Armageddon - A Guerra dos Cavaleiros - Capítulo 7
Vale dos Reis:
Ramsés segurou firme a sua espada e olhou diretamente para Charlotte.
Charlotte suspirou, lentamente, e após atingir o chão ela, impulsionou-se para frente de Ramsés e atacou de cima pera baixo com as suas duas adagas.
Ramsés defendeu o ataque no susto e com a tremenda força de Charlotte, ele foi jogado para trás. O faraó sentiu os seus braços tremerem pela pressão.
Quando Ramsés voltou para sua posição de luta, Charlotte instantaneamente apareceu na sua frente e realizou um ataque de estocada no seu peito com suas adagas.
Ramsés, novamente, conseguiu defender o golpe no último segundo. Contudo, ele sentiu suas costelas serem atingidas por algumas adagas.
O Cavaleiro dos Governantes fraquejou por um instante na defesa da estocada da Cavaleira das Revoluções e teve seu peito atingido por duas adagas.
Charlotte, rapidamente, posicionou sua perna esquerda na barriga de Ramsés e impulsionou-se para cima e assim, ela chutou o queixo do faraó com a perna direita.
Ramsés ficou desnorteado por um instante, mas isso era suficiente para Charlotte, que criou diversas adagas ao redor do faraó e o perfurou por diversos lados. Ele conseguiu se manter de pé e adagas foram sendo removidas e suas feridas foram se curando.
“ Merda! Ela não para de matar em uma velocidade absurda. Se não fosse a décima praga, eu já estaria morto nessa competição”.
Ramsés sentiu sua barriga arder e quando ele olhou, percebeu que no lado esquerdo dela estava se transformando em areia.
“ Então era isso que o senhor Ramsés quis dizer com abusar do Despertar”.
Antes do início da segunda luta no sala do Ramsés:
Ramsés vestia a sua armadura, quando Osíris entrou na sala. O Cavaleiro logo se ajoelhou.
— Senhor, Osíris. O que o senhor deseja?
— Fique de pé, meu Cavaleiro.
— Sim, senhor.
Ramsés logo se levantou e olhou atentamente o deus que estava a sua frente.
— Como você sabe, Ramsés. A próxima luta será a sua e preciso lhe informar de algo importante sobre as suas habilidades.
Ramsés suou frio.
— O meu despertar é extremamente poderoso, contudo há um preço e ele será a sua sanidade.
— Não se preocupe com isso, senhor Osíris. Eu conseguirei lidar com isso facilmente.
— Eu entendo da sua força, Ramsés. Mas esse não é o maior problema, caso você abuse demais dos poderes você perderá a sua consciência e sua humanidade.
Ramsés abaixou a cabeça de preocupação.
— Mas não se preocupe, Ramsés. Mesmo você perdendo a sua humanidade, não iremos perder a luta e você poderá continuar lutando por mim.
— Entendi… Mas, eu não irei perder a minha humanidade. Vencerei todas as lutas sendo eu mesmo e realizarei a minha vingança.
Osíris virou-se de costas e foi na direção na saída.
— Espero mesmo, Ramsés. Não me decepcione.
Na arena, presente:
Osíris acalmou-se quando olhou para a tela de exibição da luta e sorriu.
“ Parece que a transformação começou. Após eu revelar para ele sobre os efeitos do despertar, eu acelerei propositalmente a transformação dele no meu guerreiro perfeito. Quando ele terminar a transformação, perderá totalmente a vontade de realizar a sua vingança e irá se focar somente em trazer a minha vitória”.
Osíris gargalhou e Ixquimilli se assustou por um momento.
— Não sei o que ele está pensando, mas termine logo essa luta, Charlotte. Não sei por quanto tempo mais o seu corpo vai aguentar e quando terminar, você não será capaz de mover nenhum músculo — disse Ixquimilli mordendo o dedão de sua mão esquerda.
Vale dos Reis:
Charlotte avançou para cima de Ramsés e começou a atacar em uma velocidade que o faraó ficou com dificuldade de defender.
— Olhos de Hórus.
Ramsés começou a acompanhar os ataques de Charlotte, mas ele percebeu que a cada golpe dela a sua velocidade aumentava.
— Vou precisar aumentar a potência. Segunda praga: rashaqat aldafdae ( agilidade das rãs).
Ramsés e Charlotte trocaram diversos golpes que podiam ser fatais um para o outro e então, o olho esquerdo de Charlotte começou a sangrar.
A Cavaleira chutou a barriga de Ramsés e o mandou para trás. Ela criou duas cópias dela e elas avançaram.
Ramsés começou a lutar contra as duas cópias e seu corpo começou a ficar bastante ferido e seu ferimento de areia já tinha coberto metade da sua barriga.
— Quarta praga: marad albaeud ( doença dos mosquitos)
Ramsés transformou-se em diversos mosquitos e recuou para trás. Charlotte esticou seu braço esquerdo e diversas adagas caíram sobre os mosquitos e quando os atingiram, Ramsés retornou a sua forma original com adagas na sua costa. Ele cuspiu sangue.
Ele levantou-se com dificuldade e teve seu peito perfurado por 4 adagas dos clones. Ramsés atacou os clones com um único ataque e arrancou suas cabeças.
Charlotte colocou sua mão direita no chão e uma adaga gigante perfurou o corpo de Ramsés. Ele não teve tempo de reação e cada vez mais a areia aumentava no seu corpo.
O Cavaleiro empurrou seu corpo para trás e esticou seus braços para trás e os jogou para frente em um formato de X.
— Sétima praga: nayzak thiran ( meteoro de Thera)
Um meteoro caía sobre a cabeça dos Cavaleiros.
Ramsés quando atingiu o chão, impulsionou-se para frente e atacou o pescoço da Charlotte com sua espada e ela defendeu com suas adagas. Então, Ramsés chutou o queixo da Charlotte com sua perna direita e ela defendeu com suas adagas.
— Oitava praga: sahabat aljarad ( nuvem de gafanhotos).
Ramsés com uma incrível força fez a Charlotte voar na direção do meteoro.
Charlotte olhou pro meteoro e ficou em posição de luta no ar. Quando chegou perto do meteoro, atingiu-o com suas adagas e com uma grande força no braço o partiu ao meio. Assim, ela criou diversas adagas e destruiu o meteoro por completo.
Ramsés olhou tenso para a situação na sua frente.
Charlotte caiu com extrema velocidade e jogou seus braços para trás. Quando chegou perto de Ramsés, desferiu um golpe de cima para baixo com suas adagas e o faraó defendeu o golpe com sua espada. Contudo, pela extrema força da revolucionária, as suas pernas quebraram.
Charlotte deu um giro no ar e caiu na frente do faraó, o qual foi perfurado por diversas adagas logo em seguida.
As areias já haviam coberto metade do peito esquerdo e o ombro esquerdo de Ramsés. Ele gargalhou.
— Como você é incrível, meu amor. Vire logo a minha esposa e vamos governar o Egito juntos. Hahahahah
Ramsés sentiu mais um aperto no coração e deu um leve grito de dor. Ele suava muito.
“ O que foi isso?! Eu ouvi alguma voz me chamando e ela disse: papai. Graças a ela eu pude recobrar a minha consciência”.
Quando Ramsés terminou de se regenerar, Charlotte avançou para cima dele e cortou sua garganta com a adaga da mão direita, ao mesmo tempo que atingiu o coração com a adaga esquerda.
Ramsés sentiu que não estava conseguindo acompanhar os ataques recentes de sua oponente.
O Arcanjo Rafael analisava a luta e percebeu um detalhe nos ataques da Charlotte.
“Parece que entrou naquilo que os esportistas chamam de zona. Ela está tendo um incrível foco em somente acabar com o seu adversário e deixando todo o resto dos pensamentos de fora”, pensou o Arcanjo Rafael.
Ixquimilli parecia estar bastante preocupado com o estado da Charlotte.
— O que aconteceu naqueles poucos segundos no tornado, Charlotte? Por isso que eu não queria lhe explicar sobre o meu despertar, pois eu sabia que ele poderia ser mortal em você.
Charlotte soltou as adagas do corpo do Ramsés e esticou seu braço direito na direção do faraó e diversas adagas perfuraram seu corpo novamente.
Na cabeça da Cavaleira das Revoluções, ela via diversas vezes a mesma cena de sua família sendo morta sem parar.
“Vingança. Vingança. Vingança. Vingança. Vingança”, pensava somente isso a Charlotte.
Ramsés segurou bem forte a sua espada e com a pressão de seus músculos, ele quebrou todas as adagas.
As areais chegaram no pescoço e coxa direita do faraó e ele gritou de dor.
— Eu irei usar tudo o que eu tenho agora. CHEGA DE RECUAR. OLHOS DE HORUS E DECIMA PRIMEIRA PRAGA: GHADAB FIREAWN ( Fúria do Faraó).
Um tornado rodeou o Ramsés e ele levantou sua espada. Atrás dele, criou-se um demônio de areia com rosto de leão e grandes asas de pássaro nas costas, que o abraçou e colocou sua garra direita no rosto do faraó. Seu corpo estava coberto de areia e seus olhos brilharam vermelho e ele estava usando uma armadura com um leão no peito e asas de pássaro nas costas.
O olho direito de Charlotte começou também a sangrar e ela não se abalou com o aumento de poder repentino de seu adversário.
Osíris sorriu de alegria e Ixquimilli apertou tanto suas mãos que elas estavam sangrando.
— Finalmente você está de volta, meu guerreiro leal — disse Osíris.
— ANZU — gritou Ramsés.
Os dois Cavaleiros olharam um para o outro por alguns segundos e em um instante os dois se impulsionaram para frente.
As armas dos dois colidiram e isso causou um grande impacto no Vale dos Reis. Os desfiladeiros começaram a desmoronar junto de todas as estruturas ao redor.
Um forte redemoinho foi criado ao redor dos dois, enquanto eles colidiram suas armas diversas vezes com uma velocidade intensa.
Nenhum dos dois iria entregar o seu desejo para o outro. Eles são tinham um mesmo pensamento naquele momento e ele era de se vingar contra aqueles que arruinaram suas vidas e de suas famílias.
Em um instante no confronto, Ramsés sentiu novamente uma forte dor no seu peito e alguém o chamando de pai.
Charlotte aproveitou aquele único instante e cortou o braço esquerdo do faraó com sua adaga da mão esquerda e com a adaga da mão direita, ela cortou a mão direita do Ramsés.
Ramsés sentindo fortes dores no corpo, não desistiu e atacou com o braço direito na direção do peito de sua adversária. Charlotte atacou simultaneamente com suas adagas na direção do pescoço do faraó. Os dois gritaram intensamente e com os frutos o redemoinho ficou mais forte e cobriu os Cavaleiros.
Todos na arena procuraram freneticamente os Cavaleiros e após alguns segundos, eles os encontraram.
Charlotte havia perfurado o pescoço do Ramsés com suas duas adagas. Contudo, o Cavaleiro dos Governantes havia perfurado o peito da Cavaleira das Revoluções com seu braço direito.
Os dois cuspiram sangue e olharam intensamente um para o outro com um instinto assassino e começaram a gritar cada vez mais.
Charlotte perfurava cada vez mais o pescoço do faraó, assim tentando o impedir de respirar e regenerar.
Ramsés girou aos poucos o seu braço direito e então o peito da Charlotte começou a sangrar cada vez mais e a ganhar uma tonalidade cinzenta. O Faraó havia ativado a quinta praga: lamsat almawt ( toque da morte).
Era questão de tempo até que um dos dois cedesse, era o que todos na arena estavam pensando.
Aos poucos a tonalidade roxa nos olhos da Charlotte ia perdendo o brilho e ela sentia perdendo cada vez mais suas forças. Ela sabia que em instantes ela iria morrer.
“ Eu vou ganhar e estarei cada vez mais perto da minha vingança”, pensou Ramsés.
— Já chega — disse uma voz masculina.
“ Quem disse isso?”, pensou Ramsés.
— Por favor, pai. Pare com isso antes que seja tarde mais. Você não precisa lutar. Por que você continua com isso?
“ Eu preciso ficar mais forte para eu me vingar e salvar a minha família”.
— Está tudo bem, pai. Pode parar agora. Vai ficar tudo bem, por favor.
“ NÃO. EU NÃO POSSO PARAR DE LUTAR. PRECISO VINGAR O AMENOFIS E MATAR O MOISÉS”.
Ramsés começou a ouvir outras vozes masculinas e femininas e todas eram infantis. Todas o chamavam de pai e ele sentia diversas mãos tentando o segurar.
— Me larguem, seus pestinhas. EU TEREI A MINHA VINGANÇA.
Um grande tornado de areia estava sendo criado ao redor dos Cavaleiros e um capacete de areia estava sendo criado ao redor do rosto do Ramsés e ele possuía chifres no topo e dentes afiados na boca.
Ramsés gritou intensamente e Charlotte sentia sua vitalidade desaparecendo rapidamente.
— VINGANÇA. VINGANÇA. VINGANÇA. VINGANÇA.
— Chega, Ramsés — disse uma voz masculina.
Ramsés foi levado para um mundo totalmente branco e ao redor dele havia diversos corpos infantis transparentes tentando o segurar e o abraçar. A única coisa que não era branca e era visível para ele era o seu irmão Moisés.
— Ramsés, você não precisa disso. Pare com essa loucura.
Ramsés num ato de fúria, impulsionou-se para frente e desferiu diversos golpes em Moisés. A cada golpe que ele dava, lágrimas caíam de seu rosto.
— Por que você me abandonou, Moisés? Por que você tinha que fazer aquilo? Podia ter sido qualquer um, mas por que o Deus Hebreu tinha que te escolher?
— Eu tinha que fazer aquilo. Não tinha o objetivo de matar o Amenofis ou fazer você sofrer, mas eu não podia deixar mais o meu povo sofrer nas mãos dos egípcios.
— Não era para nada disso ter acontecido. Eu só queria que você continuasse ao meu lado como sempre esteve.
— Me desculpe, Ramsés. Espero que possa me perdoar.
Moisés abraçou bem forte o Ramsés. O faraó olhou para trás e sentiu mais alguém o abraçando.
— Por favor, pai. Perdoe o tio Moisés e voltem a ser amigos. Não briguem por minha causa.
— Amenofis?!
— Sim, papai.
Amenofis começou a ganhar forma e ele possuí os olhos e o rosto do pai e usava uma bermuda branca com uma sandália marrom.
Ramsés soltou sua espada e abraçou os dois e começou a chorar. Ele sentiu várias crianças o abraçando e aos poucos elas foram ganhando forma e ele percebeu que eram os seus filhos.
— Me perdoem, meus filhos e irmão. Eu nunca mais irei perder vocês de novo e prometo que sempre iremos ficar juntos.
— Sim, papai — disseram as crianças.
— Com certeza, meu irmão — disse Moisés.
No Vale dos Reis a armadura de areia de Ramsés foi se desfazendo aos poucos e Charlotte viu lágrimas nos olhos dele junto de um sorriso de felicidade.
Osíris olhou desesperado e Ixquimilli soltou o maior sorriso que conseguia naquele momento.
O corpo de Ramsés começou a virar areia aos poucos.
— Parece que eu perdi, não é mesmo?! Me desculpe por qualquer problema que eu causei a você, Charlotte. Eu lhe desejo boa sorte aos confrontos que viram e lembre-se de lutar por aquilo que você achar correto, pois eu achei o que estava procurando e não tenho mais motivos para lutar.
Charlotte não estava entendo o que estava acontecendo naquele momento, só sabia que seu oponente estava desaparecendo.
— Adeus, Cavaleira das Revoluções.
Ramsés transformou-se totalmente em areia e foi levado pelos ventos do vale.
— A VITÓRIA É DA CAVALEIRA DAS REVOLUÇÕES. CHARLOTTE CORDAY — disse o Arcanjo Gabriel.
Ixquimilli gritou de emoção e Osíris com suas mãos quebrou a sua poltrona.
“ Como eu fui perder? Eu, o grande Osíris. Isso é inaceitável”
Ixquimilli pulou da arquibancada e foi na direção do meio da arena.
“ Eu venci?!”, pensou Charlotte.
As adagas que estavam na sua mãos desapareceram e ela caiu lentamente.
Charlotte, rapidamente, foi teletransportada à arena e caiu nos braços de Ixquimilli.
— Você lutou bem, minha Cavaleira.
Ixquimilli correu na direção da enfermaria com Charlotte em seus braços.
Osíris pulou da arquibancada e caiu na frente de Ixquimilli.
— Solte ela agora, Ixquimilli. Eu irei matar essa pecadora.
— Saia da frente, Osíris. Preciso salvar a vida dela, não tenho tempo para suas idiotices.
— Idiotices?! Eu irei te mostrar elas.
Osíris criou uma espada na sua mão direita e quando ia atingir os dois. Os arcanjos Gabriel, Rafael e Uriel apareceram ao redor do deus com uma espada luminosa, um machado e uma maça respectivamente.
— Recomendo você largar sua arma, senhor Osíris — disse Gabriel.
— Tente se mexer, que eu arranco seu braço agora — disse Rafael.
— Vamos matar logo ele. Sua vida não é tão importante assim para o deixar vivo — disse Uriel.
— Quem vocês pensam que são, seus meros arcanjos?!
— CHEGA — disse uma voz masculina rouca.
Osíris e os arcanjos foram jogados no chão por um grande pressão.
Os telespectadores da arena logo se ajoelharam e suaram frio. Todos sabiam que aquela voz era do Supremo.
— Eu criei esse torneio para evitar mortes dos seres divinos, mas se continuarem com isso eu farei uma exceção para vocês e os matarei.
A pressão sobre Osíris e os arcanjos aumentou e eles cuspiram sangue.
— Mestre, o senhor irá mata-los assim. Por favor, reconsidere sua decisão — disse Ixquimilli.
Então, a pressão sobre eles sumiu e os que estavam no chão puderam se levantar com dificuldade.
— Osíris, venha ao meu quarto e irei lhe dar uma punição adequada e os arcanjos, continuem normalmente com a competição. Contudo, se haver mais algum problema ou interrupção que interfira nesse torneio, eu mesmo cuidarei da situação. Ninguém deve interromper um evento sagrado.
Osíris pressionou com força os seus lábios. Os arcanjos se ajoelharam e Ixquimilli voltou a correr na direção da enfermaria.
— Não morra, Charlotte. Eu preciso de você viva, então viva por mim e por sua vingança.
Charlotte, lentamente, fechou os seus olhos.
Ixquimilli chegou na enfermaria e chutou a porta com extrema força. As enfermeiras se assustaram.
— Por favor, ajudem a minha Cavaleira.
As enfermeiras correram na direção de Ixquimilli e pegaram a Charlotte de seus braços e a colocaram em uma maca e em seguida começaram o seu tratamento.
Leônidas que estava na maca ao lado, estava cheio de bandagens e uma enorme no seu peito em formato de X.
“ Não ouse morrer, Cavaleira das Revoluções. Não irei aceitar uma vitória desse jeito”, pensou o espartano.
No topo da arena um arcanjo olhava a situação em que seus irmãos e Osíris se encontravam.
— Malditos, deuses. Sempre achando que podem fazer o que quiserem e quando quiserem. Eu irei ganhar essa competição de uma vez por todas com a minha Cavaleira e me levarei ao topo junto de meus irmãos — disse o Arcanjo Miguel apertando sua mão com extrema força.
— Meu senhor, esta tudo bem? — disse uma voz feminina.
Miguel logo voltou a ter postura e virou-se na direção da voz.
— Está tudo bem, minha Cavaleira.
A Cavaleira se ajoelhou.
— Ok, meu senhor. Estarei aqui para o que o senhor precisar e juro alcançar o seu desejo.
— Perfeito, assim espero, Joana D’Arc.
Continua….