Kiniga
  • Procurar
    • Pesquisa Avançada
    • Somente na Kiniga
    • Contos Originais
    • Todas Obras
  • Seja um Autor
  • Contato
    • Termos de Serviço
    • Termos de Autores
    • Políticas de Privacidade
Entrar Registrar
  • Procurar
    • Pesquisa Avançada
    • Somente na Kiniga
    • Contos Originais
    • Todas Obras
  • Seja um Autor
  • Contato
    • Termos de Serviço
    • Termos de Autores
    • Políticas de Privacidade
Entrar Registrar

Armageddon - A Guerra dos Cavaleiros - Capítulo 25

  1. Início
  2. Armageddon - A Guerra dos Cavaleiros
  3. Capítulo 25 - Vingança Celestial
Anterior
Índice

 

 

Armagedon
A Guerra dos Cavaleiros
Capítulo 25: Vingança Celestial

 

 

 

Arca, Presente:
Noé e Catarina continuavam a contínua troca de golpes na arca, onde a cada golpe, uma parte da arca caia no mar.
Catarina disparava diversos golpes consecutivos com sua rapieira no corpo de Noé, que resistia firmemente e devolvia golpes tão fortes quanto, com suas garras nas mãos e pés.
Os dois cavaleiros lutavam com força e determinação, nenhum dos dois queria deixar a vitória escapar. Contudo, mesmo com os olhares determinados, eles não demonstravam um pingo de ódio ou ressentimento um pelo outro, somente tinham o sentimento de dever e respeito pelo oponente. Noé lutando para trazer sua família de volta e eliminar o pecado humano, e Catarina lutando para criar o império perfeito onde não haja problemas nas vidas de seus cidadãos.
Em uma sequência de golpes da cavaleira gélida, o cavaleiro das bestas segurou a ponta da rapieira com sua mão esquerda e desferiu um chute, o qual Catarina utilizou seu leque para se defender do golpe. A cavaleira segurou o golpe, contudo a força era grande de mais e ela foi jogada para fora da arca.
No ar, Catarina estalou seus dedos e assim, um pequeno e fino corredor de gelo foi criado no mar, para que ela não caísse na água. Ela olhou pro seu leque e percebeu que ele estava totalmente destruído, assim ela o jogou no mar.
Noé pulou da arca e caiu em cima da linha de gelo, ele olhou bem para Catarina que estava cheia de ferimentos por todo o corpo, contudo ele estava em uma situação semelhante.
— Você é realmente incrível, Catarina. Aguentou meus golpes até agora, sua resistência é única — disse Noé com um sorriso sincero — Mas está na hora de terminarmos isso.
— Concordo totalmente, Noé. Por isso, está na hora de eu parar de me segurar — disse Catarina sorrindo.
— Se segurando?! Você irá utilizar o seu despertar?
— Despertar? Ainda não está na hora de utiliza-lo. Irei ativar a verdadeira bênção que a deusa Hela pode me entregar e abençoar — disse Catarina posicionando sua espada virada para baixo — Meu verdadeiro poder estava contido naquele leque e nessa espada. Eu não estava apta ainda para portar tanto poder, mas agora que você quebrou um dos selos, eu vou poder, finalmente, controla-lo.
Noé sentiu a temperatura ambiente esfriando aos poucos. As gotas de chuva estavam se transformando em pequenos flocos de neve.
— Alegre-se, Noé. Você poderá ver, pessoalmente, a imperatriz gélida lutar a sério — disse Catarina largando a espada na água.
Com o aproximar da espada da água, ela foi congelando ao poucos até que atingiu um círculo de gelo que havia se formado. Com o tocar da espada no solo gélido, uma forte brisa gélida tomou conta do lugar.
Nem os humanos, os arcanjos e nem os deuses haviam acreditado no que havia acontecido, somente Hela manteve um sorriso convencido no rosto.
— Está na hora de virar o jogo, que o mundo sinta o terror da era de gelo da minha cavaleira — disse Hela levantando-se de sua poltrona e gargalhando.
O mar congelou em questão de milissegundos, além das nuvens ficarem mais acinzentadas com o cair dos flocos de neve. Arca virou somente um grande bloco de gelo. Na linha de gelo inicial, um grande corredor foi formado com diversas pilastras de gelo e atrás da cavaleira, uma grande águia de gelo com duas cabeças havia se formado com tamanha beleza e grandeza.
A aparência de Catarina havia mudado, ela estava agora com cabelo branco e seus olhos azulados estavam com o símbolo de floco de neve. Em seu corpo estava sendo criado uma armadura de gelo que a cobriria por completo.
— TSAR — disse Catarina pegando sua espada encravada no chão, ao mesmo tempo que um suspiro gélido saia de sua boca.
A rapieira havia se tornando uma espada longa de duas mãos com diversos detalhes de flocos de neve e runas nórdicas, além de sua cor estar semelhante ao azul do gelo.
Catarina segurava sua espada com somente uma mão, então ela olhou para Noé e junto de um sorriso, desferiu um golpe na vertical na direção do cavaleiro.
Noé esquivou do golpe por pouco, e o golpe atingiu a arca. Em apenas um milissegundo, a arca foi despedaçada em meros flocos de neve.
— Eu errei o golpe? Acho que preciso de mais um tempo para controlar esse poder.
— Eu me surpreendi com esse ataque, você ficou realmente forte — disse Noé surpreso — fico imaginando a sua força com o despertar. Mas se for só isso, eu ainda tenho chance de ganhar com o meu despertar.
Noé com um grande rugido e concentração, criou um mini tornado em volta de si. Sua estrutura muscular cresceu, junto de seu cabelo, dentes, pelos e garras. Suas íris ficaram com um formato de uma águia.
— Hora de elevar o combate, Animal Kingdon.
Noé estava agora com uma forma totalmente bestial. Catarina olhou surpresa para o processo e soltou um sorriso convencido para seu adversário.
— Fiquei surpresa por um momento, mas não esperava nada menos do salvador da humanidade — disse Catarina ficando em posição de combate.
Noé olhou para sua nova forma e apertava sua mão para sentir sua nova força.
— Isso deve servir — disse o cavaleiro ficando também em posição de combate.
Os dois guerreiros impulsionaram-se para frente e desferiram um único golpe, Catarina com sua espada na mão direita e Noé com sua garra da mão direita. Seus golpes se colidiram e uma grande névoa tomou conta do lugar.
Os expectadores estavam com dificuldade de visualizar o combate, somente ouviam o chocar de golpes que podia ser sentido na plateia.
Noé deu um impulso para trás e Catarina o perseguiu. Os ataques da cavaleira eram precisos com uma grande destruição congelante que sua espada trazia. Noé somente conseguia se defender dos golpes.
Noé soltou um grande rugido e junto de um forte vento, Catarina se defendeu do golpe e foi empurrada aos poucos para trás. O cavaleiro aproveitou a brecha e impulsionou suas pernas para baixo, para que pudesse dar umas investida na cavaleira.
Noé impulsionou-se para frente com um grande velocidade, Catarina teve uma reação a tempo e conseguiu se defender do golpe. Contudo, agora era a vez do cavaleiro das bestas atacar.
A velocidade dos golpes de Noé eram incalculáveis, parecia que cada golpe era mais rápido que o anterior. Catarina somente conseguia se defender e sendo empurrada para trás. Com um grande chute no chão com sua perna direita, a cavaleira manteve-se firme e então sorriu.
Duas grandes lanças de gelo saíram do chão na direção de Noé, que teve a reação de saltar e se esquivar do ataque. Catarina levantou sua mão esquerda na direção do cavaleiro e diversas lanças começaram a sair do chão e ir na direção dele.
Noé começou a se esquivar dos ataques em pleno ar, as vezes se impulsionando para os lados e outras tocando nas lanças para que pudesse manter o equilíbrio.
— Muito bem, Noé. Continue como eu lhe ensinei nos treinos — disse Cernuno olhando com cautela para o combate.
— Não sei o por que você mantém esperança de que vai ganhar, Cernuno. A minha cavaleira vai destruir o seu guerreiro — disse Hela com um leve sorriso.
— Eu não teria tanta certeza, Hela. Diferente da sua cavaleira que quer lutar pela criação de um império perfeito, o meu cavaleiro está lutando para rever sua família. Jamais subestime a determinação e a força de um homem que está lutando pela família.
Noé colocou uma de suas garras em uma das lanças e começou a descer rapidamente na direção de Catarina, que mandou mais lanças do chão na direção dele.
Quando Noé chegou perto de sua adversária, ele revidou todos os ataques das lanças e ficou de frente a Catarina. O cavaleiro fechou com força o seu punho direito e desferiu um ataque na cavaleira, que se defendeu golpe com sua espada e uma pequena barreira de gelo. Contudo, Noé era forte de mais e destruiu a barreira com facilidade e atingiu a espada de Catarina que foi jogada para longe, mais precisamente na direção de seus pilares de gelo.
Catarina ficou no meio do corredor de seus pilares e olhou para sua espada que havia sido amassada pelo soco de Noé, que em poucos instantes estava na frente da cavaleira para desferir mais um soco.
Por questão de instinto, Catarina desviou do golpe que tinha o objetivo de esmagar seu rosto. Ela estalou os dedos e estacas de gelo saíram do chão, Noé pulou na direção de um dos pilares.
— Desista, Catarina. Você não tem chance contra mim, enquanto usar somente sua bênção. Utilize logo o seu despertar para que nossa luta se iguale.
— Você está enganado, Noé. Minha bênção é suficiente para lidar com você — disse Catarina esticando sua espada na direção dela e ela se consertando sozinha — Você logo saberá o quão perigoso o inverno pode ser.
— Que assim seja, não reclame se eu ganhar sem você ter usado tudo o que tinha.
Noé começou a se impulsionar entre os pilares e a ganhar cada vez mais velocidade, Catarina tentava o acompanhar com seus olhos, mas o cavaleiro estava em outro nível.
Quando Catarina menos esperou, ela sentiu sangue escorrendo de sua boca. Ela olhou para trás e viu Noé com uma de suas garras cravada em suas costelas.
Noé tirou suas garras do corpo de Catarina e novamente voltou a se impulsionar nas pilastras. Catarina congelou o lugar que estava ferido e voltou seus olhos ao cavaleiro.
“Por onde ele virá agora? Se eu receber mais golpes desse nível, eu não sei por quanto tempo conseguirei aguentar”, pensou Catarina, até que ela viu um pequeno floco de neve atingir um pedaço de chão, que Noé havia quebrado, se fechando. “Acho que chegou a hora”, pensou Catarina sorrindo.
Noé impulsionou-se na direção de Catarina por cima, a Catarina levantou sua cabeça na direção dele e defendeu o ataque com sua espada. Os ataques se colidiram e os dois olhavam sérios um para o outro.
Catarina jogou Noé para cima e estalou os dedos, assim diversas estacas de gelo saíram das pilastras e foram na direção do cavaleiro.
“Vai ser bem fácil se esquivar disso, com a minha agilidade”, pensou Noé.
O pensamento de Noé não estava errado, contudo a disputa havia virado a favor de Catarina. Noé havia tido a reação exata em sua cabeça, porém seu corpo não acompanhou seu pensamento.
Quatro estacas estavam vindo na sua direção, Noé deu um rodopio do ar e esquivou-se de duas estacas, uma delas ele destruiu com um soco, a ultima ele iria destruir com um chute, mas o seu corpo não acompanhou. Assim, a estaca atingiu as costas do cavaleiro e atravessou sua barriga.
Noé golfou sangue e destruiu a estaca que estava atrás dele, ele caiu no chão de pé e viu aquela lança de gelo perfurando seu corpo. Rapidamente, ele arrancou a estaca e a jogou no chão, ele não parava de sangrar.
— O que houve, Noé? Achei que você seria capaz de se esquivar daquele ataque.
— Eu também achei. O que você fez comigo?
— Nada de mais, recomendo você olhar os seus pelos.
Noé olhou para seus braços e percebeu que pequenas camadas de gelo estavam se formando.
— A cada floco de neve que atinge seu corpo, mais a camada de gelo vai crescendo e deixando você lento. Não adianta ter um raciocínio e reação rápidos, se o seu corpo não acompanha — disse Catarina convencida — É questão de tempo o seu corpo inteiro ser tomado pelo inverno, assim você perderá totalmente o movimento de seu corpo e poderei acabar facilmente com essa luta.
Noé batia em seus pelos para tirar a camada de gelo, mas ela não saia e somente crescia.
— Então, virou uma luta contra o tempo — disse Noé com um olhar sério.
— Exatamente.
— Tudo será decidido nos poucos segundos. Vamos ver se o seu inverno ou minha força bestial que trará a vitória para um de nós — disse Noé pressionando sua ferida com sua mão direita.
De repente, o ferimento parou de sangrar. Noé respirava com dificuldade e de forma pesada.
“Consegui controlar os meus vasos sanguíneos para que parasse o sangramento, mas não sei quanto tempo eu tenho. Se eu não derrotar ela logo, irei morrer de hemorragia ou congelado”, refletiu Noé analisando o ambiente.
— Vamos continuar, Cavaleiro das Bestas? — disse Catarina ficando em posição de combate e se preparando para desferir o próximo ataque
— Com certeza — disse Noé ficando em posição de combate e evitando piorar o seu ferimento.
Os dois olhavam sérios um para o outro e esperando o próximo movimento do oponente. Catarina moveu-se para frente e desferiu um ataque na vertical a distância, Noé correu para frente e soltou um grande rugido na direção da Cavaleira.
Os golpes a distância se chocaram e destruíram as pilastras de gelo ao redor. Noé e Catarina colidiram seus golpes e começaram um troca de ataques.
Com o trocar de golpes, eles andavam pelo mar congelado. Noé parecia estar com mais dificuldades de permanecer de pé, mas sua determinação não o permitia cair.
Catarina continuava a mandar diversos ataques a distância e diversas estacas de gelo. Noé partiu para a defensiva e começou a defender todos os ataques com seus punhos. A cada ataque que ele se defendia, mas lento ele acabava ficando com o decorrer do combate.
No meio dos ataques, ele recebia diversos arranhões e ferimentos leves no corpo. Catarina permanecia na sua sequência de ataques de gelo, era questão de tempo até que ela ganhasse.
Noé conseguia sentir sua vida esvaindo aos poucos, na sua cabeça vinha lembranças de sua família, pessoas do vilarejo e de Camael. Ele conseguia sentir sua família em suas costas, o dizendo para não desistir e permanecer de pé.
Catarina sentiu que Noé não estava caindo tão facilmente e aumentou a quantidade de estacas e lanças de gelo sobre ele. Noé gritava ferozmente, suas mãos não paravam de sangrar com o contato direto com o gelo, seu corpo congelava aos poucos e seu ferimento havia novamente se aberto, ele não parava de sangrar, contudo, sua determinação se manteve inabalável.
“Ele não para de tomar golpes diretos, por que ele não cai de uma vez? O que está o mantendo de pé?”, pensou Catarina, até que ela viu nas costas do cavaleiro, quatro seres que pareciam sussurrar para Noé.
Nesse susto, Catarina por um segundo havia deixado a guarda aberta e aquilo era tudo o que Noé estava esperando. O cavaleiro abriu seus braços e deu um único grande bater de palmas, assim destruindo todos os ataques de gelo na área.
Noé deu um impulso para frente e ele estava diante de Catarina que não teve reação para se defender. O Cavaleiro apertou com força o seu punho direito e colocou todos os seus sentimentos naquele único golpe. Noé desferiu o ataque na barriga da cavaleira, que golfou sangue e foi arremessada para muito longe.
Catarina viu sua vida passar em seus olhos, enquanto flutuava sobre o ar, e então, ela viu Noé acima dela e ele desferiu um ataque com suas duas mãos juntas sobre a cavaleira, que atingiu o solo em um grande impacto.
O chão havia sido destruído e Catarina estava sobre um mar de gelo com seus olhos embranquecidos.
— Eu lhe disse, Catarina. Você devia ter usado o seu despertar para que tivéssemos lutado de forma igual — disse Noé cuspindo sangue para o lado e vendo o estado em que ele estava — Mas você realmente foi incrível e merece completamente o meu respeito.
O público não acreditava o que estava acontecendo, principalmente a deusa Hela e o deus Cernuno.
Noé estava pronto para ir na direção de Catarina e a finalizar, mas de repente uma névoa tomou conta do lugar. O público estava sem visão do que estava acontecendo.
Noé não estava entendendo a aparição daquela névoa ao redor de si e então ouviu a voz de alguém.
— Azaziel, você consegue ver o que está acontecendo? Responda, Azaziel, precisamos dos detalhes — disse o Arcanjo Gabriel.
Quando Noé virou-se para ver quem era, ele foi surpreendido e então golfou sangue. Ele olhou desesperado e surpreso, quando percebeu que uma mão havia atravessado o seu peito e seu coração estava fora de seu corpo.
— A quanto tempo, assassino — disse Azaziel saindo da névoa e se mostrando para Noé — Lembra-se de mim?
Noé não conseguia falar com a grande perda de sangue que estava tendo.
— Você não deve lembrar, pois já se passou muito tempo. Mas, eu lembro perfeitamente de você e do seu pecado — disse Azaziel com o coração de Noé na mão — Vou lhe dar uma dica: CAMAEL.
Noé olhou perplexo e desesperado para Azaziel, ele conseguia reagir e tirar o braço do arcanjo de seu peito.
— Quem…é…você?
— Para você, eu sou a justiça dos céus e o próprio demônio que veio buscar vingança, uma vingança celestial.
Azaziel então tirou seu braço do peito de Noé, e assim uma grande rajada de sangue tomou o solo gélido. O sangue não parava de escorrer por todo o corpo do cavaleiro.
— Eu queria fazer muito pior com você, mas terei que me contentar com arrancar somente o seu coração — disse Azaziel olhando de forma repulsiva o ser que estava na sua frente — Antes que eu te mate, me diga somente uma coisa, quais foram as últimas palavras de meu irmão?
Noé olhava para baixo e então começou a se acalmar aos poucos, e então olhou calmamente para Azaziel que estava tomado pelo ódio.
— Ele pediu perdão por não conseguir proteger a minha família e ter quebrado uma promessa — disse Noé com muita dificuldade.
Noé olhou para Azaziel que estava com diversas lágrimas em seus olhos, ele então soltou o coração de Noé no chão.
— Até o fim, ele permaneceu bom. Seu idiota, era para você ter cumprido a sua promessa — disse Azaziel não segurando suas lágrimas — Se você não tivesse o tirado de mim, nada disso teria acontecido, humano. Você irá morrer, pelo crime de ter tirado a pessoa que eu mais amava nesse mundo.
Azaziel preparou seu ataque para finalizar Noé, que estava de joelhos no chão.
— PARE AGORA — disse Catarina dissipando parte da névoa e ficando entre os dois — NÃO OUSE TOCAR NELE.
Noé olhou surpreso para Catarina, que estava o tentando defender. Azaziel olhou sério para a humana.
— Saia da frente, humana. Não tenho assuntos a tratar com você.
— Você colocou as mãos no meu rival, não ouse tocar nele.
— Acho que você não compreende a situação em que está — disse Azaziel vibrando a sua mão direita.
— Não se preocupe, Noé. Irei o eliminar rapidamente e já poderemos voltar ao nosso combate — disse Catarina percebendo a diferença de poder entre ela e o arcanjo — irei usar o meu despertar e irei amassar esse cara.
Catarina segurou com força a sua espada e quando ela iria começar a correr e liberar o seu poder, o arcanjo sumiu de sua frente.
— Você é muito lenta, humana — disse Azaziel atrás dela, e então, o braço direito de Catarina havia sido destruído completamente e ele desferiu um golpe em seu pescoço, o qual fez ela desmaiar — Não ouse interferir na minha justiça.
— Noé — disse Catarina aos poucos desmaiando.
Catarina caiu no chão e Azaziel ficou novamente a frente de Noé.
— Antes que eu o mate, humano. Quais são suas últimas palavras?
Noé conseguia ver no céu sua família chorando e gritando por ele.
— Me perdoem, Naamá, Cam, Jafé. Eu não fui forte o suficiente, me perdoem — disse Noé com lágrimas em seus olhos, e então os fechou.
A mão de Azaziel tremia, vendo o humano pedindo perdão. Ele por um momento sentiu Camael ao lado de Noé e o abraçando, junto de outros três seres.
— AAAAAAAHHHHHHH — gritou Azaziel, ao mesmo tempo em que ele desferiu o ataque sobre Noé, o qual cortou sua cabeça fora.
O corpo de Noé caiu no chão e aos poucos estava virando pó. Com a névoa se dissipando, Azaziel desapareceu e deixou os dois corpos no local.
Com a névoa dissipada, todos viram Catarina desmaiada não chão e sem o seu braço direito, e Noé com a cabeça arrancada e aos poucos virando pó.
— Senhoras e senhores, temos uma vencedora da sétima luta do Armagedon — disse Gabriel empolgado — A vencedora é Catarina, a Grande, a Cavaleira Gélida.

 

Continua…

Anterior
Índice

Comentários

Você pode gostar

New-Cover-239
A Criação do Caos
08/08/2021
New-Cover-474
Destino da Quimera
20/12/2021
New-Cover-179
Sua Alma Amada
11/02/2022
New-Cover-90
Bevan – O Divino Império
07/03/2022

Kiniga © 2021 – Todos os direitos reservados.

Entrar

Perdeu sua senha?

← Voltar para Kiniga

Registrar

Registrar-se no Kiniga.

Entrar | Perdeu sua senha?

← Voltar para Kiniga

Perdeu sua senha?

Digite seu nome de usuário ou endereço de email. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar para Kiniga