Crônicas de Sylrah - Capitulo 2
”A guerra sempre acontece e uma das piores que esta acontecendo no continente é a guerra das rosas e essa tem que chegar ao fim, nossas tropas terão que vencer essa guerra e garantir nossa soberania sobre esse território” – Sua majestade, o rei, Robert Kerba
O transporte já havia partido e já tinha se passado dezesseis horas de viagem faltando oito para a chegar na academia.
Eles estavam a subir a montanha da pedra rocha e logo chegariam ao seu destino, mas eles haviam parado numa clareira para descansar e terminar a viagem no dia seguinte para as crianças descansarem e dormirem.
A noite estava tranquila e os passageiros do transporte estavam protegidos dentro de uma zona criada pela barreira de Inzar.
— Maninho, vamos brincar?— Pergunta Jarina para Soge que estava descansando em seu saco de dormir.
— Jarina, ta tarde e logo a gente vai chegar em Dorman e lá a gente vai poder brincar — Diz Soge para sua irmã que faz bico e volta a deitar e dormir.
Estava tudo tranquilo, todos dormiam e faltava cerca de meia hora e para amanhecer e o sol já estava nascendo, mas os radares do transporte começaram a apitar e soar, alguma coisa tinha entrado na área.
— Três, Dois… — Diz um comandante de uma das naves que se aproximava da clareira — Soltar bomba.
Uma pequena bomba de Inzar começa a cair do ar em direção a clareira que protegia o transporte e os garotos.
Assim que a bomba acerta a barreira, uma enorme força de pressão contrai nela e causa um grande barulho que acorda todos que estavam dormindo e alerta os radares da academia.
— O que foi isso? — Pergunta Soge acordando assustado e preocupado.
Assim que eles acordam, as crianças vêm vendo outro avião que ia em direção à clareira e logo o comandante do transporte, corre em direção a sala de controle para ativar o modo de defesa para proteger as crianças e a área.
Em poucos segundos, ouve-se barulhos dos canhões de Inzar de outra nave que se aproximava.
— Uma águia do terceiro esquadrão — Diz a irmã mais velha de Soge que saia da sala de controle e via aquela nave começar a batalhar com o avião inimigo.
Nos céus, via-se que os tiros da águia, acertavam aquele bombardeio que começa a recuar da clareira e se afastar da zona da academia.
Do caminho entre as pedras, vinha três transportes pequenos em direção às crianças.
Os transportes assim que chegavam faziam um pequeno círculo ao redor do transporte dos futuros alunos da academia e saia do primeiro transporte, um homem alto e branco, suas vestes eram verdes com um símbolo de uma rosa sobre uma rinoceronte.
— Lyda, ainda bem que chegamos na hora, se não vocês poderiam ter sido mortos — Diz o homem.
— Karton, o que, que houve? — Pergunta a irmã mais velha dos gêmeos para o homem que ela chamou de Karton.
— Um avião inimigo entrou em nosso espaço aéreo e ousar tentar atingir os transportes, como vocês eram os únicos que ainda não haviam chegados, eles decidiram atacar vocês — Diz Karton e saíram mais alguns cinco homens de dentro de cada transporte – Estamos aqui para acompanhar vocês para a academia em segurança, esses malditos podem voltar.
—Que ótimo! — Diz Lyda que sorri gentilmente para o homem. – Crianças entrem no transporte, vamos para a academia.
— Que horas são? – Pergunta uma criança recolhendo suas coisas e entrando no transporte de dois andares.
— São cinco e trinta da manhã — Diz o auxiliar da irmã de Soge.
Todas as crianças entram no transporte e se dirigem à academia.
Enquanto isso, quando o bombardeiro inimigo fugia, as águias, os perseguiam e ficavam mais perto.
— Comandante, Farvia três perdeu contato — Diz um dos operadores de comunicação
— Merda, temos quantos ainda? E cadê o Alpha nove? — Pergunta o comandante
— Alpha nove? Na escuta? — Fala um dos operadores — Alpha nove?
— Perdemos a comunicação — Disse outro operador.
— Então temos que usar a Krande — Fala o comandante — Preparar a Krande e soltar as três.
— Certo — Diz o operador de armas.
No lado de fora, as águias, se aproximavam e ficavam na cola da nave principal e logo soltam um tiro de Inzar, que acerta uma das naves auxiliares.
— Estamos perdendo altitude — Disse o operador de voo da nave auxiliar.
— Avisem o comandante — Vocifera o capitão da nave — Rápido!!!
— Tentando contato com o comandante – Fala o operador de comunicações.
Na nave principal, algo acontecia. Na parte de baixo, algumas pequenas naves saiam de dentro do compartimento e iam em direção às águias e logo começam a disparar algumas rajadas de Inzar nelas.
Das seis águias, duas foram atingidas e começaram a ter pane elétrica e logo começaram a cair.
— Chamar meca seis e nove — Ordena o comandante da esquadra.
— Certo senhor — Diz o auxiliar.
Logo ao horizonte, se vê dois mecas do sexto batalhão da esquadrilha de mecas da região do norte.
De frente os mecas viam e de trás as águias perseguiam as naves inimigas e aquelas pequenas naves que estavam indo em direção às outras águias acabam por receber um tiro de Inzar e algumas caem, mas uma pequena parte sobrevive.
— Merda — Diz o comandante da nave principal e essa nave logo recebe um poderoso tiro de um dos mecas.
Ao longo, as águias e os mecas vão acabando com as naves, mas uma consegue fugir para contar a história do que houve naquela noite.
Enquanto isso subindo as montanhas, o transporte se aproxima de perto da academia. Os alunos logo vêm de longe a imponente academia e começam a ficar animados com a chegada do transporte em Dorman.
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Opa pessoal esse é o segundo capítulo de nossa história, espero que estejam gostando, eu acredito que ainda hoje sai mais um capítulo, então nos vemos no próximo capítulo.
Só gostaria de avisar que terá sistema de Pov aqui e acho que vocês vão gostar e para quem não sabe o que é Pov é isso.
Pov Soge
Estaria me levantando indo em direção a sala de treinamento.
Pov é ações em primeira pessoa dentro de um mundo em terceira.