Crônicas de Sylrah - Capítulo 1
“Meus antepassados vivenciaram a era dos dragões, mas essa era acabou e hoje quem manda nesse continente somos nós os humanos, mas continuamos com as mesmas classificações que os povos draconianos nos deram, ou somos Serpente, Wyvern ou Dragão e bom isso foi virou um costume do continente, mas vamos ver até aonde vai” — Tender Weyer
O continente de Sylrah é dividido em vários reinos e esses reinos por si, tem os seus vassalos, sendo eles divididos em três categorias, os Dragões, sendo os mais importantes abaixo do rei e sendo grandes senhores de terra que subjugam as outras duas categorias.
A próxima, são os Wyvern, senhores de terra renomados, mas menores que os da classe Dragão e contem alguns vassalos, sendo esses da última categoria, as Serpentes.
Essa categoria, é a menos dos reinos e tem menos poder, mas continuam sendo importante, pois defendem as terras de seus senhores.
Os Weyer, são Wyverns e tem como patriarca, o velho senhor Tender Weyer, um dos mais sábios de sua geração, Tender, tem oitenta e seis anos e é um homem experiente, tendo travado algumas guerras contra os reinos inimigos e os monstros que assolavam as fronteiras.
O jovem Soge Weyer, sonhador e alegre, pensa em começar sua vida na academia militar para ter capacidade de governar as terras de seu avô como um sábio igual ele.
Hoje ele completa quinze anos e como de presente, sua família, o colocou na academia militar do reino, com seus primos e irmãos.
— Soge, o transporte esta te esperando — Diz a irmã mais velha de Soge.
— Já vou maninha, só estou arrumando as coisas — Diz Soge, ansioso.
Alguns minutos depois, Soge sai de sua casa com sua irmã mais velha e vai em direção aquele veiculo.
O transporte, era um tipo de caminhonete e ao invés de usar rodas, usava lagartas e era alta, tinha uma escada que auxiliava aos seus passageiros subirem.
— Até o final do ano Soge — Diz Jeyna para seu irmão dando um beijinho em sua testa.
— Até maninha — Diz Soge com um sorriso gentil no rosto e entra no transporte.
O transporte tinha pelo menos umas vinte pessoas, em seu primeiro andar, aquele transporte era um dos sete que partia em direção a academia militar de Dorman, que seria o grande destino das crianças que ali estavam a o aguardo da partida.
No transporte, havia os primos e irmãos mais velhos de Soge, como seu primo Tazai e sua irmã Jarina.
— Maninho vem se sentar com a gente. — Diz Jarina para o seu irmão gêmeo.
— Ah maninha, eu queria sentar com o primo Lui. — Diz Soge.
— Ele ta aqui com a gente bobo. — Diz ela com um sorriso bobo no rosto.
Soge, era apegado muito com o seu primo Lui, ele que o havia ensinado a lutar e mexer com armas.
Lui, era um dos filhos do irmão do pai de Soge e era um rapaz bem alto, devia ter na média uns dezessete anos e estaria no terceiro ano. Ele era moreno, de cabelos negros com o corpo meio robusto por conta dos exercícios que fazia.
— Primo Lui — Diz Soge indo correr para abraçar seu primo, — Como é a academia? É grande? — Diz Soge enchendo Lui de perguntas sobre a academia.
— Calma Soge, logo você conhece, daqui para a academia são um dia de viagem e devemos ser uns dos últimos a chegar, já que os outros transportes saíram bem mais cedo que o nosso. — Diz Lui rindo um pouco para o seu primo.
— Mas eu to ansioso para conhecer — Diz Soge — eu quero ver logo como é essa academia.
— Então eu vou te contar um pouco como ela é — Diz Lui — Sente-se.
Soge logo que ouve isso, procura um lugar para sentar e se senta ao lado de sua irmã e espera seu primo contar.
— A academia é um lugar grande e protegido, tem várias naves e robôs que ficam no pátio para o treinamento de cada turma, ainda mais tem o rio, que é o lugar aonde passa as embarcações indo pro lago e lá fica os navios de guerra da academia — Diz Lui — A academia é dividida em várias alas, mas a mais importante e mais legal para mim, é a ala de tiro, caso você seja da infantaria, caso você seja piloto, uma das alas mais legais é o pátio, onde você vai ver as naves e os robôs, e caso seja da marinha, o rio, que é o lugar que fica os navios.
Soge e Jarina, encantados com tudo aquilo imaginando como seria a academia e quais dos ramos eles iriam seguir.
— Maninha, qual ramo você vai seguir? — Pergunta Soge com brilho no olhar para a irmã.
— Eu quero ser piloto, sonho em pilotar as naves e os mecas — Diz Jarina — E você Soge?
— Eu não sei — Diz Soge indeciso — Eu quero fazer mudanças no nosso reino e não quero que sejam fracas.
— Você pode ser general Soge — Diz Lui — A infantaria é uma dos mais belos ramos da academia, lá você vai aprender a lutar com os itens de Tirinto e usar a energia Inzar.
Soge impressionado com o primo, pensa um pouco e solta um sorriso gentil para seus familiares.
— Eu vou ser da infantaria e seria um grande General, liderarei nossas tropas na guerra. — Diz ele orgulhoso.
— Mas para você ser um general você precisa estudar e treinar muito em menininho — Diz a irmã mais velha de Soge saindo da sala de controle do transporte.
— Lyda — Diz Soge e corre para dar um abraço em sua irmã mais velha — É você que vai nos levar para a academia? — Pergunta Soge feliz.
— Sim Soge, sou eu, eu tenho alguns assuntos para resolver com o Render — Diz Lyda.
Render, era o comandante do décimo sexto batalhão da infantaria na academia e era responsável por cuidar dos transportes que levavam as crianças para a academia.