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Trupe Elemental - Capítulo 78

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  3. Capítulo 78 - Intrigas
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Aos poucos, o nascer do Sol clareava os arredores da selva, a grande batalha havia terminado, e o que restava agora eram somente dúvidas e intrigas. Entre John e Mary a linha de sua confiança que já não estava boa, começou a ruir diante de tudo aquilo.

— É melhor você ter uma boa explicação para isso tudo, Mary! Pode começar removendo essa barreira fútil que você ergueu para nos camuflar do restante do nosso grupo. Não estou gostando do rumo das coisas. — Disse John.
— É claro… farei isso. Acho que lhe devo isso. — Ela respondeu.

A barreira mágica imposta em segredo por Mary foi desfeita, isso permitiu que o restante do grupo finalmente os encontrasse. Eles dois sabiam que se contassem a verdade, iriam causar certa desconfiança com o restante, dito isso, Mary e John em uma troca de olhares, decidiram encobrir a verdade por trás daquele evento.

— Eles estão aqui! Venham! — Dizia Ryutisuji, entre os arbustos, quando os viu.

Alguns segundos se passaram e rapidamente eles chegaram até onde John estava junto de Mary e Matt. O restante do grupo, ainda estava confuso do por que não haviam conseguido encontrá-los antes. Tentando desviar do assunto, Mary disse que Rafflesia havia erguido uma barreira que os camuflou durante a batalha, o que era na verdade uma grande mentira.

— Pelos deuses! O que aconteceu por aqui?! Vocês estão acabados! Ugh… esse fedor está me matando, o que é isso? — Tay perguntou.
— Não se preocupe. Está tudo bem agora. Nós apenas… tivemos algumas complicações com o Rafflesia, nada além disso. — John respondeu.
— Então essa “coisa” é o Rafflesia. Bem mais assustador do que mostrado no livro. Fico feliz que não tenham se machucado mais do que isso. — Disse Sarah.

— Hum, é. Eu e Mary, de certa forma conseguimos. Mas não posso dizer o mesmo para o Matt. Ele está gravemente ferido e precisa de cuidado médico, AGORA! Se não fosse por ele, talvez teríamos perdido essa luta. — Disse John.
— Deixe-me vê-lo! Eu tenho algumas poções comigo. — Jesse comentou.

Jesse correu até Matt para ajudá-lo. Ela limpou seus ferimentos, e fez algumas bandagens para parar o sangramento. Infelizmente para Matt, sua visão no olho esquerdo foi prejudicada para sempre. Ele ainda permanecia paralisado devido ao veneno de Rafflesia, e nenhuma das poções estava surtindo efeito.

— Ah…! Não adianta, meus remédios não irão funcionar. A situação dele é muito pior do que eu estava esperando. Parece que há um veneno poderoso correndo pelo corpo dele. — Jesse explicou.
— Do que está falando? O antídoto está bem ali. — Disse Mary, apontando para o líquido que escorria da grande flor que ficava na cabeça de Rafflesia.

Dito isso, Mary recolheu um pouco do líquido e colocou em um frasco, misturando com algumas outras poções que ela tinha, criando o que seria o antídoto. Isso acabou gerando ainda mais desconfiança por parte de John, que logo se perguntou como ela sabia um jeito de criar um antídoto para o veneno de Rafflesia, que muitos estudiosos diziam ser incurável.

Mary entregou o frasco com o antídoto para Jesse, com isso ela derramou parte dele na boca de Matt, que segundos depois se contorceu brevemente e abriu seus olhos novamente, depois de tanto tempo apagado. Ele ainda estava um pouco atordoado, sua visão embaçada, mas já podia sentir novamente seu corpo. O que Matt mais estranhou foi que estava apenas enxergando de um lado.

— Nós… vencemos? — Ele perguntou, ainda ofegante.
— Sim. Nós vencemos. Está tudo bem agora Matt, estamos aqui por você. Vá com calma, o antídoto ainda está fazendo efeito…  — Mary respondeu.

Eles decidem descansar ainda mais um pouco, para que os três pudessem se recuperar melhor dos ferimentos da batalha, e para que Matt pudesse ter um tempo para se reerguer e colocar seus pensamentos no lugar, já que sua vida havia mudado para sempre agora. A debilitação de sua visão o afetou muito.

— Humph. Sendo sincero, ainda é muito estranho como nós não conseguimos achar vocês três antes. Nós vimos o sinal de fogo no céu, e logo corremos para encontrá-los, mas sempre que estávamos próximos, parecia que vocês corriam da gente, como se a distância nunca diminuísse. — Disse Tay.
— Eu concordo com o Tay. E quando finalmente encontramos vocês, bum! A luta já havia acabado. Sequer fizemos algo. Eu apreciaria muito se pudessem dizer o que aconteceu mais detalhadamente, estou bastante curioso. — Ryutisuji comentou.
— É claro. Podemos falar sobre isso sim… — John respondeu, relutante.

— John! Posso falar com você um minuto em particular? — Mary perguntou.

Para manter as aparências, John disse que sim sem fazer muito alarde, pediu licença aos outros e se distanciou um pouco junto de Mary para conversarem a sós. Longe dos outros, ambos voltaram às suas expressões anteriores, deixando de lado as mentiras que contaram para o restante do grupo.

— E então o que você quer saber? Aliás, com quem eu estou me dirigindo neste exato momento? — Mary perguntou.
— Não é a sua marionete, nem mesmo o John. Eu quero que você diga tudo que sabe e o que está pretendendo com esse seu showzinho. — John respondeu.
— Eu entendi. Então é VOCÊ que está aqui. — Ela disse.

— Eu temia que você fosse libertado quando fiz aquilo com John, lá na cidade. Eu acertei, aqui está você, a raiz do problema. — Disse Mary.
— Hã? Eu acho muito engraçado como você se porta como a heroína da história, quando na verdade é a vilã. Se não fosse essa sua atitude ridícula, nada disso teria acontecido. E eu digo mais, talvez Matt não tivesse perdido parte da visão. Mas pelo visto, você apenas nos vê como cobaias. — John respondeu.

— Não é isso. Não É ISSO! Você está colocando palavras na minha boca. — Ela disse.
— Então o que é? Você acha que essa foi a melhor escolha? A melhor solução que podia encontrar? Primeiro você fugiu da gente, indo atrás daquele monstro, e quando aparece novamente, veja só, traz consigo outro monstro. Um ainda mais forte que o anterior, causando grandes perdas. Você sabia que Rafflesia estava de fato na selva, sabia exatamente onde ele estava, mas preferiu ficar calada. — Dizia John.
— Eu queria ver o que ia acontecer com vocês dois. Eu admito, foi egoísta da minha parte, não precisa me dizer. — Mary respondeu.

— Humph. Haha, você diz querer ajudar John, mas na verdade quer que sua marionete tome o lugar dele, o meu lugar. Mas isso não vai acontecer, pelo simples motivo que eu posso assumir o lugar dele quando eu quiser. Eles dois acreditam que me tem sob controle, mas não é bem assim. — Disse John.
— Quando eu quiser sair daqui, eu vou. Só não fiz isso ainda porque tenho meus motivos, e um deles é que não posso quebrar essa casca vazia. — Completou.
— Casca vazia? O que é isso? — Mary perguntou.

— Não se faça de tonta, Rosemary. Você sabe muito bem do que estou falando, você mesmo disse isso à ele quando a marionete surgiu. Um corpo e três mentes, batalhando entre si para ver quem será a vencedora. O que vocês não sabem é que quanto mais o John usa o poder da Usurpadora ele está entregando parte do seu tempo de vida à mim. Isso vai matá-lo uma hora ou outra. E o que você fez para impedir isso? Exatamente, absolutamente nada. — John explicou.
— Ao invés de fazer algo de verdade para seus amigos, você prefere usá-los em seus experimentos nada ortodoxos e por puro prazer. — Completou.
— Você tem razão, eu deveria fazer algo. Te eliminar deste mundo e devolver esta casca vazia que você chama para o verdadeiro dono, como ele havia pedido. Sua língua é bem afiada para um parasita. — Mary respondeu.

— Ha! Diga o que quiser sobre mim. Mas você não pode me derrotar, nem mesmo derrotar o John. Sabes muito bem disso. É como John mesmo disse no passado para você, se lembra? “Matar gente é um péssimo hábito, mas eu não consigo parar.” Esperta do jeito que você é, é só juntar as peças que você chegará no resultado que estou tentando te dizer. — Disse John.
— Você… você é a voz que o aflige! Ainda tem coragem de me dizer isso? Depois de tudo que você o fez sofrer? — Mary perguntou.
— Talvez sim, talvez não. E mesmo que você diga isso para ele, eu duvido que ele acredite nas suas palavras, ainda mais depois do que aconteceu naquele dia, e no dia de hoje. Acha mesmo que alguém confia plenamente em você? — John perguntou.

— Eu ainda vou achar um jeito de acabar com você. Eu vou salvá-lo de si mesmo, e das coisas que o perturbam, você é a raiz do mal! — Disse Mary, convicta.
— Boa sorte, Mary. Sem mim, o John morre e você perde. — John respondeu.

A conversa entre os dois tomavam rumos mais caóticos, a ponto de ambos quererem lutar entre si, Mary não estava contente em ter que lidar com aquela pessoa, e ela também não estava nem um pouco com as ações que Mary vem tomando. Com isso, ele cita algo que deixa Mary com um aperto na garganta.

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