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Trupe Elemental - Capítulo 58

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  3. Capítulo 58 - Empecilho
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Após Sarah chamar de volta Ryutisuji, Matt e o governador, com todos novamente reunidos nos aposentos de Mary, eles revisam mais uma vez o plano que haviam traçado e compartilham entre si as informações que conseguiram obter naquele meio tempo, com base no que encontraram nos livros e outras fontes. Eles se sentam em torno da mesa para discutirem o restante.

— E então? Quando é que vamos partir? — Ryutisuji perguntou.
— Hum… para ser sincero, eu estava pensando amanhã bem cedo. Provavelmente chegaríamos lá pelo anoitecer, só iremos precisar montar um acampamento e depois continuaríamos a viagem pela manhã. — Tay respondeu.
— Estão todos de acordo? Se não, podemos discutir um planejamento melhor, toda sugestão é bem-vinda. — Disse Tay.

Nenhum deles apresenta objeções e parecem concordar com Tay, exceto por John, que não estava prestando atenção na conversa e não o ouviu falar. Mary ao olhar para ele, percebeu que em todo o momento da discussão, ele estava observando o retrato de Rafflesia estampado no livro.

— E quanto a você, John? Tudo bem se for assim? — Mary pergunta.

John rapidamente retorna a si, olhando para todos em sua volta, e sem pensar muito responde a pergunta feita por Mary.

— Ah… é. Não há problema algum, se todos vocês concordam, para mim está ótimo que seja assim… — John respondeu.

— Eu creio que posso ajudá-los com algo a mais ainda. Se tudo der certo, conseguirei providenciar algumas carruagens para levá-los até o despenhadeiro que faz fronteira com a selva. — Disse o governador.
— Isso é ótimo, se conseguir vai nos poupar bastante tempo, Weiss. Me avise imediatamente se puder. — Mary respondeu.
— É claro que sim, senhorita Mary. Não a deixarei esperando! — Disse Weiss.

Com tudo decidido, Tay se levanta e faz um breve discurso, para motivar a todos, dizendo que o sucesso desta jornada depende da colaboração de todos, e de que não podem deixar que a destruição de Trópico de Kraken tenha sido em vão. Isso acaba animando a todos, que passam a se sentir mais confiantes.
Apesar de tudo, Matt diz que está “cansado” de toda essa conversa e que precisa dormir um pouco, eles riem mas acabam concordando. O governador diz que, dada a hora, talvez já deve haver um lugar para que todos possam ter uma noite tranquila, não seria a melhor cama que teriam, mas que teriam alguma para descansar.
Subindo as escadas para fora dos aposentos de Mary, eles são surpreendidos por um guarda da cidade, que diz ter uma importante mensagem para repassar ao governador.

— Senhor governador! Venho trazer uma mensagem urgente para o senhor, da unidade de reconhecimento! — Disse o guarda, ansioso.
— Haha… tenha calma, meu jovem. Não estou com pressa, diga devagar o que aconteceu exatamente. — O governador respondeu.
— Sim, senhor! Minhas sinceras desculpas. A mensagem que trago é que nossa unidade de reconhecimento avistou uma grande tempestade de areia ao sul, repleta de vermes da areia. Além disso, eles têm uma grande chance de atingir uma parte de nossa cidade! Como devemos prosseguir, senhor? — O guarda perguntou.

— Uma tempestade de areia, você diz? Hmph, já faz um tempo que não enfrentamos uma… Muito bem, mande que os conjuradores ergam uma barreira em torno da cidade e mantenha os soldados próximos da região da tempestade em alerta, caso os monstros apareçam.  — Disse o governador.
— Além disso, por quanto tempo essa tempestade vai perdurar? — Perguntou.

— Fui informado por eles que, pela densidade da tempestade, talvez ela dure até o próximo anoitecer, senhor. — O guarda respondeu.
— Tudo bem, darei novas ordens caso necessário, agora vá. — Disse o governador.
— Sim, senhor! Aguardo suas instruções! — O guarda respondeu, se retirando.

Ao ouvir as palavras do guarda, Tay as analisou e percebeu que a tempestade mencionada, estava na direção do despenhadeiro que faz fronteira com as Selvas Ardilosas, e que isso poderia atrapalhar a jornada deles.

— Ei, ele disse que a tempestade está ao sul daqui, não é? Ele também disse que a previsão é que ela termine no anoitecer de amanhã! Isso vai nos atrapalhar um pouco, teremos que partir depois de amanhã no caso de quisermos chegar lá pela parte da noite. — Disse Tay.
— Você está certo. Mas lamento dizer que esperar seja nossa melhor opção. Acredite em mim, não irão querer enfrentar monstros em meio a uma tempestade de areia onde sua visão é quase nula. — Mary comentou.
— Ela tem razão! Eu mesmo já lutei contra alguns desses vermes uma vez, e devo dizer que, além de nojentos são bem fortes quando não se pode prever seus movimentos. — Disse Matt.

— Droga… estava tudo tão bem planejado. Acho que nem tudo são flores, não é mesmo? — Disse Tay. — Certo então, vamos partir depois amanhã. — Completou.
— Heh, não fica assim, é melhor que vamos ter um tempinho para nos preparar melhor, e eu também vou poder preparar algumas coisas extras. — Jesse respondeu.

O governador mais uma vez menciona que irá levá-los até um lugar para que possam descansar. Eles então se despedem de Mary e se retiram, exceto por John, que permanece junto a ela. Sarah então o questiona.

— John? Você não vem? — Sarah perguntou.
— Ah, podem ir sem mim, eu preciso conversar algumas coisas com a Mary, encontro com vocês pela manhã. — John respondeu.
— Oh? Ótimo então, eu também preciso conversar contigo. — Mary respondeu.

Após o restante do grupo ir embora, John e Mary retornam para os aposentos, onde iniciam sua conversa.

— Você primeiro. O que você quer falar comigo? — John pergunta.
— Hum. Tem certeza? Eu posso ouvir o que tens a dizer antes, e depois você ouve o que tenho para falar. Mas se insistir eu irei primeiro. — Mary respondeu.
— Comece logo. — Disse John.

Mary recolhe os livros e os pergaminhos que haviam sido usados anteriormente e os coloca de volta na estante, enquanto arruma seus aposentos, ela inicia a conversa.

— Tudo bem, vou ser direta com você. Não quero que você vá para as Selvas Ardilosas. Fique aqui na cidade. — Disse Mary.
— O quê? Eu não devo ter ouvido direito. — John respondeu.
— E por acaso eu gaguejei? Foi exatamente o que você ouviu. Não quero que você participe desta campanha até lá. — Mary retrucou.

— Haha. Impossível, não vai dar, Mary. Eu irei, eu estou aqui por que quero. Eu prometi para eles que os ajudaria, assim como me ajudaram! — Disse John.
— Olhe para si mesmo, John. Você mal consegue andar sem ajuda. Está gravemente ferido da última batalha, acha mesmo que vai se virar lá caso algo aconteça? Sim, tudo bem, todos nós podemos te proteger, mas é realmente isso que você quer? Desde que você chegou aqui, eu notei algo diferente. — Mary respondeu.
— Você foi derrotado de novo. E isso te deixou aflito, não é? — Completou.

— Hã? O que isso tem a ver? Esses ferimentos não são nada! Eu vou estar bem até lá, pode apostar que sim! — Disse John.
— Não estou duvidando de você, John. Na verdade, eu estou preocupada. Da para ver em seus olhos, você clama pela emoção da batalha, mas tem medo de perder novamente, tem medo de ser um fardo para eles, não é? — Mary perguntou.

John permanece em silêncio, ouvindo o que Mary tem para dizer, ele se irrita mas não consegue dizer nada, pois sabe que ela tem razão.

— E como você tem tanta certeza disso? Como?! — John perguntou.
— Sempre foi assim, não foi? Você detestava perder, e sempre que isso acontecia, fazia questão de treinar até superar quem o derrotou. Parece que isso perdurou em você, mesmo tendo se tornado algo diferente… — Mary respondeu.
— Me diga, você não contou sobre isso para eles? Nenhum deles sequer mencionou isso, ou te vêem diferente, o que eles pensariam, John? O que eles pensariam ao saber que seu “amigo” na verdade é apenas um boneco controlado por uma força superior? — Mary perguntou de novo.

— A Sarah… ela sabe. Mas não contamos para o resto deles ainda. Ugh, Matt também deve ter percebido isso e ficou quieto, se não ele já teria dito algo. Eu irei conversar com eles sobre isso, mas ainda não é a hora. — Disse John.
— Te ajudar? Você sequer levou a sério o que eu disse, e agora quer minha ajuda?  — Mary perguntou.
— Preciso de você, Mary! Preciso que… desfaça o selo de minhas habilidades! — John respondeu.

Mary se espantou ao ouvir o que John disse. A tensão entre eles aumentou, e ambos ficaram em silêncio. Ela sabia que aquele pedido era verdadeiro, e não pertencia a “ele”.

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