Crônicas de Sylrah - Capítulo 4
”O império de Karta, uma das forças mais poderosas do continente, ele é um país que fica na parte sudoeste de Sylrah e comandavam a entrada para o mar de Jade e o mar de Ferro.” — Professor Zyber
Estava no dia da primeira aula, Soge havia acordado cedo para ir para sua sala, ele havia passado no patio interno da academia para ver as suas aulas.
No dia anterior, Soge havia recebido a notícia de que a classe ele ia ficar na turma 1-G, a mesma turma que sua irmã, além de ter recebido o uniforme e os materiais para o primeiro ano.
O primeiro ano era dividido em dez turmas sendo do A ao J e naquele ano, haviam entrado trezentos alunos do primeiro ano, e foi o necessário para não superlotar as salas.
O cronograma de Soge estava dizendo que sua primeira aula seria de historia, que começaria as seis e quinze da manhã e terminaria, as oito e quinze da manhã e Soge estava adiantado, ele havia acordado as cinco e quarenta, aonde foi no refeitório comer e foi em seu quarto pegar o material.
Quando Soge entrou na sala, ela estava mais ou menos cheia e Soge iria tentar encontrar um lugar.
Os lugares, eram por bancadas, seis bancadas dividiam a sala com cada uma tendo cinco lugares e tendo no meio um espaço para a turma passar.
A sala era média, e na frente havia um quadro digital onde o professor usaria o mesmo.
Soge havia chegado com Pherb na sala de aula e eles se sentaram na fileira do meio na segunda bancada da esquerda.
Jarina, havia chegado também e estava sentada na primeira fileira da direita, com mais duas garotas que pareciam ser suas amigas e assim que ela vê Soge, ela acena para ele e Soge acena para ela também.
Quando deu seis e dezessete, o professor chegou, ele era de estatura média e tinha bastante características orientais, como olho puxado e uma pele extremamente branca.
— Bom dia alunos — Diz o professor — Sou o professor Vano e vou ser o professor de história de vocês — Diz ele sorrindo.
A turma da um oi pro professor e ele coloca suas coisas na mesa, com ele havia um tablet que parecia estar conectado com a lousa.
— Bom para começar, vou falar o conteúdo das primeiras cinco aulas — Diz o professor e pega o seu tablet e aparece na lousa o conteúdo — Nessa primeira aula, vamos falar sobre a antiguidade e nas próximas aulas, continuarei o assunto, como a mitologia de nosso continente e a chegada dos primeiros povos aqui em Sylrah.
— Certo professor — Diz todos os alunos da sala.
— Bom para começarmos, vamos falar sobre como surgiu o nosso continente — Diz o professor que colocava o primeiro slide na lousa — Por favor abram os livros na página quinze – Diz ele e os alunos pegam os livros de história e abrem na página que o professor mando — Como consta nos livros, tudo começou com o rio Marte, o grande rio que corria o nosso continente, dele surgiu Ur, o primeiro Deus, anotem por favor.
Assim que ele fala, os alunos começam a anotar o que o professor falava. O professor foi falando da história do continente, mas para não ser chato vou dar um pequeno resumo para vocês.
Ur, nasceu do Rio Marte e criou os primeiros povos, sendo eles os dragões, habitantes do céu e das ilhas Fror.
Ur, por se sentir muito solitário, pediu ao grande rio, uma esposa e o rio que concedeu, trazendo assim aos céus de Yebana, Kar, a Deusa da Fertilidade, Maternidade, Casamento e Honestidade.
Da união dos dois, nasceu Joge e Mey, o dia e a noite.
Os dragões que se sentiam dominantes no continente, pediu aos Deuses para criarem uma raça para eles governarem e Ur concedeu isso, criando os humanos, que seriam os povos governados pelos dragões.
Os primeiros dragões e humanos se uniram e criaram os povos dragões ou Khairs, que eram filhos com aparência de dragão mas corpo humanoide, nasceram quatrocentos deles pela união e depois disso, os humanos foram proibidos de se unir aos Khairs e só poderiam se unir com os outros humanos.
Os Khairs, foram procriando entre si ou com os dragões para manter o sangue puro, começaram a comandar o continente e subjugar os humanos que por existência divina foram criados para servir os Dragões.
Bom e assim foi o tempo que foi passando e foram criados os sistemas de castas e nobreza e os humanos foram servindo os Khairs e os Dragões.
Mas voltando a história, depois da primeira aula, Soge foi para as suas outras aulas, que do dia, que eram Geografia e Matemática e eles teriam essas aulas gerais só depois do próximo dia, pois nesses dois dias que eles não têm aulas gerais, eles teriam as aulas de ramos.
Quando deu meio dia, os alunos que estavam divididos em ramos foram para o refeitório tomar o almoço para depois ir para as aulas de ramos.
Soge, depois de tomar seu almoço, foi junto com o seu companheiro Pherb, para a sala de aula de seu ramo, que era infantaria.
Assim que chegaram, eles viram que a sala era da mesma forma que as outras, mas eram maiores, elas tinham vinte bancadas, onde cada fileira tinha cinco bancadas e cada bancada tinha cinco lugares e tinham quatro corredores para os alunos passarem.
Quando eles chegaram, eles tinham visto a instrutora Trinda, sentada em sua cadeira com as mãos encostadas na mesa esperando os alunos chegarem.
Assim que todos os alunos chegaram, a instrutora se levantou e tomou a frente para falar.
— Olá, meus lindos alunos — Diz Trinda — Hoje vamos aprender sobre o minério de Tirinto e a energia de Inzar – Diz ela — Acredito que todos saibam o que é o Tirinto correto?
— Mais ou menos professora — Diz uma das alunas que estavam ali.
— Bom, o Tirinto é um minério abundante em nosso mundo, ele é condutor de energia de Inzar e é muito poderoso quando bem usado, ele com a energia de Inzar causa um enorme dano ao corpo, anotem isso por favor.
Todos os alunos começam a anotar o que a instrutora falou.
— A energia Inzar é a energia concentrada gerada pelas usinas de condução e ele é bem destrutiva quando usada como munição para os robôs, naves, artilharia, transportes, armas de energia como os rifles — Diz a instrutora — Essa energia é usada também para as munições e barreiras de proteção.
— O minério, é utilizado para as armas corpo a corpo, como os dois tipos de sabres, sendo os primeiros os sabres crons, que são os maiores, como as espadas longas e os sabres trons, que são as armas curtas, como espadas curtas e adagas — Diz a instrutora — O minério também é usado para conduzir o Inzar para as flechas de bestas de repetições e bestas leves — Disse a professora anotando na lousa — Tem outras variações dos sabres, sendo eles os machados que são divididos em duas categorias, os grandes e os pequenos — Também tem várias modificações de Tirinto em outras armas, como lanças e maçãs.
Todos os alunos anotam e a professora vai falando ao passar do tempo até dar aula até que chega o horário de saída, que era três e vinte.
— Bom alunos, essa foi a aula, nos encontramos amanhã para a próxima aula, onde eu vou ensinar o estilo de luta do reino, o Lander, mas existem várias variações de Lander e eu acredito que vocês já tenham ouvido falar e amanhã nós teremos a nossa primeira aula prática sendo ela, ensinando o estilo mais comum de Lander e até amanhã – Diz Trinda se despedindo dos alunos que vão saindo aos poucos.
Soge e Pherd, vão saindo da sala e sem querer esbarram com um garoto de cabelos loiros e olhos azuis.
—Olha por onde anda! — Diz o garoto meio arrogante. — E cuidado para não esbarrar na gente novamente — Diz ele e sai com seu bando.
— Quem é esse? — Pergunta Soge.
— Draco Kierba —Diz Pher.
— Oi? – Diz Soge surpreso com a resposta — Dos Kierba? Os dragões?
— Sim, ele é o filho mais novo do patriarca — Diz Pherb que vai andando com Soge em direção aos seus quartos para guardarem os seus materiais.
— Ele é muito arrogante, não fui com a cara dele — Diz Soge — Mas não quero mexer com ele, a família dele pode causar algum mal a minha.
— Ele tem preconceito com os nobres menores, como eu — Diz Pherb passando a torre oeste com Soge para chegar no dormitório masculino.
— Quem eram aqueles do lado dele? — Pergunta Soge.
— Veros e Jonter, também são nobres dragões e são irmãos – Diz Pherb – Eles são da família Kanter.
— Os protetores do sul — Diz Soge — Pelo que eu me lembro os Kierba são protetores de Droner né?
— Sim — Diz Pherb — E os Kanter são protetores de Rinter ou o sul.
— Bom vamos parar de falar deles, senão eles podem aparecer – Diz Soge rindo um pouco.
— Vamos! — Diz Pherb.
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Opa pessoal, bão? Então, esse foi o capitulo, espero que gostem