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Uma Rotina Escolar Comum Depois do Apocalipse - Capítulo 39

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  3. Capítulo 39 - Runas e vibrador
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Runas e vibrador

Tendo uma ideia melhor de tudo, Taka foi imediatamente tentar examinar a garota demi-humana que ainda estava desmaiada. Enquanto isso, Shiori conferiu os pertences e a carteira dela, com isso descobriu seu nome: Allen. Além disso, Taka garantiu que não houvessem roubos, por isso a baixinha saiu de mãos vazias.

Mas o nome foi o máximo que conseguiram, Allen continuava desmaiada, por mais que as runas usadas nela fossem desativadas, o estrago já estava feito. Sem contar que o instrumento que usaram não eram só runas, também havia um componente alquimico naquilo tudo.

— Ou seja, você não pode fazer nada. — Como se olhando para uma criança inútil, Shiori comentou após receber uma longa explicação da situação em geral e do porque Taka era impotente.

— Bem, se eu tivesse uma amostra do composto que usaram para fazer a lavagem cerebral talvez conseguisse, mas alquimia não é minha especialidade, então não garanto nada.

— Ou seja, você não consegue fazer nada.

— Não é bem assim, é só que…

— Enfim, vou ligar para algumas pessoas que conheço, pode deixar comigo, arrumo alguém que consegue salvar ela… provavelmente. — Shiro colocou a mão no ombro do derrotado Taka e deu um olhar de superioridade.

Um pouco frustrada, o garoto ainda agradeceu a ajuda e os dois levaram Allen para outro quarto, lá a deixaram deitada na cama, não parecia que ela acordaria tão cedo de qualquer forma.

 Então, enquanto vasculhavam as coisas do calvo, Shiori foi mexer na sua carteira e, ao tentar abri-la, o objeto explodiu por si mesmo. Por sorte ela conseguiu criar uma barreira a tempo, mas a explosão foi forte o suficiente para criar um barulhão e chamar atenção de Taka.

— Idiota, te disse para nã sair mexendo nas coisas sozinhas! — O garoto deu um soquinho na cabeça da idiota. Então ele se virou para o corpo do gordo e focou mana nos seus olhos, com isso ele podia ver todas as runas que estavam espalhadas por ali. — Tome cuidado, esse cara preparou várias armadilhas que podem ser ativadas depois da sua morte.

Shiori fez biquinho com toda a situação. — Buu! Por que essas coisas funcionam mesmo depois que ele morreu? Que saco!

— Bem, uma runa é que nem um programa de computador, contando que sejam abastecidas com mana, elas vão seguir certas instruções. Tipo, mesmo se eu morrer, meu celular vai continuar funcionando, o conceito é o mesmo. Por isso mesmo, não saia mexendo nas coisas que nem uma idiota! 

— Tá, tá… — Como uma criança que perdeu seu brinquedo, ela fez ainda mais biquinho. — Que saco, agora tenho que ficar te esperando só por causa desses desenhinhos chatos! — Ela murmurou reclamando.

— Ei! Não são desenhinhos, são runas! E elas são muito legais! — Defendendo seu peixe, Taka ficou bem irritado ao ter seu poder zoado.

Shiori deu de ombros e argumentou que, se fossem tão úteis, seriam usadas na guerra ou no dia a dia. Além disso, ela se levantou e fez uma bola de fogo gigante, depois disse que as runas, além de fracas, eram chatas, porque não dava para destruir coisas com elas.

— Não é bem assim! Eu poderia fazer uma runa avançada que destruiria uma cidade inteira e ainda poderia ser programada para só se ativar no momento certo, sabia? Ou até mesmo uma runa que pode, instantaneamente, matar qualquer pessoa. Na verdade, posso, teoricamente, até criar um humano artificial feito de mana! — Querendo provar seu ponto, Taka exagerou um pouquinho nas possibilidades e também se levantou.

— Sério? — Empolgada, Shiori se aproximou como um cachorro que, após um dia inteiro sem vê-lo, pula no dono feliz. — Me mostra.

— Calma aí, não vou destruir uma cidade só para isso e… — falando bem mais baixo prosseguiu — precisaria de, tipo, umas 10.000 vezes, ou mais, a quantidade de mana que a Hina tem para fazer isso. 

— Ou seja, é inútil. — Em um instante, a garota, excitada com a possibilidade de destruição mundial, murchou.

— Não é bem assim, entre ser completamente inútil ou ser extremamente foda, existem muitas outras possibidades, não seja tão 8 ou 80! — Taka se pressionou contra Shiori tentando a derrubar de raiva, o que ela respondeu empurrando ele também, e, logo, estavam “lutando”.

Bem, praticando a refinada arte marcial de agarrar a mão um do outro e se empurrarem, os dois se enfrentaram. Além disso, aconteciam eventuais cabeçadas, mas isso era tudo. E, sendo os dois bem fraquinhos, ninguém conseguia tomar a frente naquele combate mortal.

Então, em meio aquele caos, Taka teve uma boa ideia de como provar que runas eram, na verdade, muito fodas. Ele se separou da briga um pouco e fez, com mana, rapidamente um desenho na própria mão e disse:

— Vou te mostrar algo que vai adorar, mas pode abaixar sua barreira natural para isso, por favor? — Se curvando levemente, implorou. 

A propósito, a barreira natural é só a quantidade de mana que todas as pessoas tinham em volta do seu corpo. Era também o que basicamente impossibilitava as magias de ataque mental ou ilusão, afinal, essas, normalmente exigiam controle fino de mana, mas magias tão delicadas, acabavam facilmente barradas pela barreira natural de alguém, mesmo a pessoa estando desatenta. Por outro lado, se colocasse mana demais na sua ilusão, perderia o controle dela e a magia iria se desfazer ou algo do tipo.

— O que pretende fazer comigo? — Shiori recuou um pouco e escondeu os peitos com os braços, insinuando, com certa razão, que Taka era um pervertido.

Apesar do ato, ela logo riu e abaixou a barreira. Aos trancos e barrancos e em meio a muita idiotice, os dois tinham uma confiança mútua, por mais que se sacaneassem o tempo todo. No fim, ela julgou, só de olhar nos olhos do garoto, que não seria nada perigoso e aceitou.

Então, assim que o jovem a tocou, ela sentiu uma sensação estranha por todo o seu corpo. Em seguida, ela não resistiu e soltou um leve e abafado gemido, enquanto seu corpo se contorcia um pouco. 

Sentindo que as coisas seriam problemáticas se continuasse fazendo aquilo por muito tempo, Taka se afastou um pouco. Então deu um olhar sorridente de superioridade e perguntou:

— O que achou?

— Mal! Po-por que parou? — Toda envergonhada, a garota questionou mais se arrependeu do que disse ogo depois. — Não é bem assim, é só que que… Porra! Como fazer isso?

— Segredo?

— Droga! Droga! Por que não vendem algo do tipo no sex shop? — Shiori, que conhecia quase todos os produtos da referida loja, estava bastante frustrada.

— Bem, é tecnologia élfica, humanos são proibidos de sequer saber que isso existe, além do mais essa runa é uma criação pessoal minha, é minha obra prima!

Taka apontou para o céu e eu um girinho rídiculo, ele estava realmente confiante na sua criação. Para a sorte dele, a pessoa para quem mostrou era uma das poucas que, ao invés de olhar de nojo, lhe deu um olhar de admiração por aquela invenção.

— Me ensina a fazer isso?

— Nunca! Mas se admitir que runas são incríveis, posso instalar essa Runa em um vibrador seu.

— Sério? — Shiori ficou honestamente empolgada com a ideia, muito mais do que o próprio Taka esperava. — Sim, eu aceito, runa não muito melhores do que magias chatas que só explodem coisas.

Entre sexo e destruição em massa, para sorte da humanidade, Shiori gostava mais do primeiro. Assim, tudo foi definido e, de forma idiota, Taka ganhou a discussão.

— Só uma coisa, me prometa que não vai contar isso a ninguém, ok? — Por fim, Taka lembrou que runas avançadas eram secretas e ele não podia sair distribuindo para as pessoas.

— Prometo! — Shiro abriu um lindo sorriso, um sorriso que dizia claramente: “isso vai estar no jornal amanhã”.

— Estou falando sério, se o Yan descobrir sobre isso, ele vai me dar aquele olhar de desprezo e vou ter que ouvir horas de sermão, você sabe como é ruim ouvir o sermão do Yan?

— E por que eu te daria sermão? Que merda está fazendo dessa vez? — De repente, um elfo surgiu atrás do Taka e fez cafuné na sua cabeça ao mesmo tempo que esmagava o crânio dele.

“Fudeu” tudo que Taka podia pensar era isso.

 

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