The Sage's Quest - Capítulo 5
Quando o chefe da guarda acaba de falar, os funcionários ficam tensos e todo o ambiente fica imerso em um profundo silêncio que dura quase 1 minuto até que Kai se levanta e resolve quebrar o silêncio.
— Estamos sob ataque? — indagou Kai olhando para o comandante — O que aconteceu?
— Segundo um dos vigias,ele viu um incêndio na floresta que estava se alastrando e um grupo de indivíduos encapuzados em menor número lutando contra nossos guardas, e mesmo em menor número eles estão fazendo um estrago considerável no grupo que enviamos — respondeu o comandante cruzando os braços enquanto andava dentro do salão da torre.
— Isso não é nada bom — falou o jovem se levantando da mesa bem rapidamente — Quem vai supervisionar meu mestre?
— Não se preocupe Kai, iremos dar um jeito — respondeu a primeira funcionária da câmara se levantando: —Pode ir sem se preocupar.
Os outros que estavam sentados à mesa acenam indicando apoio e passam a se levantar junto a mulher e olham para o mago e o comandante.
— Tudo bem, obrigado pessoal —diz o jovem olhando para eles e se virando para o guarda ele diz: — Vamos!
Logo ele sai da torre junto do chefe da guarda e eles andam rumo a praça, o jovem mago estava muito preocupado com toda aquela situação. Chegando lá, eles são surpreendidos com alguns guardas carregando dois corpos e de forma bem rápida um vigia corre até o comandante e o mago que olham diretamente a ele.
— O que que aconteceu por aqui? — perguntou o chefe da guarda de braços cruzados.
— Comandante, achamos aqueles dois corpos na área da fortaleza próxima a torre onde mora Kaion, eu estava com ele na hora que um dos invasores estavam tentando escalar a muralha e avisamos para ele parar com aquilo e se render mas ele continuou tentando e assim atiramos flechas nele pois claramente nos ignorou — respondeu o vigia respirando um pouco e logo prossegue dizendo: — Mesmo muito ferido ele atingiu meu companheiro com uma pedrada no rosto fazendo ele cair da muralha e morrer, por fim, vendo que ele fez aquilo eu o executei.
— Seu idiota! Por que você executou o invasor? Poderíamos ter interrogado ele para extrair informações necessárias!!! — exclamou o comandante dando uma bofetada forte no rosto do vigia fazendo ele cair no chão com a mão no rosto, tapando o sangramento nasal.
— Se acalme, eu sei que foi um grave erro comandante, talvez consigamos capturar outros invasores —diz Kai olhando para o comandante.
O chefe da guarda se acalmou um pouco, olhou para baixo, respirou fundo e ajudou o vigia a se levantar.
— Perdão soldado, me exaltei… apenas reforce a vigilância das muralhas, principalmente na área do incêndio — falou o comandante dando um pano para o vigia estancar o sangramento.
— Sim senhor — respondeu o vigia partindo para seu posto enquanto se limpava.
Kai e o chefe da guarda andam até o grupo de guardas com os dois corpos, o vigia morto estava com sua face esmagada devido a queda, por isso seu rosto foi recém coberto por um saco preto que pingava sangue. Já o invasor estava morto com marcas de flechas em seu corpo e com uma flecha cravada profundamente em sua têmpora.
— Comandante, esse é o invasor morto…junto dele achamos essa espada aqui — falou um guarda pegando uma espada que estava junto ao corpo e a entregando nas mãos de seu superior.
— Hmm…esse metal é de alta qualidade e bem leve e me lembra certas armas que eu já vi antes —disse o chefe da guarda passando suas mãos sobre a espada e dando alguns golpes ao ar e passando a olhar para a arma buscando algum detalhe escondido.
Ao fazer isso o guarda nota algo estranho naquela arma, sua mão passa sua mão mais vezes pela superfície da espada e nota uma camada fina se descascando próximo a guarda da espada. Ao remover aquela camada, o comandante consegue ver um emblema dourado em formato de sol com um grande olho no meio e 3 palavras escritas: “Sanctum Ordins Skylean”, naquele momento o chefe da guarda acaba andando 3 passos para trás e deixando a espada cair no chão com uma expressão de choque.
— Comandante? O que houve? — perguntou Kai olhando preocupado.
— Jovem mestre, tenho uma má notícia — respondeu o chefe da guarda pegando a espada do chão e mostrando para Kai o símbolo, e assim continua falando: — Olhe por você mesmo.
O mago fica perplexo ao ver aquele símbolo, ele logo começa a olhar para a espada com um olhar demonstrando seu medo.
— Alpha mandou eles para invadir Astan? Não creio nisso! — disse Kai fechando o punho com um pouco de raiva.
— Eu suspeitei disso quando ele veio para cá aparentemente do nada, ainda sim aquele invasor estava tentando escalar a parte da muralha onde havia a Torre, de alguma forma eu não sei se o plano deles era invadir a cidade em busca dele ou apenas atiçar uma distração para algo maior — falou o chefe da guarda olhando para Kai e depois focando seu olhar para a torre.
— Droga, eu não sei o motivo de tudo isso…Astan é aliada do Sacro Império já faz mais de 800 anos, não faço ideia do motivo de eles invadirem a cidade — diz o jovem mago com a mão na cabeça, olhando para o comandante ele prossegue: — Não quero que isso termine em um conflito, se não seria nosso fim.
— Não se preocupe jovem mestre, convoquei um grande número de soldados para proteção da cidade, fora que logo daqui a pouco os 5 grupos de combate e busca irão sair para neutralizar os focos do incêndio e ir a procura dos invasores e capturar eles…é claro, isso é uma medida drástica mas necessária porém de forma mais acessível existente, mas preciso saber se essa medida será aprovada pela câmara e principalmente por você jovem mestre — disse o chefe da guarda de braços cruzados e olhando para Kai enquanto os soldados estavam ao redor.
— Hmm entendi eu acho uma boa ideia,mas tenho convocar uma reunião com os funcionários da câmara, mas antes levem o corpo do vigia e falem com os familiares dele, já com o corpo do invasor…apenas enterrem em uma vala comum no cemitério fora da cidade — falou Kai olhando para os guardas que estavam com os corpos do vigia e do invasor, ele olha para o chefe da guarda e complementa: — Leve a espada junto com você pois pode ser de importância.
Os guardas acenam e logo partem para fazer o que Kai lhes pediu, o chefe da guarda pega a espada e a coloca em outra bainha e a leva consigo. O mago e o comandante se dirigem até a torre para poder chamar os funcionários da câmara para uma reunião de emergência.
Um pouco longe dali….
O soldado ferido no combate na floresta estava por quase 1 hora andando pela floresta densa a noite enquanto escutava mais soldados de Astan ao fundo, ele passa a se arrastar em meio ao solo úmido e entre alguns arbustos de espinhos. Seu fôlego estava se esgotando a cada minuto, seu ferimento piorava e sangrava mais ainda e a visão de seus olhos ficava turva aos poucos.
Tossindo mais sangue o mesmo tenta se colocar de pé e com dificuldade passa a andar mais se esforçando muito, depois de mais alguns minutos o soldado enxerga um ponto de luz em meio às árvores, e quando ele passa a se aproximar ele nota que é uma fogueira e vê seus companheiros perto dela e também nota Alpha de pé próximo a uma mesa de madeira com mapas e alguns soldados de elite fora que o Grão-chanceler estava perto da carruagem.
O homem ferido chega até o local e acaba caindo no chão perto dali chamando atenção dos soldados que logo percebem que era um de seus aliados e partem para socorrer ele, rapidamente Alpha se aproxima.
— Uurgh….Alpha — murmurou o soldado tossindo sangue enquanto seus companheiros o deixavam deitado no chão próximo a uma tenda e pegando os materiais de primeiros socorros.
— Soldado, o que houve para estar assim? — perguntou Alpha preocupado se aproximando— Diga o que aconteceu.
— Estávamos na floresta, patrulhando próximo às muralhas e vimos um fragmento azulado que era extremamente brilhante que era provavelmente um tipo de mana vinda de uma torre na cidade….aargh…. e quando tentamos voltar para avisar o senhor um de nossos homens se acidentou ficando preso em um arbusto de espinhos…uurg..logo o lampião que estava com ele caiu no chão se rompendo e no mesmo instante o líquido inflamável se espalhou e o soldado passou a pegar fogo…urgh — dizia o soldado ferido com dificuldade enquanto tossia muito sangue, mesmo assim ele continua: — Tentamos salvar ele, mas…ugh…ele acabou morrendo enquanto as chamas se espalhavam pelo lugar lentamente…argh..e para piorar ainda veio um grupo de soldados de Astan.
Após falar isso o homem tosse muito sangue e quase desmaia, logo os outros soldados de forma bem habilidosa começam a anestesiar a região do corte e a passar uma solução em gases para desinfetar o ferimento.O soldado ferido gritar de dor enquanto um deles passa a estancar as lesões vasculares enquanto mais um ajuda a suturar o ferimento.
Depois de cerca de 45 minutos, o soldado é levado para uma tenda para descansar um pouco, depois de um longo período de tempo ele sai da tenda e se senta no lado de fora próximo a fogueira ao lado de mais alguns outros homens e ele decide continuar a contar para seu superior o que estava acontecendo cerca de horas antes.
— Então, quando veio o grupo de soldados de Astan eles olharam para o corpo de nosso companheiro em chamas e já vieram nos atacar com tudo o que tinham na extrema violência, depois eu parti pra cima deles para impedir o ataque e fui ferido mas graças a meus nobres companheiros eu pude fugir para informar o senhor o que aconteceu e poder salvar a todos das mãos daqueles assassinos covardes, era certo que queriam nos matar sem mais e sem menos — falou o soldado com um tom de voz alto e até mesmo um pouco confiante e colocando a mão sobre o peito.
“Isso está meio estranho…não creio que um grupo de Astan atacaria de forma tão imprevisível, algo está de errado….ele está mentindo, apesar de que aqueles guardas nos portões pareciam estar escondendo alguma coisa….mas isso não importa agora” pensou Alpha andando com os braços cruzados olhando para o homem, ele respira fundo e olha para a tenda com uma luz brilhando de seu elmo branco, com uma voz grave e séria ele fala: — Você pode até ter contado o que você julga ser os fatos que aconteceram mas me parece um relato muito duvidoso.
— Não…senhor e-eu a-apenas estou falando a verdade, só a verdade e nada mais além da verdade e-eu ju-juro! — diz o soldado com voz trêmula e falando de forma muito tensa.
— Ora essa claramente está mentindo…você e os outros atacaram eles primeiro, estou certo? — indagou Alpha olhando para o soldado enquanto o feixe vermelho brilhava mais..
— E…er….senhor eu não fi-fiz nada, eles vieram nos atacar enquanto tentávamos salvar nosso soldado das chamas mas ele morreu por culpa dos soldados de Astan que o mataram — responde o soldado mostrando seu nervosismo e tremendo um pouco.
— Há alguns minutos você disse que ele tinha sido vítima apenas das chamas e agora fala que ele foi morto pelos homens de Astan? Está mentindo!!! — exclamou Alpha com um feixe vermelho brilhando na frente de seu elmo o que mostrava que estava com raiva.
— N-Não senhor eu nunca mentiria para o senhor — diz o soldado mais tenso e com um olhar assustado.
— Diga a verdade! O que aconteceu naquela parte da floresta?? Por acaso seguiram meu conselho de não arranjar confusão com os soldados de Astan?!— perguntou Alpha demonstrando raiva.
— Tudo bem….eu falo — falou o homem de forma bem alta e olha para seu superior e passa a falar: — Quando os soldados apareceram eles pediram para o grupo se render e nos identificar, mas antes de qualquer resposta dos outros eu parti para cima do grupo de soldados mas um deles me feriu, e assim o restante do grupo partiram para cima deles e um combate sangrento começou, lembro de ajudar a matar um deles a escapar, por isso estou aqui.
— Seu idiota!! Você sabe o que fez?? Por sua culpa você fez parecer que estamos a invadir a cidade e fragilizando a longa relação do Império com Astan, se algo de pior acontecer a culpa será totalmente sua!! — gritou Alpha agarrando e apertando o soldado pelo pescoço enquanto o aproximava de seu elmo.
O soldado passa a sufocar tentando se soltar e logo o cavaleiro o joga no chão, Alpha respira profundamente e sua raiva passa e ao olhar para o horizonte ele nota que a fumaça do incêndio aumentava e isso o preocupa, ele pensa em enviar um grupo para ver se seus soldados estão a salvo no meio daquele incêndio mas com medo de fazer mais vítimas e pensando na situação em que estava ele decide ficar em silêncio, sentado em uma rocha.
O Grão-chanceler apenas observa o horizonte e decide voltar a ler seu livro, enquanto os outros soldados ajudam o soldado ferido a se levantar e o levam para outra parte e ficam apenas vigiando a área ao redor da clareira.
De volta a Astan….
Cerca de 15 minutos depois daquela conversa na praça, Kai estava com o comandante e os funcionários da câmara dentro da sala de reuniões da câmara da cidade, os que estavam ali, os funcionários que estavam na Torre (10 deles) junto de outros 33 em seus assentos. O jovem mago e o chefe da guarda estavam sentados próximos a eles junto a uma grande mesa com alguns livros, cálices, e pastas.
— Senhoras e Senhores, convoquei-os agora neste momento para poder informar a vocês algo que está acontecendo — diz Kai com as mãos sobre a mesa.
— Pois, diga a nós — falou um funcionário no assento 31.
— O comandante e chefe da guarda me informou de que nossa cidade está com ameaça de ser atacada por invasores, porém não são apenas saqueadores noturnos ou coisa do tipo — disse o jovem com um tom sério pegando um cálice, tomando um pouco de água e logo continuando a falar: — Eles são homens enviados por Alpha, o senhor da guerra principal e grande chefe militar e representante do Sacro Império de Skylean.
No momento a grande parte dos funcionários fica com uma expressão de choque com as palavras do jovem, e passam a discutir entre si, outros começaram a argumentar contra Kai já outros apenas questionavam o por que de ele ter afirmado que um aliado de longa data da cidade se voltasse contra eles de forma tão aleatória e repentina.
— Isso é tolice Kai, como um aliado de mais de 800 anos nosso poderia cometer tal ato tão arbitrário contra esse lugar? — indagou duramente o funcionário mais idoso que ocupava o assento 43.
— Comandante, mostre a eles a prova — diz Kai olhando para o chefe da guarda.
— Aqui está a prova — falou o comandante, pegando a outra espada desembainhando a arma e a colocando sobre a mesa.
Todos os funcionários sentados passam a olhar para a arma e notam o emblema do império, cerca de 16 deles pensam que o símbolo era falsificado devido a algumas falhas, já 15 deles estavam indecisos e 12 estavam convictos que o símbolo era de fato autêntico. Um homem mais jovem sentado na cadeira 36 pega a espada e passa a observar detalhe por detalhe, e comprova realmente que o símbolo era totalmente oficial, mesmo os mais céticos com as palavras de Kai e com a evidência pararam para pensar e tiraram suas conclusões sobre aquilo.
— Se eles realmente querem nos invadir, o que faremos jovem Kai? — indagou de forma preocupada uma mulher sentada no lugar 13.
— Comandante, diga o plano por favor que você havia organizado antes — falou o jovem olhando para o homem sentado ao seu lado.
— O que eu pensei foi em enviar nossos 5 tenentes com 20 homens do exército cada para fazer uma procura pelos invasores e os capturar, além de controlar um pequeno foco de incêndio que está aumentando de pouco em pouco. Irei orientar a eles a terem a abordagem menos agressiva possível, o jovem mestre havia aprovado mas só podemos executar esse plano com o apoio de vocês, então o que acham?
A partir dali todos os 43 passaram a discutir entre si, uma parte estava ainda discordando contra a outra e alguns se mantiveram apenas em silêncio demonstrando imparcialidade. De forma mais organizada eles fazem seus votos em secreto em uma pequena ficha e após uns minutos houve a contagem das fichas e no final a grande maioria de 30 aprovaram a ideia, 8 reprovaram e 5 decidiram ficar imparciais na decisão.
— Com aprovação da maioria, iremos executar o plano, obrigado pela presença…estão todos dispensados — falou Kai se levantando com um sorriso no rosto.
A maior parte se levantam e acenando com a cabeça passam a ir para suas outras designações, logo apenas sobram no lugar Kai, o comandante e 3 funcionários que estavam com eles antes na torre.
— Fico feliz que tenha dado tudo certo — diz o jovem respirando aliviado e andando — Agora é só partimos para a ação.
— Com certeza, vamos indo — falou o comandante olhando para ele e andando para fora da câmara.
— Jovem mestre, eu irei ver o estado do mestre Kaion enquanto você está ocupado junto ao chefe da guarda, os meus dois companheiros irão vir comigo para a torre também — disse a primeira funcionária olhando para ele com um pequeno sorriso e andando do lado de 2 colegas.
— Tudo bem, conto com vocês — falou Kai sorrindo enquanto estava se aproximando da entrada da câmara.
Após dizer isso, os 3 partem direto para a torre, e ele e o comandante vão diretamente para a praça central e guardas chamam os 5 tenentes e seus grupos de combate e busca prontos para receber as orientações de seu superior. Na torre, a primeira funcionária sobe as escadas até o quarto do velho mago e nota que ele estava inconsciente e respirando muito lentamente, a pele dele estava pálida e quando ela toca em sua testa a moça sente um leve calafrio.
“Ele está tão gelado, parece um morto…espero que isso possa ajudar” pensou a mulher tocando a testa de Kaion com sua mão que passa a brilhar um pouco — Regen!!
Naquele mesmo momento, o mago passa a respirar mais normalmente, e sua temperatura corporal passa a aumentar devagar até se estabilizar. Por mais que estivesse ainda em um estado de observação, ele começa a se sentir mais confortável e seus ferimentos melhoram um pouco.
A mulher respira aliviada ao saber que ajudou seu líder, assim ela fecha um pouco as janelas com persianas e olha novamente para o homem idoso.
“Acho que irei fazer um chá, pode ajudar ele se recuperar” pensou ela saindo do quarto e descendo as escadas.
Depois de ela sair, o corpo de Kaion passa a emanar uma aura azulada de brilho muito mais forte do que antes. Alguns ventos frios passam a chacoalhar as persianas permitindo que todo o brilho saia para o lado de fora da torre como um feixe de luz semelhante a de um farol. O feixe se estende a uma grande distância, a aura é sentida de forma mínima por todos os habitantes que guiam sua atenção para a torre.
E longe dali Alpha que estava ainda sentado um pouco longe do local onde seus homens estavam com o Grão-chanceler, começa a enxergar aquela luz azulada e forte vinda da cidade, mesmo em meio a densa vegetação na floresta ele consegue ver aquilo e logo se levanta.
“Esse brilho…vindo da torre onde mora Kaion? Espere um pouco!” pensou Alpha analisando melhor a fonte de brilho com sua visão, sua mão esquerda passa a brilhar com uma luz branca e um círculo com uma estrela de 7 pontas com uma rosa dos ventos passa a identificar de onde está vindo a luz e de quem seria ela.
— Vital Aura Scan! — falou o cavaleiro expandindo o círculo e caracteres mágicos aparecem e observando mais detalhadamente, Alpha nota que eles formaram o nome “Sage Kaion” e nesse momento ele desfaz o círculo e fecha seu punho dizendo: — Ele está aqui, na verdade sua presença data desde as 14 horas em ponto….a aura pertence definitivamente a ele….me enganaram!! — gritou Alpha dando um soco no ar criando uma forte corrente de vento e chacoalhando toda as árvores do local com ventos fortes.
Ele parte direto para a clareira e encontra todos os soldados pelo local e o Grão-chanceler de pé junto a carruagem e ao verem Alpha eles notam que o feixe vermelho estava brilhando em seu elmo branco e detalhado deixando eles um pouco tensos.
— Homens, preparem a carruagem, guardem todas as tendas e objetos que tem e se armem pois vamos resolver certos problemas no nosso plano—diz o cavaleiro com um tom de voz grave e profundo, respirando fundo, abaixando a cabeça e olhando para todos ele continua: — Vamos adentrar Astan!!!