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Passos Arcanos - Capítulo 259

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  3. Capítulo 259 - Chegada Lenta
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Índice

Quando a porta se abriu com força e Nayomi Defoul entrou batendo os pés, Orion já sabia do que se tratava.

— Por que não aceitou? Por que não aceitou se casar comigo? Meu tio fez de tudo pra te ajudar e agora você simplesmente negou? — Ela bateu na poltrona. — Me dê uma boa explicação para que eu não puxe minha espada e te corte agora, Orion Baker.

— Ei, calma, calma.

Orion deu a volta na mesa enquanto Nayomi o seguia com um rosto completamente sério.

— Ficar calma? Você está querendo que eu fique calma? — Ela puxou a espada rapidamente. — Você me negou para meu tio depois de tudo que me falou. Seus sonhos, seus medos. Eu falei da minha vida inteira para você. Eu queria estar com você.

Num único passo, a lateral da espada de Nayomi agarrou no pescoço de Orion. Ele nem estremeceu.

— Nunca te descartei ou neguei o pedido do seu tio — disse a ela. — Falei que atrairia muitos olhares indesejados. Ainda tem nobres dentro do Palácio de Vidro que não apoiam Keifor estar sendo tão trabalhada enquanto as outras foram deixadas de lado.

— Você está com medo de alguns nobres? — Ficou bem mais próxima de seu rosto. — Achei que fosse mais corajoso, Orion Baker.

— Coragem não tem nada a ver com cautela. Sua mãe sabe que eles podem começar a mandar informações valiosas para o Clero atrás de uma suposta ajuda, e temos as famílias de Vila Velha se preparando para um colapso.

Além da espada em sua garganta, Orion sentiu a mão de Nayomi agarrar seu pulso.

— Sua cabeça nunca para de pensar, não é mesmo? Sempre tão inteligente, sempre tão dedicado. — A lâmina afrouxou de sua pele, mas o aperto em seu pulso aumentou. — E ainda assim tem tempo para ficar brincando comigo.

Ela tocou seus lábios no de Orion ainda tendo a espada os separando. Aquela mulher tinha um jeito engraçado de mostrar sua revolta. Era tão calorento, com tanto toque. Sem perceber, a porta se abriu mais uma vez.

— Ah, perdão, Mestre Baker. — Poulius Qujas virou o rosto para o lado de fora. — Achei que estivesse sozinho.

Nayomi se afastou e guardou a espada.

— Estávamos apenas falando sobre negócios, senhor Qujas — respondeu ela. — Orion, se você me negar mais uma vez perante meu tio, eu juro que vou usar essa espada para cortar mais do que a nossa relação.

E sorriu, piscando os olhos.

— Vou me lembrar disso, senhora Defoul.

Poulius deu espaço para ela passar e entrou em seguida, fechando a porta.

— Posso estar errado, mas essa não é Nayomi Defoul? — Poulius seguiu Orion para perto da mesa. — Os rumores de que você rejeitou ela em casamento são realmente verdadeiros?

— Não neguei. Ainda não sou alto o suficiente para me sentar na mesa de Imperadores e Reis. Se os Defoul aceitassem um Baker sem fama e honra como parte de seu círculo pessoal, os nobres que vivem na capital deixariam de apoiar o Imperador.

— E de onde veio esse pedido de casamento?

— De Matilda Defoul, irmã de Nero. — Orion sentou-se, suspirando. — O meu atual pedido foi visto como extravagante demais, e para que eu não saísse das rédeas do Imperador, ela solicitou esse casamento como um dos requisitos.

Poulius tinha uma cara mais animada aquela manhã, e cheirava bem. Roupas novas faziam um homem elegante, e roupas cheirosas o faziam quase chegar as nuvens.

— Bom, a senhorita Nayomi não parecia muito infeliz. Mas aquela espada é mortal, pelo que soube.

— Não espero menos de uma Mestra de Armas — riu Orion. — Diga-me, aconteceu alguma coisa essa manhã para estar com um humor tão florescente?

Enfiando a mão dentro do manto esverdeado, Poulius tirou um pedaço de papel dobrado e o abriu rapidamente.

— Aqui. — Entregou a Orion. — O Velho Rei Jinx disse ter achado o lugar que Joia estava. Mas algum grupo chegou primeiro que eles. Teve muitos mortos, e eles reconheceram alguns deles como os Caninos Brancos.

Orion leu os detalhes pormenores e concordou.

— Um grupo de Feiticeiros. Os Caninos Brancos não agem só por boatos, eles tinham certeza de que os Coletores estavam lá. Diferente dos outros grupos, eles abominam as ‘refeições’ que são tiradas das cidades. Vão lá para matá-las.

— Sim, e eles acharam um lugar onde prisioneiros considerados especiais ficaram. Joia estava lá, tiveram certeza depois de um dos Caninos Brancos dizer que havia uma garota sendo levada. — Poulius respirava rápido e apontou para o papel. — Isso indica que minha filha fugiu. Ela está em algum lugar não muito longe.

— Isso é certo, mas onde ela está fica difícil sem alguém rastreando. — Orion olhou para o lado, na direção da parede e assentiu. Depois voltou para os papeis. — Pedi que alguém avisasse os Velhos Reis, e vou começar a recolher informações pelo Jornal Continental. Se Joia estiver no continente, vamos achá-la.

I

Dez corpos foram jogados num canto, cada um com uma roupa branca, como se fossem túnicas e chapeis azulados, com um pequeno véu tapando onde deveria estar os olhos e o nariz. Artrax abaixou ao lado de um deles e tocou seu pescoço, depois o pulso.

Haviam marcas invisíveis naquele homem, uma marca que o próprio Artrax não reconhecia em cadáveres fazia anos.

— Acharam mais alguma coisa? — Jinx perguntou, estando um pouco mais afastado, perto das mesas cheias de frutas e carnes ao chão, destruídas.

Um dos Arche-Magos ditou mais algumas regras aos Magos, mas recebeu uma negação de cabeça do outro canto.

— Não, senhor. Parece que está tudo aqui. Houve apenas uma única porta aberta, e tem mais corpos lá, mas fizemos a varredura completa. Nada da garota Qujas.

Jinx não relaxou os ombros e começou a caminhar até Artrax.

— Está parado ai faz tempo. O que foi?

As mãos de Artrax ainda apertavam alguns músculos dos braços e pernas do Canino Branco. E chegou até os pés, no dedo mindinho, e parou erguendo a cabeça.

— Ah. Um padrão, ele ainda não parou de fazer isso. — Artrax se pôs de pé. — Temos uma pista, vamos nos mover para o Monte Rochoso.

— Monte Rochoso é longe daqui, não tem como os fugitivos terem chegado até lá em poucos dias.

— Não vamos encontrá-los lá. Mas Antony Grimari ainda tem uma vingança a se concluir, e ele não vai deixar de buscar suas coisas.

Artrax limpou as mãos e foi para perto de um dos que foram amarrados como escravos. Cada hematoma vinha de uma noção expressiva, uma espada, uma adaga, uma magia e seu tipo, na Alquimia se aprendia muito mais do que fazer elixires.

Depois de mais três prisioneiros, ele parou.

— E então, acha que foi Antony? — Jinx não saiu de perto dele nenhum momento. — Faz anos que não ouvimos esse nome. Nenhum membro da Ordem ou dos Anciãos vai gostar de ouvir que ele está vivo.

— A única pessoa que deveria odiar essa notícia foi quem disse ter matado esse monstro. Uma década inteira de mentiras, e ele sempre fica falando que é o mais forte no domínio das magias de Vento.

Jinx não disse nada. Artrax suspirou e depois apontou para os corpos.

— Antony Grimari foi um dos alunos do Masquerati. Um usuário de Magia Única chamado ‘Dobra’. — Os corpos dos Canino Branco se incendiaram numa chama branca, Artrax o deixou queimar. — Quando se rebelou, o Masquerati mandou o Velho Rei Josias pra arrancar sua cabeça. Mas nunca tivemos uma prova concreta de que ele estava morto.

— E como sabe que ele fez isso tudo?

— Obviamente não estava sozinho. Dá pra notar que teve ajuda, e se o que seu colega disse, ele está com um grupo de usuários de Magias Únicas. Mas, o dedo mindinho. Quando Antony matava, o dedo mindinho se retorcia completamente. Era um vicio que pegou quando treinava com o Masquerati, sua marca pessoal.

O Arche-Mago mais perto se aproximou.

— Perdão por questionar, Mestre Artrax. Se Antony Grimari está vivo, então ele irá atrás do assassino do seu pai. O Mestre Josias revelou para ele antes de supostamente tê-lo matado. Agora a história muda e Antony é um monstro com um exército em mãos.

Artrax concordou firmemente.

— Campanário Verde foi o campo de batalha onde tiraram a vida de Thel Grimari. E se Josias realmente disse a verdade, então o Cardeal Gnome é o alvo. Por isso temos que ir para o Monte Rochoso.

Jinx finalmente compreendeu.

— O túmulo de seu pai.

— A última lembrança dele. E onde sua arma está guardada.

II

Martin Crons colocou os pés no acampamento de pedra e puxou a maior quantidade de ar possível para dentro dos pulmões. O sal do mar era tão forte que o fez tossir fortemente. Não lembrava da última vez que estivera em um clima tão ensolarado com brisas quentes.

A neve do Norte parecia muito mais confortável e a falta de roupas lhe deixava meio sem jeito.

— Você vai se acostumar — Wallace passou por ele. Usava as placas de metal apenas nos ombros e no cotovelo. — Aqui é sempre quente, mas se for ver por outro lado, também é sempre barulhento.

Martin e Heivor olharam para a imensa ponte de madeira. Alargava para dentro do oceano, ligada pela costa de pedra rochosa e pavimentada cheia de Cavaleiros e Magos. Além da sua extensão, sua largura também era magistral, com quase cinquenta metros.

— É tão grande. — Martin soltou um sorriso. — Vai dar pra lutar com tanta gente ao mesmo tempo. Nem vou precisar me segurar.

— Ela também tem uma composição diferente — disse Wallace ainda andando. — Os Anões fizeram um acordo para construí-la sob as Runas Justas. Então qualquer magia aplicada é absorvida. A madeira não desgasta e nem é destruída, por isso que o Clero nunca conseguiu parar a movimentação dos Elfos pra Hunos.

— Incrível. Como sabe disso tudo? — perguntou Martin ficando mais perto.

— Nós aprendemos muito sobre história nas Caldeiras. Os Baker já lutaram duas vezes aqui e ganharam as duas vezes, pretendo manter essa invencibilidade.

Alguns Cavaleiros o notaram e se aproximaram. Martin continuou fitando o imenso oceano. A ponte se perdia lá para dentro. Ele mesmo não conseguia ver o outro lado, mas o som das batalhas e também os clarões envolventes mostravam os sinais de uma batalha ocorrendo.

Focado lá, parou apenas quando chocou-se contra Wallace.

— Nós não estamos aceitando novatos. — Um dos Cavaleiros tinha uma espada larga em mãos. — Voltem para o buraco de onde vieram. É mais fácil. Não queremos recolher seus corpos da ponte.

Wallace não respondeu, e Heivor manteve-se de braços cruzados. Martin soltou uma risada abafada.

— Ele nem é Cavaleiro Mágico e age com essa autoridade toda. — Passou a frente de Wallace e encarou os três. — Sou um novato? Como poderia notar isso se esses seus olhos não enxergam nada além do seu umbigo?

— Não é um pedido — respondeu o homem. — Não estamos aceitando ninguém. E controle essa língua.

— Um mero mortal dizendo o que um Rei deveria fazer. — Martin procurou por Heivor e riu mais uma vez. — Acredita nisso? Estamos sendo enviados de volta para casa por esse grande Cavaleiro.

Wallace tocou o ombro de Martin e o puxou para o lado.

— Pare de irritá-los. Eles são parte dos Grande Cavaleiros da Ordem dos Magos. Praticamente são superiores que estão aqui desde que a Travessia foi capturada. — Ao puxar o pergaminho, jogou para o Cavaleiro. — Essa é a uma carta de Mestre Baker com aprovação dos dois Imperadores para que nos deixem passar.

O Cavaleiro de trás não gostou do que ouviu.

— Os dois Imperadores não estão presentes no momento e nem esse seu Mestre Baker. Yumo mandou voltarem, então voltem.

Um imenso estrondo ocorreu na ponte. Uma labareda giratória se formou e começou a se mover para cima dos Magos que lutavam. Houve gritos e também ordens urgentes, mas ninguém se moveu de imediato.

Wallace reagiu esticando sua mão e o machado saiu de suas costas. Primeira Trava.

As veias de seu braço dilataram. Arremessou o machado para o tufão flamejante. A arma passou cortando o ar e adentrou as distantes chamas. No instante seguinte, o calor se dispersou com a ausência das labaredas.

Ainda de braço esticado, viu o machado voltar girando e agarrar em sua palma.

— Oh. — Martin bateu palmas, excitado. — Esse é o novo Cortador de Magia que fizeram?

— Sim. — A arma era muito mais leve e maleável do que a outra. — E vem com algumas coisas novas também.

Os Magos começaram a recuar correndo e Yumo não teve tempo de admirar ou rejeitar a ajuda. Mandou os Cavaleiros que o seguiam direto para lá.

— Se querem morrer, o problema é de vocês — disse Yumo saindo. — Rendd, qual o relatório?

Um dos Magos caiu de costas, arfando. Seu peito e pernas haviam sido queimadas, e mesmo assim teve capacidade de fugir com velocidade.

— O Gigante de Joun voltou, senhor. — Sua voz era rouca. — Estão avançando. Não temos Yamagure ou Reinar para mandá-lo de volta.

— Merda. Sem os Capitães aqui vamos ser dizimados.

Wallace não esperou e olhou para trás. Martin e Heivor riam para o ponte como duas crianças esperando ansiosas para brincar no parquinho. Segurá-los ali seria desperdício.

— O que estão esperando? — Obrigou os dois a encará-lo. — Vão e tomem a ponte. Estarei logo atrás.

Martin Crons libertou uma risada do fundo de sua alma e saiu correndo na direção da borda. Heivor o seguiu. Assim que chegaram na beirada, pularam. Vendo tudo, Yumo gritou para Wallace.

— Está maluco? Eles vão morrer se forem para lá.

— Duvido muito disso.

Wallace tomou o caminho mais longo. Passou pelos Magos e Cavaleiros caídos e pisou na ponte de madeira. Alguns passaram por ele correndo, outros trombaram e caíram. Uma imensa onda sacudia a ponte e balançava violentamente entre as bordas, jogando quem pudesse para o oceano.

Assim que ela subiu na direção de Wallace, ele brandiu a arma para cima. Um corte seco repercutiu no ar, a rajada de ar rasgou a onda no meio e ela evaporou em fumaça. Numa segunda tacada, a pressão de ar para frente criou uma barreira temporária de ar que dispersou os disparos de fogo.

Wallace parou cerca de vinte metros da ligação entre a ponte e o acampamento. Abaixando seu machado, respirou fundo.

— Nenhuma magia vai passar daqui.

Yumo ainda estava com o Mago ferido quando Sandres, um dos seus subordinados chegou correndo de uma outra ponta.

— Senhor, aquele é Wallace Baker.

— E o que importa o nome dele? Vai morrer se ficar parado ali.

Sandres negou violentamente.

— Ele é o Machadeiro de Archaboom. O Capitão Rudine sempre conta que foi por causa daquele cara que ele e seu batalhão foram salvos das trincheiras. — Apontou para a arma afiada. — O Cortador de Magias é ele, senhor.

Yumo viu uma imensa quantidade de magias serem enviadas diretamente para o ponto que Wallace Baker ainda estava. Ele apenas ergueu o braço e desceu na vertical. Tão simples o movimento, mas o ar se deformou no meio do caminho e todas elas sumiram antes de tocá-lo.

Mais de uma dezenas de cânticos foram ouvidos e disparados.

— É a Artilharia Sacerdotal — alguém gritou de longe. — Se protejam.

Yumo não conseguiu correr. Ele queria observar aquele machado mais uma vez, a arma nas mãos da lenda que viveu em Archaboom. E de forma tão simplória, ele elevou o braço mais uma vez e esperou. Quando as dezenas magias dos diversos elementos se aproximaram, ele cortou o ar lentamente para baixo.

Uma fissura se abriu e uma imensa pressão expeliu tudo de volta para o oceano.

Não só Yumo, os outros Cavaleiros e Magos não emitiam um som. Chocados com que o Cavaleiro fazia, assistiram um terceiro, quarto e quinto corte. E nenhuma magia ou arte divina chegou até o acampamento.

— É a primeira vez que não escuto os Sacerdotes comemorando por um ataque direto — Sandres disse.

— Eles não estão comemorando porque não tem o que comemorar. — Yumo se levantou. — Ele tem uma arma incrível. Deve ser difícil empunhar algo tão majestoso como aquele machado.

Wallace respirou fundo. Ele olhou para o próprio machado.

— Orion deixou isso fácil demais. Nem parece que estou fazendo força. Sucção e Abstração fizeram de um machado quase que um Sumona de Classe Alta. — Balançou a cabeça, decepcionado. — Vou usar as técnicas do Urso.

Uma imenso clarão amarelo surgiu de repente na ponte.

— Cuidado — alguém avisou do acampamento. — É a ‘Esfera de Joun’.

Wallace ergueu a cabeça distraído.

— Ah, isso deve servir.

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