Armageddon - A Guerra dos Cavaleiros - Capítulo 12
Armagedon
A Guerra dos Cavaleiros
Capítulo 12: Atlântida
Barba Negra caiu dentro do vórtex e começou a perder o fôlego em baixo da água, até que ele ergueu sua mão direita e nela a água começou a ganhar uma forma de tridente. Ele gritou alguma coisa e com isso foi levado rapidamente por correntes de água.
Após alguns segundos, ele foi deixado em uma costa de uma ilha de peito para cima. As ondas batiam no seu corpo levemente e começou a golfar água na areia.
A ilha era mediana com diversas árvores e até mesmo uma montanha.
Thatch olhou para o céu límpido e sorriu.
“ Ainda bem que o plano deu certo. Por um momento achei que iria morrer”.
Barba Negra olhou para sua mão direita e viu um tridente com diversos símbolos de espirais e tentáculos.
“ Não achei que fosse consegui-lo dessa forma. Estou cada vez mais próximo do meu sonho”.
Bristol, Inglaterra, 1686 D.C:
Uma cidade inglesa tranquila com um grande porto e diversos comerciantes.
Uma mulher estava limpando a casa, quando sentou em uma poltrona. Uma criança em torno de 6 anos correu na sua direção e abraçou sua perna.
A mulher era branca com cabelo preto e olhos castanhos; seu sorriso era lindo e sincero; sua vestimenta era simples com um vestido longo rosado e um avental branco.
— Mamãe, mamãe — disse a criança sorrindo.
— Sim, meu filho — disse a mãe sorrindo de volta.
— A senhora pode me contar de novo aquela história, por favor.
— A dos três porquinhos ?
— Essa não, a que fala do reino perdido.
— A história do reino de Atlântida?
— Essa mesma.
— Tudo bem, irei contar essa história novamente.
A mãe pegou sua criança e a levou para o seu quarto, onde a colocou na cama e a cobriu com um lençol de pele de lobo.
— A muito tempo, existia um reino no meio do mar e esse reino era chamado de Atlântida. Eles eram um povo feliz e cheio de peixes ao redor. Seus governantes eram justos e traziam ordem na cidade com a benção de Poseidon.
Os olhos da criança brilhavam.
— Até que um dia, um dos reis não seguiu o legado de seus antecessores e trouxe ruína a essa civilização. Trouxe morte ao seres vivos do mar, tirava a felicidade das pessoas e odiava o deus Poseidon.
— E o que aconteceu?
— Poseidon com sua fúria, tirou a benção que dará para Atlântida e com um grande tsunami afundou a cidade. Além disso, jogou pragas para que ela nunca fosse achada e garantiu isso até hoje. Dizem que quando você está navegando e o clima começa a piorar, estais a chegar aonde estava Atlântida e Poseidon irá garantir que o seu Navio afunde para guardar o segredo.
— Mamãe.
— Sim, filho.
— Eu serei aquele que irá encontrar, Atlântida.
A mãe sorriu e começou a fazer um cafuné na cabeça do filho.
— Mas é claro, meu filho. Acredito fielmente no seu sonho, Edward.
Anos depois, quando Edward completou 16 anos a sua mãe faleceu de doença.
Ele estava na frente do túmulo dela e estava escrito: “Aqui jaz uma mãe gentil. Que descanse com os anjos. Mariana Thatch”.
— Mãe, não se preocupe comigo e descanse em paz no céu. Prometo que irei cumprir o meu sonho e quando eu terminar, espero que se orgulhe de mim.
Edward ergueu uma caneca com cerveja e em seguida a bebeu. Ele virou-se de costas e foi na direção do porto.
Quando chegou, percebeu um navio mercante se preparando para partir e correu na direção do capitão.
O capitão viu ele chegando ofegante.
— O senhor é o capitão daquele navio?
— Sou sim, meu nome é Jonathan e você é?
— Edward. Edward Thatch, senhor.
— Então Thatch, o que você deseja?
— Eu posso entrar na sua tripulação? Somente até a cidade de Londres.
O capitão olhou bem para o jovem a sua frente e percebeu que ele poderia ser útil.
— Até que você seria de grande ajuda, sempre estou precisando de homens fortes a bordo.
— Então já irei subir e guardar minhas coisas.
— Contudo, você irá ficar no depósito do navio e cuidará da limpeza dos cascos internos e externos.
— Tudo bem, contanto que eu chegue em Londres.
— Excelente, marujo. Içar velas, rapazes. Temos homem novo a bordo.
Naquele dia, Edward passou por diversos problemas na limpeza e no convívio aos outros tripulantes. Contudo, com o passar do tempo foram se enturmando e até a beber juntos.
Depois de 1 ano navegando, eles chegaram em Londres.
Edward desceu do navio, enquanto acenava para seus amigos. Ele foi na direção do quartel da marinha inglesa e entrou.
Ele chegou no balcão e solicitou uma vaga na marinha inglesa e um soldado o encaminhou até uma sala, onde deveria conversar com um capitão da frota.
Edward sentou-se na cadeira e olhou animado pro capitão.
— Boa tarde, senhor?
— Edward. Edward Thatch, senhor.
— Ótimo, senhor Thatch. Meu nome é James Moore — disse o capitão esticando seu braço direito para cumprimenta-lo
— Muito prazer, senhor Moore — disse Thatch cumprimentando o capitão.
— Bem, senhor Thatch. Por que escolheu se juntar a marinha inglesa?
— Para cumprir uma promessa que fiz com a minha falecida mãe.
— Entendo. Iremos fazer alguns testes e após isso veremos se está apto para tal serviço.
Edward foi levado para um sala onde fez diversos testes de força, resistência, velocidade e inteligência. Após 4 horas, o capitão o chamou para seu gabinete.
— Senhor Thatch, verifiquei os seus testes e gostaria de dizer que está de parabéns. Bem vindo a frota da marinha inglesa.
Thatch comemorou com um grande sorriso e saiu do gabinete. Ele correu na direção do bar mais próximo e comemorou como nunca naquela noite.
Edward foi levado no dia seguinte para o quartel e lá passou os últimos anos treinando para servir bem ao seu país. Até que anos depois, começou a guerra da sucessão espanhola entre Inglaterra e França.
Todos os soldados foram imediatamente convocados e enviados à América. Edward foi direcionado à tripulação do capitão James Moore.
Após meses de guerra marítima, Edward estava ganhando credibilidade com o capitão pelo seu alto desempenho tático e pelo excelente manejar de espadas.
Thatch estava na sala de armas limpando elas, quando dois tripulantes o abordaram.
— Então o grande Edward Thatch também limpa armas?
— Achei que alguém do calibre dele, não precisava fazer esse tipo de coisa.
Os dois se aproximaram cada vez mais.
— Sabe Thatch, eu soube de algo esses dias que me deixou bem curioso.
— Nós sabemos o motivo de você está na tripulação.
Thatch apertou bem forte o seu punho direito.
— Eu soube que é por um motivo tão engraçado, que eu nem acreditei quando ouvi.
— É mesmo, nem acredito que seu sonho é encontrar uma cidade fantasiosa.
Os dois começaram a gargalhar alto e em bom som.
— Quem diria que o grande Edward Thatch teria um sonho tão ridículo e fantasioso, é hilário.
— Exatamente, que cara imbecil. Todos na tripulação concordam com a gente.
Thatch não conseguiu se segurar. Após algum tempo, ele estava ajoelhado no chão, seus punhos e corpo estavam cobertos de sangue. Na sua frente, estava o capitão apontando para ele com sua espada.
— POR QUE VOCE FEZ ISSO, THATCH?!
— Eles zombaram do meu sonho. Riram da minha promessa. Eu prometi matar cada um que risse de mim.
— ELES ERAM SEUS AMIGOS. EU ERA O SEU AMIGO. NUNCA RIRIAMOS DE VOCÊ E DO SEU SONHO.
— Você está enganado, eu vi eles rindo e zombando de mim. Por isso, matei os dois com os meus próprios punhos.
— QUE MERDA, THATCH! TUDO POR CAUSA QUE RIRAM DE VOCÊ OU ZOMBARAM DE UM SONHO BESTA DE INFÂNCIA QUE VOCÊ TEVE, ISSO É…
Antes do capitão terminar sua fala, Edward pulou para cima dele e começou a enforca-lo com suas mãos. James havia soltado sua espada com o impacto e começou a soca-lo para se libertar.
Thatch não o soltou em nenhum momento, contudo outros tripulantes o puxaram para trás e o retiraram de cima do capitão.
— Você está banido da minha tripulação, Thatch. Pegue suas coisas e deixe o navio imediatamente.
Edward andou até um dos botes do navio e o desceu até a água do mar, onde pulou e em seguida subiu nele.
Ele sozinho navegou naquele bote até onde o destino iria levar ele.
Bahamas, Caribe, 1715 D.C:
Um homem estava sentando em frente a um balcão de um bar e bebendo vinho.
— Que coisa boa, nunca vi um vinho tão bom quanto esse das Bahamas.
Ele olhou para o lado e viu um homem com um barba preta longa e grossa com roupa rasgada e suja, bebendo cerveja como se bebia água.
— Você sabe beber amigo, qual o seu nome?
O barbudo olhou para lado com um olhar cabisbaixo.
— Meu nome é Edward Thatch.
— Prazer, Thatch. Meu nome é Benjamin Hornigold e procuro homens que nem você para a minha tripulação.
— Acho que você está procurando o homem errado. Não sirvo mais para esse tipo de coisa.
Hornigold aproximou-se bem perto dele e olhou no fundo de seus olhos.
— Eu vejo alguém que possuí um grande sonho, mas perdeu as esperanças por causa do que como os outros o julgaram.
Edward se assustou com a precisão da análise.
— Me conte seu sonho, meu amigo. Prometo que sou um bom ouvinte.
Edward ficou meio relutante, mas falou.
— Eu fiz uma promessa de encontrar o reino de Atlântida e me tornar rei.
“ Agora que ele ri de mim e serei expulso novamente de outra ilha”, pensou Edward baixando sua cabeça.
— Esse seu sonho… é incrível!
Edward levantou rapidamente sua cabeça e não acreditou no que aquele homem havia dito.
— Eu sempre gostei da história de Atlântida, mas eu prefiro a história do Kraken. O meu sonho é encontrá-lo e fazer dele meu subordinado.
Os olhos de Edward brilharam naquele momento e lágrimas escorriam de seus olhos, como se estivesse esperando a vida inteira por aquelas palavras de outra pessoa além de sua mãe.
— Está tudo bem, Thatch?! Eu disse alguma coisa de errada?!
— Não é nada não. Eu vou entrar na sua tripulação e serei um de seus capitães. Conte comigo, Hornigold — disse ele limpando sua lágrimas e estendendo sua mão para um aperto.
— Bem vindo a minha tripulação, Thatch — disse Hornigold apertando a mão dele e sorrindo.
Após alguns meses, estava Edward em um convés de um navio francês. Os tripulantes franceses estavam amarrados e amordaçados.
— Esse navio pertence a mim agora e se chamará Queen Anne’s Revenge.
— E quem seria você, seu pirata de merda? — indagou o capitão do navio.
Edward olhou pro espelho da porta da cabine do capitão e percebeu que continuara com a barba preta longa e grossa e começou a lembrar do que sua mãe dizia quando tinha 16 anos.
— “ Lembre-se de raspar sua barba sempre, Edward. Sua barba impõe medo nas pessoas e o amor sempre deve prevalecer”.
“ Me perdoe, minha mãe. Mas nesse momento, eu preciso mais ser temido do que amado”.
— Meu nome é Barba Negra, lembre-se disso até o dia de sua morte.
Em alguma ilha perto do Triângulo das Bermudas:
— Devo ganhar a qualquer custo esse maldito torneio em prol de minha ambição e sonho.
Barba Negra levantou-se e se sacudiu para retirar a areia de seu corpo.
— Acho que venci a disputa. Então, por que não fui teletransportado de volta à arena?
Ele ouviu um som de tiro e se esquivou por pouco, e então olhou à direção que o tiro tinha vindo e percebeu que Ching estava de pé em cima de um morro de areia.
— Não achou que eu fosse morrer só com um pouco de areia, não é mesmo, Thatch?!
Ching continuou a sequência de tiros e Edward começou a repeli-los com seu tridente.
— Vejo que você também tem uma arma nova.
— Mas é claro. Não achei justo só você poder ter uma arma diferente.
Thatch impulsionou-se para frente e começou desferir diversas estocadas com seu tridente. Ching com as lâminas em suas pistolas se defendia dos ataques.
Ching impulsionou-se para trás e começou uma sequência de disparos e Edward com simples movimentos destruía as balas.
Ele correu na direção dela e realizou um ataque na horizontal da esquerda pra direita tentando cortar sua barriga. Ching pulou para cima e desviou facilmente do golpe e rapidamente atirou com suas pistolas.
Thatch largou seu tridente e puxou duas de suas pistolas e devolveu os tiros dela com tiros de suas pistolas. Assim, as balas de colidiram.
Ching caiu no chão e avançou pra cima de Edward, o qual jogou sua pistolas pro lado e pegou novamente seu tridente.
Os dois começaram a realizar diversos golpes corpo a corpo e tiros. Ching tentava cortar com suas lâminas o rosto de Edward, o qual tentava perfurar o peito dela. Contudo, Barba Negra esquivava-se facilmente dos golpes e o mesmo acontecia com a Imperatriz pirata.
Após um grande sequência de golpes de ambos os lados, eles estavam ofegantes. Contudo, Ching parecia estar mais cansada.
— O que houve, meretriz? Ficou tanto tempo sem lutar que enferrujou?
— Não estou pior que você, barbudo. Isso é só aquecimento.
— É mesmo?! Se continuar assim, é só uma questão de tempo até que eu ganhe.
Ching sabia que aquilo era verdade e olhou pro seu bolso, onde tinha os itens que Fand havia entregado.
— Você tem razão, Thatch. Por isso, terei que chamar o meu aliado.
— Aliado?!
Ching tirou de sua bolsa um apito dourado com símbolos de um dragão dourado e azul. Ela assoprou e um som agudo saiu dele.
De repente, um a água ao lado deles se mexia e uma figura gigante começava a aparecer. Seu corpo é cheio de escamas de lagarto e sua pele possuí uma tonalidade de azul escuro, marinho e dourado; seus braços longos com somente três dedos com unhas enormes; seu rosto possuí presas enormes e um pelo dourado com pequenas tonalidades de verde que percorriam por todo o seu corpo.
— Venha até mim, meu aliado, Ao Qin, o Rei Dragão do Sul.
O dragão abaixou sua cabeça em forma de respeito para Ching.
— Muito bem, meu amigo. Agora, você tem um alvo para caçar e destruir.
O dragão olhou pro Barba Negra e abriu sua boca, dela começava a se formar um esfera de fogo.
— Fogo — disse Ching apontando pro Edward e fechando o seu punho.
O dragão disparou uma bafo de fogo e Edward saltou pro lado e parte de sua roupa foi atingida e estava pegando fogo. Ele correu pra água e lá começou a apagar o seu fogo.
O dragão avançou pra cima dele e abriu sua boca no intuito de devora-lo.
— ME SALVE, KRAKEN.
Um tentáculo saiu rapidamente da água e desferiu um soco no rosto do dragão, o qual caiu no meio da ilha.
Uma criatura com diversos tentáculos gigantes compostos por ventosas assustadoras e dois olhos que transmitiam medo em que os olhasse.
— Muito bem, polvo.
O Kraken olhou irritado para ele.
— Opa, quis dizer lula. Eu me confundi facilmente com isso.
O Kraken olhou diretamente para ele tentando perceber se ele estava falando sério, então fez um gesto de felicidade e voltou-se para os inimigos a sua frente.
— Você não achou mesmo que somente você teria um aliado para esse combate, né?!
Ching fez um barulho com a boca em sinal de irritação e negação. Ela puxou suas pistolas e atirou algumas balas no Barba Negra, o qual foi defendido por um dos tentáculos do Kraken.
“ Você iria adorar isso, não é Hornigold?!”.
O Dragão saiu do meio da ilha e olhou enfurecido pro Kraken e voou para cima de seu inimigo e disparou um bafo de fogo.
O Kraken virou-se de lado e disparou um jato de tinta para conter o ataque.
— Quem diria em, Ching. Poucos sabem disso, mas o Kraken e os Reis Dragões são inimigos naturais desde muito tempo. Acho que esse combate já estava predestinado de qualquer forma.
— Realmente, mas da última vez os Reis Dragões saíram vitoriosos contra ele polvo.
O Kraken se irritou.
— Primeiro, ele é uma lula e extremamente poderoso.
O Kraken ficou feliz e deu alguns golpes no ar com seus tentáculos.
— Segundo, os Reis Dragões estavam todos reunidos contra ele. O que será que irá acontecer se tiver somente um deles aqui?
— Só é preciso de um para derrotar vocês.
Ching e o Dragão avançaram para cima do Barba Negra e do Kraken. Os piratas se encontraram de frente e a Cavaleira atacou com suas facas acopladas junto de tiros em sequência e desviava dos ataques do adversário, já o Cavaleiro realizou diversas estocadas com o tridente enquanto desviava dos golpes críticos de sua adversária.
O Kraken mandou um soco com um dos seus tentáculos e o Dragão se esquivou do golpe o mordeu. Assim, como uma grande força em sua mandíbula, arrancou aquele tentáculo do Kraken, o qual estava agonizando de dor.
— KRAKEN.
Ching recuou alguns passos e atirou sem parar, fazendo o Barba Negra manter posição sem conseguir avançar ou recuar, somente defender.
Com sua mão esquerda, puxou mais uma de suas pistolas e atirou na direção do peito de Ching, a qual parou de atirar e defendeu o tiro com suas lâminas.
Barba Negra aproveitando a brecha, impulsionou-se para frente e iria realizar uma estocada que perfuraria o peito da Cavaleira. Contudo, no meio do caminho, o Dragão apareceu do lado tentando o comer.
Edward virou seu tridente na direção dele e fincou no céu da boca e na língua. Com isso, o Dragão começou a voar de um lado para o outro e na boca dele estava o Thatch preso e tentando se libertar
O Kraken com dois de seus tentáculos puxou o Rei Dragão pra água e realizou uma série de golpes na sua barriga.
Edward foi empurrado para fora, por causa do golfo de sangue do dragão.
Ching olhou preocupada para trás e viu a fumaça vermelha que havia soltado, enquanto estavam conversando, aumentando.
“ Funciona logo, sua merda”.
Barba Negra olhou enojado para sua situação e com um fluxo de água crescendo nos seus pés, impulsionou-se para cima de Ching e atacou com tridente na direção da cabeça inimiga.
O Kraken com seu sentido afiado parou de atacar o Dragão e saltou pro lado direito de Edward, tentando o proteger do perigo iminente.
De repente, um tiro de canhão ecoou no local e o Kraken o recebeu em cheio e com o impacto ele e o Edward foram empurrados pro lado.
Barba Negra caiu rolando no chão e se levantou assustado e preocupado. O Kraken estava atrás dele, quando recebeu um sequência de tiros na cara que o fizeram ser empurrado para trás.
O Dragão aproveitou a situação e disparou um bafo de fogo e o Kraken foi jogado para a montanha da ilha.
— KRAKEN.
Quando o Kraken tentava se levantar ou mexia um de seus tentáculos, uma sequência de tiros era jogado em seu corpo.
Ching riu compulsivamente com suas mãos cobrindo seus olhos. De repente ela parou com a risada e esticou seus braços pro lado e olhou diretamente pro Barba Negra.
— Eles chegaram bem na hora.
Da fumaça que vinha do mar atrás de Ching, começou a aparecer centenas de milhares de navios completamente armados com bandeiras vermelhas em seus mastros.
— O meu despertar: A FROTA DOS BANDEIRAS VERMELHAS.
Thatch segurou com força o seu tridente e olhou sério para a situação que estava na sua frente
— Agora, Thatch. Você verá qual a diferença de poder entre alguém que é somente um capitão de um navio, contra a Imperatriz do Mar.
Continua…