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Carnaval no Abismo - Capítulo 33

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  3. Capítulo 33 - A Complexidade do Réquiem do Gato (4)
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50

Sou acordada pelo barulho do celular. Estou tremendo, coberta de suor, ainda abalada pelo pesadelo que acabei de ter. Por precisar de alguns segundos para me recuperar, acabo não atendendo a ligação.

Levanto, acendo as luzes, lavo o rosto na pia do banheiro e só depois pego o telefone. Três chamadas não atendidas de Juliana… A última foi parar na caixa de mensagem.

— Qual é? Já são quase três da manhã.

Levo o celular até o ouvido para escutar sua última mensagem, entretanto, nada foi dito nela. São seis segundos de puro silêncio.

De repente, começo a me sentir apreensiva. A imagem daquele gato desaparecendo bem na minha frente ainda ecoa dentro do meu cérebro.

— Por que você me ligaria a essa hora?

Será que deu tudo certo e ela apenas quer dividir o seu momento de felicidade comigo? Ou será que está triste após as coisas não terem saído como ela esperava?

Não sei e também não importa o motivo. Meu único desejo agora é vê-la o mais depressa possível.

Tenho certeza de que está muito frio no lado de fora, ainda assim, não perco tempo mudando de roupas e saio de pijama mesmo. Caminho alguns metros até o quarto da morena e bato na porta duas vezes. Como não sou atendida, giro a maçaneta e invado o lugar.

— Juliana? — Ligo as luzes e vasculho tudo com o olhar. Não encontro ninguém. A cama não tem sinais de que foi mexida. — Talvez, a melhor calcinha dela tenha dado resultados?

Quem estou tentando enganar? Tem algo de muito estranho acontecendo.

Dessa vez, saio correndo do apartamento, atravesso o corredor e subo as escadas até o andar seguinte, onde ficam os quartos dos garotos. Alcançando o meu objetivo, nem mesmo preciso bater na porta, pois a mesma já está escancarada.

Todas as luzes do quarto de Leógenes estão apagadas, mas a janela aberta permite que a iluminação vinda do lado de fora não deixe tudo na escuridão. Aproveitando essa brecha, o vento congelante também invade o lugar.

Imóvel, olhando para o lado de fora, está o meu aluno tão perdido em pensamentos que sequer notou a minha presença.

— Onde está Juliana?

Leógenes estremeceu ao escutar a minha voz.

— Professora… Você vai me perdoar…?

— Pelo que deveria ser perdoado?

Finalmente criou coragem para me encarar. Sua expressão é de choque, seu olhar vazio.

— Por ter falhado com ela. — Forçou um sorriso.

— Falhado? Como assim?

— Ei, você está sempre se gabando de ser uma boa ouvinte, então não se importará de ouvir a minha história, certo?

— Não estou aqui para escutar histórias, você sabe disso. Diga aonde Juliana está.

Peguei o meu celular e telefonei para ela. Tocou até cair.

— Não percebe que estou tentando me desculpar?! Por isso, escute-me, tá?! É a única coisa que te peço… — Cerrou os punhos, frustrado. Seu corpo treme compulsivamente. — No começo, logo após todos os outros desaparecerem, senti que também tinha sido libertado da minha maldição. Os dias passavam sem que eu encontrasse nenhum rastro da morte, e isso era tão bom. Não me importaria se as coisas continuassem assim para sempre.

Após ouvir tanta coisa enigmática, apenas uma pergunta surgiu na minha mente.

— Você fez todos desaparecerem?

Primeiro, Leógenes arregalou os olhos, surpreso. Depois, sorriu.

— Que curioso. Essa foi a mesma pergunta que Juliana fez para mim.

Como assim? Ela tinha me dito que apenas queria saber qual eram os sentimentos dele.

— Ainda não respondeu a minha pergunta.

— Não fui eu que sumiu com todos. E só pra constar, também não sei quem foi.

Essa resposta me satisfez. Até porque de todos os meus alunos, ele sempre deixou bem claro o quanto desejava rever sua família.

— Meus pais eram pessoas ótimas. Um pouco rigorosos, é claro, mas surpreendentemente gentis. Sempre me davam presentes, levavam-me para todos os lugares que eu desejava ir. Não tenho dúvidas do quão verdadeiro era o amor deles por mim. Por esses motivos, nunca desejei pelo fim do mundo.

Aparentemente, por mais tranquila que fosse a sua vida, não era perfeita. Mesmo em um círculo social dos sonhos, algo ainda o fazia ter pesadelos.

— Antes e agora, o que tem te deixando tão infeliz?

— Em poucas palavras, os meus olhos.

— O que eles enxergam?

— A morte.

Com apenas isso, consegui enxergar a versão mais jovem de Leógenes sentado no chão, escorado em uma parede, abraçando com força um gato morto.

O mesmo animal que vi definhar durante o meu pesadelo.

— Você sabe quando um ser vivo está próximo de morrer. — Afirmei.

— Durante a minha infância, eu adorava ir para a casa da minha avó. Ela me mimava bastante… Por isso, estava sempre arrumando alguma desculpa para dormir na casa dela. Foi durante uma dessas visitas, após dar-lhe um forte abraço que encontrei a primeira larva.

— O presságio.

— Para a minha surpresa, os insetos se multiplicaram em velocidade surpreendente, tomando cada pedaço do corpo dela em apenas uma tarde. — Deu um sorriso sofrido ao relembrar esse momento. — Tentei alertá-la, claro. No entanto, ela não acreditou em mim, dizendo que não estava sentindo nada de errado com o seu corpo. Enquanto isso, eu via a carne dela sendo devorada, seu rosto perdendo a identidade, tornando-se um simples cadáver com a habilidade de falar.

— Ela… morreu…?

— Algumas horas depois. AVC.

Meu peito apertou ao imaginar Leógenes presenciando tudo isso sem poder fazer nada para impedir. A agonia de saber quando alguém está próximo de desaparecer, o desespero que o abraçava sempre que o derradeiro momento chegava, e, também, o vazio após repetir esse ciclo várias e várias vezes.

— Senhora, você consegue entender o sentimento de acordar toda manhã e ter medo de se olhar no espelho? Já pensou estar escovando os dentes e cuspir uma larva nojenta na pia? — Mordeu o lábio inferior. — Compreende o medo de sair do quarto e encontrar os seus pais completamente devorados e desfigurados?

— Não, não… Estou com medo… — O pequeno Leógenes encolhido no canto aperta o seu gato mais e mais como se tentasse reanimá-lo. — Não quero morrer… Não quero que ninguém morra… A morte é assustadora…

De pé ao seu lado, está alguém bastante calejado pelo luto.

— Sabendo quando algo se aproxima da morte, você não consegue evitar?

— Isso depende, pois a morte é muito ambígua. No caso de uma planta, podemos facilmente salvá-la com a ajuda de nutrientes e produtos químicos. Mas no caso de um bichinho de estimação, por exemplo, torna-se bem mais complicado intervir, entende?

Ah, sim…

— Eles podem morrer por doenças ou simplesmente ao tentarem atravessar a rua.

— Existem infinitas maneiras diferentes de morrer.

— Exatamente. Para ter uma ideia do quanto a minha habilidade é inútil, não consigo nem medir o tempo de vida baseando-se na quantidade de parasitas. Após a primeira larva aparecer, pode demorar meses até algo ser completamente devorado, mas também pode acontecer de uma hora para a outra como foi no caso da minha avó.

— Por mais que a morte seja imprevisível, ainda existem casos em que ela pode ser evitada, certo?

— Sim, é possível. Digamos que alguém morrerá em um acidente de carro. Se a minha ação for impedi-la de entrar no automóvel, as larvas nela morrerão imediatamente. O futuro será mudado.

— Porém, sem o poder de prever o futuro, torna-se praticamente impossível impedir.

— Esse é apenas um dos problemas. O pior de todos é que também existe um limite de tempo para poder intervir no futuro.

— Como assim?

— Quando o corpo estiver completamente devorado, mesmo que se consiga descobrir o que causará a morte, ainda assim, o ser vivo morrerá. — Leógenes respirou fundo, tentando manter a compostura. — Por mais que eu impeça a pessoa de entrar no carro, ela morrerá atropelada ou apenas terá um infarto como se o destino já tivesse decretado a sua morte.

— Como pode ter tanta certeza.

— Anos e anos de experiência.

Foi então que me lembrei daquilo que aconteceu dias atrás.

— Quando Hillary sequestrou Keyla no estádio, larvas apareceram nos corpos das duas, não é? Por isso, você ficou tão desesperado para impedi-las?

— Ah, sim. Isso mesmo. Foi a primeira vez desde que todos desapareceram, por isso, fiquei tão abalado. Se não tivéssemos chegado a tempo, elas morreriam com certeza.

Minha próxima pergunta ficou presa na garganta.

Já sei aonde ele deseja chegar com toda essa história! Não sou burra o bastante para afirmar que ainda não entendi!

Mas, mas…

Não quero ouvir a confirmação. Ainda não estou pronta, não suportarei ouvi-la…

— Amanda, você vai me perdoar…?

Por favor, não me olhe desse jeito… Não vista essa expressão que só transmite luto…

— Quanto…? — Sussurrei. — Quanto tempo…?

— Não sei…

— Responda a minha pergunta! — Gritei o mais alto que podia.

— Não… dá mais pra… reverter. — Ganhei aquele sorriso torto novamente. — O corpo dela já está… completamente infestado.

Sem conseguir me controlar, parti para cima de Leógenes e bati com as duas mãos no peito dele.

— Como assim não dá pra reverter?! As larvas não apareceram de repente, tenho certeza disso! Por que não fez nada para salvá-la?!

— É claro que não apareceram de repente! Começou tem quatro dias! — Retirou as minhas mãos e se afastou. — Também não fiquei parado, esperando acontecer. Eu fiquei perto dela o tempo todo, a convidava para todos os lugares, fiz de tudo para mudar a sua rotina na esperança de que os insetos morressem. Não durmo direito a muito tempo, apenas pensando em diferentes maneiras de impedir que ela fosse devorada! — Após esse desabafo, suas forças se esgotaram e tornou a sussurrar. — Entretanto, de nada adiantou, e hoje de manhã, quando a vi novamente, não conseguia mais reconhecê-la. Não tinha mais nada que eu pudesse fazer.

— Por que não me contou antes?! Eu ajudaria! Teria acreditado em você!

— Mas aonde você estava?!

— Onde… eu… estava…?

— Quantas vezes acha que tentei te ligar?! O quão desesperadamente procurei por você?! — Riu forçadamente. — Porém, você não estava em lugar nenhum… Tinha nos abandonados.

— Não, não… Eu apenas…

— E quando Juliana finalmente conseguiu te encontrar, já não havia mais nada a ser feito. — As palavras de Leógenes se uniram as lágrimas nos cantos dos olhos, tirando a minha respiração. — Amanda, você chegou tarde demais.

Recuei vários passos, enjoada, em pedaços.

— Onde ela está…?

— Acredita que quando contei a verdade para Juliana, recebi um agradecimento em resposta? — As lágrimas caíram. — Ela acreditou imediatamente nas loucuras que falei, coisa que ninguém tinha feito antes. E essa atitude dela fez com que eu me sentisse um merda. — Levou as duas mãos ao rosto, agonizando. — Falhei porque tentei fazer tudo sozinho. Se tivesse pedido ajuda, talvez tivesse sido diferente. Quem sabe, teríamos conseguido mudar o destino a tempo.

A comemoração no clube não foi uma festa de boas-vindas, e sim uma despedida. Todo o esforço de Leógenes se deu por conta da culpa que o corroía após ter falhado.

Ele apenas estava tentando dar uma última boa recordação para a sua colega de classe.

— Juliana sequer chorou, sabia? Ela foi tão forte ao aguentar um fato desses sem derramar uma lágrima sequer.

Com o celular quase caindo das minhas mãos, telefonei novamente. Sem resposta.

— Estou implorando… Para onde ela foi…?

— Não dá mais para impedir, professora.

— Não me interessa! Apenas diga onde ela está!

— Não sei, não perguntei. Juliana apenas disse que precisava de um tempo sozinha para pensar. — Tentou secar suas lágrimas, mas elas não param de cair. — Ela sorriu antes de se despedir, consegue acreditar? Sequer aparentava estar sentindo medo.

— É claro que estava com medo! O problema, é que a personalidade dela a impede de demonstrar isso!

Juliana deve estar chorando sozinha em um canto escuro agora mesmo.

De repente, o meu celular começou a tocar. Após olhar para a tela, encontro o nome que eu tanto desejava ver.

Minha aluna ainda está viva, e esse fato acendeu novamente a esperança que tinha se apagado dentro de mim. Uma notícia boa o suficiente para me permitir respirar e pensar racionalmente.

— Juliana, onde você está?! — Do outro lado da linha, veio uma longa risada de divertimento. É um tom de voz estranho igual ao de alguém usando uma máscara. — Quem é você…? Por que está rindo…?

— Tic, toc… Tic, toc… Tic, toc…

A ligação foi encerrada.

— Não, não…

Imediatamente, tentei retornar, porém, chamou até cair.

— Era ela…? — Leógenes perguntou, mas assim que notou o terror estampado na minha face, desabou de joelhos. — Desculpe-me, professora… Desculpe-me…

Desculpar?

Por que ele está se desculpando?

Eu sou a culpada aqui.

A única que merece punição.

— Desculpe-me, desculpe-me, desculpe-me, desculpe-me, desculpe-me, desculpe-me, desculpe-me, desculpe-me, por favor…

Abandonando o meu aluno em prantos, sai do apartamento e desci todos os lances de escada a toda velocidade, quase caindo algumas vezes.

Deixei o prédio, no entanto, fico parada por segundos importantes sem saber em que lugar devo procurar.

Onde Juliana gosta de ficar quando deseja relaxar?

Não sei.

Quais locais da escola costuma frequentar para passar o tempo?

Nunca perguntei.

Sinto-me uma verdadeira inútil por não ter procurado saber mais sobre cada um dos meus alunos.

— Por que fugi naquela noite…?

Se não tivesse me acovardado, talvez hoje, estivéssemos realmente comemorando.

— Por que não arranquei a verdade de Leógenes mais cedo, quando senti que tinha alguma coisa errada?

Se eu não estivesse tão chateada comigo mesma ao ponto de duvidar dos meus próprios instintos, teria abraçado Juliana e nunca mais a largado. Nem mesmo o maldito destino teria conseguido tirá-la de mim.

Sem rumo, começo uma busca desesperada pelos pátios vazios da escola.

Refeitório.

Ninguém.

Quadras de esportes.

Ninguém.

As salas de aula.

Ninguém.

Minha garganta queima, minhas pernas doem ao ponto de desejar gritar, suor cai nos meus olhos, fazendo-os lacrimejar. Entretanto, não paro de correr, não posso parar.

Ninguém. Ninguém. Ninguém. Ninguém. Ninguém. Ninguém. Ninguém. Ninguém. Ninguém. Ninguém. Ninguém…

E assim, chego ao final do complexo escolar. Só resta apenas mais um prédio, onde estão os ateliês.

— O que é… isto…?

Antes de entrar, acabo pisando em cacos de vidro, algo que me faz olhar para cima.

Uma janela no terceiro andar está destroçada.

— Foi quebrada por algum objeto…? — À minha volta, procurei por algo que indicasse isso, entretanto, acabei encontrando outra coisa. — Sangue…?

Alguém foi jogado lá de cima, não algo. Uma coisa que pode se mover, rastejar pelo concreto enquanto deixa um rastro vermelho.

— Não, não, não, não…

Sigo as marcas até avistar alguém escorado contra uma parede. Não consigo enxergar o rosto por culpa da escuridão, mas é impossível não reconhecer aquele pequeno corpo.

Dou outro passo, e mais outro.

Penso a todo momento em desistir de dar o próximo, pois sei o que acontecerá comigo caso as minhas suspeitas se confirmem. Porém, continuo mesmo assim, rumo ao desespero.

— Aa… Aaa…

Perdendo as forças, caio de joelhos ao lado da pequena morena.

A cabeça de Juliana está coberta por sangue, seus olhos estão abertos, encarando-me com firmeza. Seu peito não se move, explicitando a sua falta de respiração.

— Ua… Ela não… se jogou… Ela não… faria isso…

Minha menina foi assassinada, não consigo acreditar em outra resposta.

Localizo o celular dela, ainda repousando sobre a sua mão esquerda. O aparelho que o assassino usou para falar comigo.

Com a visão embraçada por culpa das lágrimas, pego o telefone e ligo seu visor, revelando uma única mensagem que me parece incompleta. É um bilhete de despedida.

Desculpe-me.

Novamente, alguém está se desculpando…

— Parem de pedir desculpas pelos meus erros, estou implorando…

A culpa foi apenas minha.

Fiz tudo errado.

Eu fracassei.

51

— Uma história de vários anos atrás —

O pequeno Leógenes tinha apenas quatro anos quando ficou de frente para “aquela coisa”. Era novo demais para compreender a real ameaça daquela existência, por isso, sequer passou pela sua cabeça o pensamento de fugir.

Deveria.

— Hum, hum… Interessante, deveras interessante…

“Aquilo” não tinha um rosto definido, entretanto, carregava consigo um sorriso tenebroso cheio de presas afiadas. Diferentes insetos nojentos rastejavam pelo terno preto e encharcado de lama que usava.

“A coisa” ficou de joelhos na frente da criança.

— Ei, ei, ei? Você não quer morrer, né, né? — A voz nojenta “daquilo” era detestável. Enquanto falava, Leógenes conseguia enxergar os insetos caminhando livremente dentro daquela boca. — Hum, hum… Seria um desperdício se uma criaturazinha tão corajosa feito você morresse tão jovem…

“Aquilo” ergueu sua mão esguia e retirou uma larva do cabelo da criança. Logo depois, o esmagou com a ponta dos dedos, sujando-os com sangue.

— Hum, hum… Bem melhor assim! — Gargalhou tanto ao ponto de engasgar, cuspindo baratas, aranhas e saliva para todos os lados. — Acabei de dar um presentinho pra você, sabe, sabe? Deveria me agradecer! Agradeça-me! Agradeça-me muito!

Ficou de pé e começou a rodopiar, expressando um divertimento que beirava a insanidade.

— A complexidade da vida! A complexidade da morte! O poder de Deus!

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