Crônicas de Sylrah - Capítulo 14
”Sete dias, são o treinamento, sete dias de guerra, são poucos para essas crianças aprenderem os horrores da guerra, eles precisam vivenciar a guerra e isso vai acontecer e logo logo” – Desconhecido da academia de Dorman.
Soge e seu grupo, são deixados na entrada sete, eles tinham dois rifles de precisão, quatro fuzis, seis pistolas, cinco sabres crons e cinco sabres trons e suprimentos., como rações, munições e medicamentos para durar quatro dias no treinamento.
No treinamento eles teriam que sobreviver em uma cidade cheia de inimigos, cada rua, cada casa ou esquina poderia ter inimigos prontos para matarem eles.
Eles também tinham que achar suprimentos na cidade primeiro que os outros para poderem vencer aquele desafio.
As regras eram as seguintes: não tinha regras. Era um verdadeiro caos, cada lugar podia virar um túmulo para os jovens garotos.
As armas, tinham uma tecnologia diferente, eles imitava as reais, causando uma dor um pouco menor que as verdadeiras, mas não matam, exemplo, um tiro na cabeça ou no coração, a pessoa fica inconsciente, um tiro na perna deixa a pessoa com dificuldades para andar, uma luta de sabres que acerta alguma parte do corpo deixa as crianças com alguns ferimentos e teriam que usar os medicamentos para não ficarem inconscientes ou com desvantagens em relação aos outros.
Aqueles que morreram teriam que ser deixados para trás para os instrutores pegarem eles e os levarem para a sede.
A sede, seria o lugar onde os instrutores observavam os alunos pelas câmeras que tinham instaladas pela cidade e também seria o cemitério para os mortos, onde eles ficariam até o treinamento acabar, vendo seus parceiros sobreviverem por sete dias.
Caso os participantes fiquem com sede, eles têm água para quatro dias ou se racionarem para os sete, eles podem achar água, comida, medicamentos e munição nas casas ou baús escondidos pela cidade.
Caso eles não achem água na cidade, eles teriam que ir até um rio que tinha perto da cidade para pegar água e esse rio não seria área neutra, pois podiam matar nele para decidir quem fica com a água ou as frutas que tinham na região.
Nas edições anteriores, foi permitido formarem alianças temporárias para poder sobreviver durante o treinamento, tendo limite máximo de um dia cada aliança.
Mas acho que eu falei de mais sobre o treinamento e nada sobre as ações dos grupo quatro, então vamos para eles.
O grupo quatro, estava a andar por alguns minutos pelas áreas perto do portão sete da cidade, eles teriam chegado até o edifício trezentos e vinte e um, que era a casa mais próxima do portão, ficando a uns três minutos de caminhada do portão.
Eles entram na casa e começam a vasculhar, a casa tinha dois andares, o primeiro era a sala, cozinha e sala de jantar, que não tinha muita coisa.
No primeiro andar, eles acharam três garrafas d’Água e quatro rações tipo D.
Soge, que estava atento, começou a dar umas olhadas onde o seu grupo não olhou, como atrás da televisão e debaixo do sofá e acaba por achar um baú escondido atrás de uma parede falsa no armário.
O baú era pequeno, mas continha alguns cartuchos de munição de pistola e rifle de precisão, tinha cerca de três cartuchos de pistola e dois de rifle, além de ter achado um pedaço de papel.
No papel estava escrito, ”Sou grande e estou perto e sirvo de lugar para as pessoas descansarem, posso estar no primeiro ou segunda andar, procurem na casa trezentos e vinte e dois e talvez achem mais respostas.”
— Pessoal, eu achei um papel aqui e alguns cartuchos — Diz Soge chamando a atenção de seus companheiros e logo Íris chega perto dele.
— Me deixa ver esse papel — pede Íris e Soge entrega o papel a ela e pega as munições.
Íris lê o papel e logo percebe que é um enigma que levaria a outros e talvez eles devessem resolver.
— É um enigma, vamos procurar mais coisas no andar de cima e ir procurar a casa trezentos e vinte e dois.
Dos dez, quatro sobem para o segundo andar, ficando seis no primeiro para fazer a contenção, pois mesmo que demoraria para os outros grupos chegarem, eles teriam que tomar cuidados.
Os quatro que subiram, começaram a vasculhar o segundo andar que tinha os quartos, eles acham alguns medicamentos guardados em alguns lugares fáceis, mas não procuram mais afundo para ver se tinham compartimentos secretos naquele andar.
— Então o que acharam? — Pergunta Íris para os quatro que tinham subido.
— Achamos alguns medicamentos e só — Falou Gyta e entrega para ela os medicamentos.
— Certo, vamos para a próxima casa — Disse Íris saindo na frente com cuidado para procurar a casa trezentos e vinte e dois.
Já tinham se passado várias horas e estava começando a anoitecer, o grupo de Soge, tinha adentrado algumas casas, como a trezentos e vinte e dois e as próximas oito e achado algumas coisas, eles estariam na casa trezentos e quarenta e sete, pois andaram acharam um mapa que mostrava um pouco daquela região e aquela casa era um supermercado e então teria comida e água.
Eles já tinham pegado bastante coisa do supermercado e decidiram voltar para uma das casas para poderem descansar e ir pro segundo dia de treinamento.
Enquanto isso, na sede, os instrutores observavam as ações de todos os grupos pelo painel que tinha na grande sala de controle que mostrava por um mapa e números os grupos e suas posições.
— Qual grupo você acha que vai ganhar esse ano? — Pergunta Nero.
— Acho que o seis, ele é o mais preparado — Disse um professor que estava a olhar para o painel – Bom está anoitecendo, eu vou ir fazer minha ronda e esperar a Trinda voltar para podermos dividir a madrugada.
— Certo Claus.
Voltando para o grupo quatro, eles tinham entrado numa das casas que eles já tinham entrado antes e começaram a preparar o lugar para passar a noite.
— Como não vamos dormir agora, quero que a partir das dez, os números sete e oito, cuidem da primeira ronda e logo depois, eu vou com o Soge, as rondas serão de duas horas e eu espero a cooperação de vocês.
— Certo – Disse todos e foram cuidar de algumas coisas.
Soge, que tinha subido para o segundo andar, estava a cuidar do quarto onde eles iriam dormir, a casa tinha dois quartos com duas camas de casal, além de dois sofás na grande sala.
— Bem eu acho que vou descansar um pouco e olhar a hora, quero ver que horas são e me preparar para a minha ronda — Soge olha a hora vendo que era oito e meia e fica por algum tempo no quarto.
Depois de algumas horas, Soge tinha acabado de adormecer, Íris chega no quarto aonde ele tava e o acorda para a ronda deles.
— Soge é a nossa vez — Diz Íris acordando Soge delicadamente.
Soge meio sonolento acorda e logo se levanta e vai para baixo, onde tinha alguns do grupo acordados, mas a maioria estava a dormir.
— Bom, é a nossa vez — Falou Soge – Eu vou cuidar da porta traseira e você dá dianteira, okay? – Pergunta Soge.
— Okay — Disse Íris.
As próximas duas horas foram tranquilas, mas será que será assim no dia seguinte?
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Opa pessoal, esse foi o capítulo de hoje, espero que tenham gostado e bom se gostarem, deixem o seu comentário e divulguem pros amigos e até o próximo capítulo.