o acompanhavam como uma espécie de escudo, evitando os danos e as curando logo em seguida para continuar a perseguição.

— Até quando iremos quando vamos continuar correndo dessa coisa, John?! Uma hora ela vai nos alcançar! — Matt gritou para John logo à sua frente.
— Eu não sei! Mas não temos como vencê-la aqui! Só cale a boca e continue correndo atrás de mim! — Respondeu.

Logo à frente deles, havia um tronco de árvore caído sobre o estreito caminho que percorriam, John rapidamente pensou que poderiam ganhar um pouco de tempo se usassem aquilo ao seu favor. Ofegante, ele explicou para Matt atear fogo no tronco usando suas flechas flamejantes, isso obrigaria o Rafflesia a ter que apagar o fogo, dando uma chance para que eles pudessem fugir.

Olhando para trás, o fogo criado se alastrava para os arbustos próximos bloqueando a passagem e obrigando o Rafflesia a parar e conter o fogo. Era claro sua raiva por ter sido interrompido, porém ele não iria desistir tão fácil apenas com aquela pequena distração criada por Matt. Um pouco atrás, estavam Sarah, Jesse e Tay seguindo os rastros deixados pelo Rafflesia, se orientando pela posição da flecha flamejante lançada anteriormente por Matt.

— Venham aqui, eu encontrei algo! Olhem, claros sinais de pegadas, mas não só de humanos… — Disse Ryutisuji.
— Isso é mal. Eles não estão sozinhos, aquele sinal de antes, é um pedido de ajuda, nós precisamos encontrá-los! — Sarah comentou.

Jesse agachou e recolheu um pequeno punhado de terra do chão, e analisou. Ela também percebeu que haviam partes de pétalas secas de flores espalhadas pelo caminho, foi quando percebeu um fator que havia passado despercebido pelos outros.

— Hmph… vocês não estão sentindo? Tem um odor no ar, mesmo que pouco, no entanto. Já faz um tempinho que percebi. — Jesse comentou.
— É verdade. Agora que você disse, eu acabei percebendo. Parece um odor pútrido? Não pode ser… — Disse Sarah.
— Ah! Lembram do que estava escrito na enciclopédia de monstros? Só pode ser ele, Rafflesia! John e Matt estão em perigo! Se acharmos o Rafflesia, achamos eles! Vamos! — Disse Tay.

Percebendo o nível de perigo em que Matt e John podiam estar, eles imediatamente saíram correndo em sua direção, já deixando suas armas prontas para um possível combate. Sarah também convocou Ignus para auxiliar caso precisassem.

Se afastando consideravelmente do Rafflesia, eles acabaram em um caminho sem saída, uma outra clareira, mas desta vez cercada por altos morros, sem ter por onde ir, apenas o caminho de volta.

— Ha… acho que o despistamos, por enquanto. — Disse Matt.
— Eu não sei. Acho que deveríamos continuar andando, ele vai nos achar cedo ou tarde. Precisamos encontrar os outros. — John comentou.
— Espere! Espere um pouco. Essa correria toda, está acabando comigo. Primeiro aquela minhoca gigante e agora uma planta assassina. — Matt respondeu, ofegante.

Exausto, Matt encostou na parede rochosa e fechou os olhos. John também não estava bem. Seus ferimentos das batalhas anteriores começaram a se mostrar ainda mais agravantes. Ele ainda não estava totalmente recuperado, e toda aquela sequência de eventos só piorava ainda mais o seu quadro.

— Eu sei, eu sei. Mas precisamos ficar atentos, não perder tempo. Eu também estou querendo um momento de paz, mas definitivamente essa não é a hora. Ele provavelmente já deve estar vindo. — Disse John, enquanto olhava os arredores.
— Eu só tenho flechas elementais, John! E eu usei muitas ultimamente, estou esgotado de energia. Preciso me recompor antes… — Matt respondeu.
— Só mais alguns minutos e eu estarei me levantando. — Completou.

Somente com a luz da lua ainda não era o suficiente para se ter uma plena visão da área ao seu redor, estava bastante escuro aquela noite. Mesmo com o tempo que John e Matt passaram sob o véu do céu escuro, seus olhos acabaram se acostumando um pouco à escuridão, os permitindo enxergar melhor do que antes.

— Quieto! estou ouvindo algo naqueles arbustos ali…! — John sussurrou.
— Já estou com ele na minha mira! — Matt comentou, apontando seu arco.

Saindo dos arbustos, uma pequena cobra surgiu. No susto, Matt acabou disparando sua flecha que acertou em cheio a cabeça do animal, o matando na hora. Ambos estavam muito atentos e aflitos, afinal, naquela escuridão, qualquer coisa poderia se esgueirar sorrateiramente pelos arbustos para tentar emboscá-los.

— Ah, merda! Que susto, eu achei que era ele. — Disse John, suspirando.
— Ha! Eu também me assustei, ah. Pelo menos nós conseguimos a janta, ou o café da manhã. Não sei se vou conseguir comer hoje depois de tudo isso. Eu só quero deitar e acordar daqui a três dias se duvidar… — Matt comentou.
— Se sairmos vivos dessa. Vai ser a primeira vez que eu irei comer carne de cobra. — Completou.

John vendo que Matt estava sentado, um pouco desnorteado, aproveitando aquela pequena brecha que possuía, decidiu falar com Sylas, já que não se falavam há algum tempo, desde a última vez.

— Sylas. Sylas! Responda, você está aí?! — Disse John, mas sem resposta.
— Se estiver me escutando, preciso que me faça um favor, pode ser? — Completou.

Quando John ia dizer o que queria à Sylas, surgindo das moitas, fazendo um tremendo estrondo ao abrir caminho, Rafflesia apareceu. Ele os achou sem muito esforço, em pouco tempo. Trazendo consigo ainda mais flores para dar suporte, e suas vinhas traseiras pareciam estar banhadas com um tipo de líquido em tons de verde e roxo. Matt que estava sentado, se levantou rapidamente, pronto para ajudar ao lado de John, que já se encontrava em posição para atacar.

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