Crônicas de Sylrah - Capítulo 13
”Começaremos a revolução e acabaremos com aquela perversão do sul” – Desconhecido
Tinha se passado duas semanas desde a visita aos povos das estepes e dessa vez, os alunos da infantaria passariam por um teste, sempre feito aos primeiros anos no mês de Kion.
Soge e Pherd e seu novo amigo Swobe, estavam no campo esperando as ordens dos
instrutores.
— Bom vocês serão divididos em dez grupos e cada um terá dez membros, a gente realizou os grupos por votação e vamos falar agora.
Os instrutores foram falando e até que chegou no grupo de Soge que era o quatro, mas os seus amigos caíram eu outros grupos, Pherb caiu junto com Swobe no grupo sete.
Após os instrutores falarem os grupos, os alunos notam muitos contêineres indo em direção a nave que levaria eles para a cidade abandonada.
Os alunos virão cerca de cinco contêineres entrando na nave e após isso eles são permitidos entrar para serem levados a cidade que realizaria o treino.
—Nós iremos com vocês até a entrada da cidade, depois disso vocês ficaram sete dias na cidade, mas iremos observar vocês de longe – Disse a instrutora Trinda
— Um grupo de quatro instrutores será enviado para observar vocês.
Após a instrutora dizer isso, os alunos entram na nave e a comporta fecha e o piloto fala que eles já vão decolar.
A Nave era grande, tinha bastante espaço para caber sete contêineres dos grandes e deveria caber umas seiscentas pessoas.
A viagem seria de quatro horas e como estava de manhã, eles chegaram no finalzinho da manhã na cidade.
— Podem se conhecer — Disse o professor Zerbh que era um dos inspetores responsáveis por cuidar dos alunos durante os sete dias deles nesse treinamento de sobrevivência.
O grupo quatro, onde tinha Soge, era composto por cinco meninas e cinco meninos, três garotos eram brancos de cabelos negros, duas meninas eram morenas de cabelos negros, duas eram loiras e um era de cabelo branco e uma era negra e tinha o Soge.
— Então quem são vocês? – Pergunta um garoto alto de olhos verdes e pele clara.
— Soge — Diz Soge.
— Eu sou Íris, ele é Marcon, essa é a Carol, o outro é o Thomas, Aquele é o Campos, essa do meu lado é a Maria, aquela ali a Sarah, e aquela é a Vanessa – Falou Íris apontando para cada um – E você?
— Gyta — Disse o garoto.
— Somos o grupo quatro, temos que ver como vai ser cada dia e tentar sobreviver, meu irmão já me disse como é esse teste e ele é difícil —Disse Íris — É batalha de grupos e valerá pontos então não podemos perder.
—Certo — Dizem algumas pessoas do grupo quatro.
Logo os grupos começam a conversar mais e mais alto até que toda a nave é ocupada por várias vozes falando ao mesmo tempo.
Depois das quatro horas, eles chegam na entrada da cidade abandonada e todos saem junto com os contêineres e ficam divididos em fileiras de dez para diferenciar e dar os equipamentos a cada grupo.
— Vocês receberam os equipamentos para os sete dias — Disse a instrutora Trinda e abre os contêineres mostrando bastante ração de soldados e armas e munições — Essas armas não são letais e vocês poderão usar contra seus inimigos que são os outros grupos.
— Vocês têm sete dias para sobreviver — Disse Zerbh — Os uniformes que vamos entregar a vocês junto com as regras explicará cada situação e o tipo de fermento e morte que poderá levar a vocês, então vamos entregar as regras e os equipamentos.
Logo após falar isso os instrutores começam a entregar os equipamentos para derrubarem os alunos que fariam esse teste.
Depois de bastante tempo, cerca de seis horas, todos os alunos receberam os equipamentos e as regras e começará amanhã o treinamento.
As crianças são levadas até um galpão enorme onde eles poderiam comer a vontade das comidas que tinham no buffet e dormir mais tarde, pois no dia seguinte aconteceria aquele treinamento.
O grupo de Soge come e bebe bastante para se manterem alimentados e com energia e começam a se enturmar.
— Bom é um prazer em conhecer vocês, já me apresentei e quero conhecer mais o meu grupo, então, me digam um pouco de vocês — Falou Íris.
Gyta, que estaria junto com o grupo, se afasta e vai para outro canto, onde estariam seus amigos. Os outros membros dos grupos logo vão se dispersando e indo para algum canto que teria os amigos deles, deixando Íris sozinha.
Soge, que era muito sensível, se aproxima da garota que tinha cabelos brancos e sorri para ela.
— Parece que ficamos sozinhos — Disse o garoto com calma e se sentando ao lado dela.
— Sim. Já estou acostumada a ficar sozinha, minhas amigas caíram em outros grupos e eu queria conhecer o nosso — Disse a garota meio entristecida.
Íris era uma menina de pele clara, parecia ser de outro país, pois em Anethel, os cabelos brancos eram raros, só tendo a casa Bartrer, como eram conhecidos pela cor dos pelos que eram brancos.
— Sabia que você parece ser uma garota legal? — Disse o garoto sorrindo.
— Obrigado — Diz ela meio corada.
— Bom de que casa você é?
— Sou dos Bartrer e você? Pela cor do cabelo, deve ser dos Weyers né?
— Sim.
— Como é Burlands? Sempre quis conhecer lá, quase nunca saio de Droner e só saí de lá para vir aqui para a academia.
— São terras boas, na maioria das vezes, tem bastante festa e animação, meu povo é bem receptível, acredito que você ia gostar de lá.
— Oh, que bom, talvez eu te visite um dia — Diz ela sorrindo calmamente com um pouco de vergonha.
— Sério? Será uma honra receber uma garota bonita como você em minha casa, meu avô iria adorar conhecer você.
— Bom, você gosta de quê Soge?
Pergunta Íris sorrindo para o garoto. Os dois ficam conversando bastante e se conhecendo.
De longe, Maruna que via a cena, ficava levemente enciumada com a situação, ela não sabia por que, mas sentia ciúmes daquela cena.
Quando dá umas nove e meia, todos vão dormir para começar o primeiro dia de sobrevivência na cidade abandonada.
Quando amanhece, cada grupo é levado para uma das dez entradas da gigante cidade e são deixados para entrar na cidade e começar o treinamento.
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Bom pessoal, o capítulo foi esse, espero que tenham gostado, foi curto, pois como é um capítulo de preparação feito para vocês conhecerem um pouco do treinamento e dos personagens, mas pelo que vemos, a maioria não quis conversar, mas pelo menos vocês conheceram a Íris e ela talvez seja uma personagem importante para a história.