Armageddon - A Guerra dos Cavaleiros - Capítulo 10
Armagedon
A Guerra dos cavaleiros
Capítulo 10: Apocalipse
Tártaro, antes da terceira luta:
Hades estava andando em uma ponte cercada de lava e gritos de sofrimento, junto de seu Cavaleiro Cao Cao.
Tártaro conhecido como prisão dos titãs e de diversos monstros e de malfeitores lendários, como Sísifo.
Quando Hades chegou no final da ponte, haviam dois gigantes com 100 cabeças e 50 braços com diversas armas guardando um cela, que fecharam a passagem do Deus do Submundo.
— A passagem está proibida em nome do Ser Supremo — disseram os gigantes.
— Liberem imediatamente a passagem. Isso é uma ordem — disse Hades.
— A passagem está proibida em nome do Ser Supremo. Se ousar nos desafiar novamente, temos autorização para elimina-lo mesmo que seja um deus.
Hades sorriu e começou a gargalhar. Quando terminou, enxugou as lágrimas que haviam escorrido.
— Fazia tempo que eu não ouvia uma piada tão boa.
Hades ergueu seu braço direito na direção dos gigantes e então fechou o seu punho. Os gigantes sentiram um vibração em seus corpo e então explodiram.
— Eles esqueceram que o domínio de todo o submundo é meu.
Cao Cao olhou inspirado perante aquele poder divino.
Os dois foram em direção a cela e observaram algum ser preso com diversas correntes pelo corpo e estacas de ferro nas costas, pernas e braços.
— A quanto tempo, Tifão.
— Realmente, Hades.
— Vim lhe oferecer uma oportunidade de liberdade, contanto que você faça tudo o que eu disser.
— Liberdade?! Não me faça rir, Deus do Submundo. O único que possuí autoridade para me tirar daqui é o Ser Supremo.
— E se eu dissesse que há uma outra maneira.
— Sou todo ouvidos.
Cao Cao tentava entender a conversa entre os dois e quem era o Tifão. A única coisa que ele sabia, era que aquele ser na sua frente era um verdadeiro monstro.
— Você irá competir junto do meu Cavaleiro na competição que está por vir. Vocês dois serão os meus guerreiros do submundo.
— Você está se referindo ao Armagedon?!
Tifão tentava se soltar de suas correntes e das estacas presas no seu corpo. Ele estava totalmente animado.
— Me leve agora mesmo. Aguardei esse torneio por muito tempo e eu anseio por participar nele.
— Anseia? O que tem de tão de especial nesse torneio além do título de Supremo e o desejo? — indagou Cao Cao.
— O que tem de especial? Você realmente é idiota, não é mesmo?!
— Idiota? Senhor Hades, tire ele daí e vou mostrar a ele quem é o idiota.
— Eu não iria recomendar isso, meu Cavaleiro. Esse monstro é temido até pelos deuses e os únicos que conseguiram derrotar ele foram aqueles quatro.
Tifão sorriu e soltou um leve riso.
— E então Tifão, temos um acordo?
— Contanto que eu possa massacrar totalmente os meus adversários, temos um acordo.
Muralha da China, atualmente:
Joana olhava assustada com o amontoado de serpentes e cobras englobando o Cao Cao. Ela segurou com firmeza sua espada e aguardou o ataque inimigo.
Todos olhavam espantados para o acontecimento, quando de repente duas mãos saíram do meio das serpentes e um homem começou a sair de lá.
Ele possuí um cabelo longo bagunçado e acinzentado com uma barba grande e também bagunçada. Seu olho esquerdo possui a tonalidade esverdeada e seu olho direito uma tonalidade avermelhada e sua íris é parecida com de uma serpente. Seu corpo é bem definido com diversas cicatrizes pequenas, uma grande na região de sua barriga e doze ferimentos de estacas nas costas que circulam um símbolo grego. Usa somente uma bermuda grega com um cinto de ferro para prende-la e em seus pulsos e tornozelos há algemas sem correntes.
O homem começou a se espreguiçar e a fazer um leve alongamento.
— Quem é você? — perguntou Joana.
O homem esticou se braço esquerdo e ergueu o seu dedo indicador. Com o braço direito estalou suas costas e soltou um suspiro de alívio.
— Agora estou bem. Sabe, é bem complicado andar ou ficar de pé depois de milhares de anos sem se alongar um pouco.
— QUEM É VOCÊ? ME RESPONDA!
— Por que toda essa gritaria? Você é uma mulher, deveria ter mais modos — disse o homem passando a mão no cabelo e na barba.
Ele sorriu e o chão e a atmosfera começaram a tremer.
— Eu sou o desespero e medo dos deuses. Fui criado na intenção de vingar meu povo no nome de minha mãe, Gaia. Eu sou a perdição dos homens.
Enquanto ele falava, o chão da região começou a quebrar e a se dividir. Além disso, as montanhas na região começaram a derreter os seus cumes e a se transformarem em vulcões em erupção. O céu começou a escurecer e junto dele vieram alguns tornados e tufões.
— Eu sou o Cavaleiro do Submundo, meu nome é Tifão.
Joana tremeu de medo por instante, mas logo recobrou sua consciência se manteve em prontidão.
Tifão girou um pouco se braço direito e olhou à muralha com um sorriso. Com um movimento rápido de ataque no ar, um pedaço grande da muralha foi destruído.
— Realmente, estou meio enferrujado. Você irá servir como um belíssimo treinamento, Joana D’Arc.
— Você sabe quem eu sou?!
— Claro que sim. Eu absorvi as memórias daquele humano, então sei tudo sobre você e seus ataques e devo dizer que você me impressionou nessa luta. Vamos ver como você irá lidar contra o verdadeiro poder.
Tifão em um instante apareceu na frente de Joana que não foi rápida o suficiente para acompanha-lo. Ele chutou na região da barriga da Cavaleira e a mandou para cima.
Joana perdeu sua consciência naquele instante e enquanto caía, Tifão posicionou seu braço direito para trás para ataca-la com força.
Joana caiu rapidamente e Tifão acertou seu soco no rosto dela e a mandou na direção de um vulcão em erupção, o qual explodiu com o impacto.
— Isso será divertido. Hahahahaha.
Arena:
Hades estava sorrindo e Miguel estava furioso e se levantou de sua poltrona e foi na direção de seu adversário.
— Como você foi capaz de trazer essa aberração pro torneio sagrado do Supremo?
— É meio falta de educação chamar o Cavaleiro do adversário desse jeito.
— Esse monstro não é um Cavaleiro. Ele é um monstro derrotado por aqueles quatro e que eu saiba vocês deuses gregos nem conseguiram fazer nada contra ele.
Hades se levantou de sua poltrona.
— Repete isso se for homem.
Gabriel voou na direção dos dois e os separou.
— Os dois se acalmem.
Eles continuaram de olhando feio e prontos para iniciar uma luta.
— Senhor Hades, o senhor sabe que somente humanos podem participar do torneios, certo?
— Eu sei disso, por isso ele está lutando agora.
— Mas, Tifão não é um humano, senhor Hades.
— Ele de início não foi, mas agora ele é. Não existe nenhuma regra que diga que o meu Cavaleiro tenha que ter nascido humano. Peça pro seu irmão analisá-lo.
Gabriel colocou seu dedo indicador e do meio direito no ouvido.
— Anael, está me ouvindo?
— Estou sim, irmão Gabriel. Você está vendo toda essa destruição que está acontecendo?
— Estou sim. Preciso que você análise a estrutura celular do Tifão e confirme se ele é humano.
— Certeza, irmão? Ele parece ser medonho.
— Faça logo.
— Tudo bem.
Anael começou a olhar diretamente pro Tifão e após alguns segundos, ele começou a suar frio.
— Terminei de analisá-lo.
— E então?
— Ele não é totalmente humano, mas ele possui o DNA humano. Então tecnicamente, ele está qualificado para a competição.
Gabriel suou frio e olhou preocupado pro seu irmão mais velho.
— Tifão está qualificado para a competição. Iremos prosseguir normalmente.
Hades sorriu e voltou pra sua poltrona. Miguel ficou enfurecido e tentou pular em cima do Deus do Submundo para soca-lo e Gabriel o impediu.
— Não faça nada, meu irmão. Se não, você será desclassificado e teremos que usar a força contra você.
Miguel parou de reagir e voltou para sua poltrona.
— Você pode jogar qualquer monstro em cima da minha Cavaleira e ela destruirá todos aqueles que estiverem na frente do nosso objetivo.
Muralha da China:
Joana se levantou com dificuldade e com seu corpo inteiro sangrando e sua armadura totalmente destruída, sobrando somente sua roupa por baixo dela meio rasgada, um colar com a cruz de cristo e sua espada.
Ela estava em meio a diversos destroços e lava para todos os lados. A temperatura estava muito elevada e Joana suava bastante.
“ Como eu foi que eu acabei pegando um monstro desse calibre contra mim?! Achei que somente humanos seriam capazes de participar das lutas”
— Como será que eu acabei entrando no torneio? É uma boa pergunta.
Tifão apareceu atrás da Joana, a qual tentou atacar na direção da voz e errou o ataque e o Cavaleiro pulou para trás.
— Opa opa. Você pode acabar machucando alguém com essa sua arma, mocinha.
Joana correu para frente e tentou atacar o Tifão, o qual se esquivava facilmente e sempre com um sorriso. Quando de repente, ele ficou parado e Joana com toda a sua força atingiu o peito dele e desferiu no máximo de golpes que conseguiu naquele momento.
Quando terminou de atacar, ela abaixou sua cabeça e estava bastante ofegante. Quando recuperou um pouco do fôlego, olhou pro inimigo e percebeu que não conseguiu feri-lo com nenhum dos ataques.
— Sabe, depois que você passa um tempo no Tártaro, a sua pele fica mais dura que o próprio aço dos deuses. Eu chamo essa minha defesa impenetrável de Asfodelos.
Joana em um ataque de fúria tentou atingir novamente o peito de Tifão. Contudo, ele segurou a lâmina da espada com sua mão esquerda e com um sorriso, a destruiu em diversos pedaços.
— Como eu tinha lhe dito, você pode acabar machucando alguém com isso, mocinha.
Joana largou o cabo da arma e deu alguns passos para trás.
“ Vou ter recuar nesse momento”.
A Cavaleira impulsionou-se para trás e com o seu bater de asas começou a voar para cima.
Tifão sorriu e em suas costas começaram a crescer duas asas de demônio sem penas e elas pareciam possuir escamas de víbora.
Joana assustou-se com a aparência do adversário e em um piscar de olhos, ele sumiu de sua vista.
— Bem interessante essas suas asas, você realmente parece um anjo — sussurrou Tifão no ouvido de Joana.
Joana olhou para trás e viu o braço direito do Tifão aumentando de tamanho e com o seu crescimento, suas veias pulsavam intensamente.
Sem conseguir uma reação, Joana recebeu o ataque nas costas e foi jogada pro chão. Ela sentiu algumas costelas quebrando.
Quando ela pretendia se levantar, Tifão desceu rapidamente e pisou em suas costas com extrema força. Ela golfou sangue e sentiu sua consciência se perdendo aos poucos.
— Não Não Não Não. Você não pode desmaiar agora, eu comecei a me divertir só agora.
Tifão agarrou as duas asas de Joana e com um sorriso diabólico, as arrancou e as jogou para longe. Sangue jorrava das costas de Joana que gritava de dor.
Tifão a levantou e a segurou pelo pescoço com o seu braço esquerdo. Ele abriu sua boca e com sua língua lambeu levemente o rosto de Joana que mostrava desespero.
— O seu gosto é bem doce, eu vou adorar isso.
O braço direito de Tifão começou a transformar-se em diversas cobras. Elas seguiram pro rosto de Joana e começaram a entrar na sua boca.
Joana começou a chorar e estava sentindo uma dor intensa e impossibilitada de gritar. Ela sentia que aquele realmente era o seu fim e ela só pensava em uma coisa:
“ Por favor! Me salve, Deus”.
De repente, um relâmpago caiu no corpo de Joana e Tifão recuou para trás. A bíblia atrás de Joana chegou no último livro: Apocalipse.
Naquele momento, uma armadura avermelhada crescia no corpo de Joana e seu cabelo e olhos mudavam também para uma cor avermelhada.
Tifão soube naquele momento o que estava acontecendo e naquele momento, ele parou de sorrir.
Na arena, Hades olhava sem entender o que estava acontecendo e Miguel soltou o maior sorriso que conseguia e gargalhava alto.
— O que você fez, Arcanjo?
— Eu só joguei o mesmo jogo que você. Você chamou o Tifão para lutar por você e eu chamei eles. — Isso deveria ser contra as regras.
Gabriel apareceu e com um livro de regras.
— Da mesma forma que Tifão possuí agora um DNA humano, eles possuem também.
Hades rangia com força os seus dentes e Miguel olhava com olhar de presunção.
— Vocês deuses sempre nos menosprezaram por nós não sermos “perfeitos” como vocês. Agora, eu vou mostrar para vocês o nosso poder. Sabe Hades, nós arcanjos possuímos algo em comum com a humanidade e isso é a Malícia.
Com o cessar do relâmpago, Joana portava uma nova armadura. Sua armadura é toda carmesim junto uma espada longa com detalhes de sangue e um rosto no cabo com olhos vermelhos e um semblante furioso colocada em uma bainha com diversos rubis. Os olhos de Joana e o cabelo ficaram vermelhos como sangue.
Ela olhou pro Tifão e deu alguns passou para frente. Retirou com leveza sua espada da bainha e com um movimento da espada pro lado direito, o restante da muralha e os desastres naturais foram destruídos em um instante.
O céu voltou a ficar azul, o chão parou de tremer e a atmosfera ficou límpida.
— Então é você. Só podia ser você. Não é mesmo, Guerra?!
Ela olhou com desprezo para ele e respirou fundo. Em um piscar de olhos, apareceu na frente do Tifão e desferiu um golpe em seu peito. Ele não teve tempo de reação e um corte profundo foi feito.
Tifão deu alguns passos para trás e olhou pro seu ferimento. Com sua mão direita, tocou no sangue e provou com sua língua.
— É salgado.
Joana com extrema velocidade atacou a cabeça do Tifão com sua espada e a arrancou. O corpo caiu de joelhos no chão e sangue espirrou da cabeça.
A Cavaleira virou-se de costas e andou na direção oposta. Quando de repente, diversas cobras saíram do corpo e forma na direção dela, mas ela defendeu os ataque facilmente com sua espada.
O corpo levantou-se e os ferimentos começaram a regenerar.
— Ei ei, a luta não pode acabar só com isso. Agora que estávamos nos divertindo, Guerra.
Ele impulsionou-se para frente e desferiu um ataque com seu punho direito e Joana defendeu com sua espada.
Tifão desferiu diversos ataques com seus punhos e pernas com velocidade e Joana defendeu todos os ataques.
Tifão esticou seu braço esquerdo e saiu diversas cobras e Joana esquivou dos ataques delas para trás.
— Mostre logo o seu verdadeiro semblante, Guerra. Você não é todo sério.
Joana sorriu e começou a gargalhar.
— Sinto muito, realmente eu não sou assim. É que eu odeio trabalho incompleto. Sabe, era para você já estar morto e derrotado, mas você está aqui vivo e inteiro.
Guerra desferiu uma estocada pra frente e acertou a barriga do Tifão, que foi jogado para trás.
— E isso me deixa realmente com raiva.
Tifão sorriu e sua barriga regenerou.
— Não se estresse por causa disso. Graças a essa segunda chance de Hades, eu poderei ter minha vingança contra vocês. Desde aquele dia, eu não pensei em mais nada.
Monte Olimpo, 10000 mil anos atrás:
Tifão estava deitado no chão com diversos ferimentos e com a mandíbula deslocada junto de diversos ossos. Ele olhava 4 seres acima dele e conversando sobre alguma coisa.
“ Como eu fui perder?! Eu deveria ser o desespero e o medo dos deuses, mas esses quatro apareceram e fui derrotado. Eu nem consegui levar algum deles e durante toda a luta, o de armadura vermelha brincou comigo. EU JURO QUE QUANDO EU VOLTAR, IREI ME VINGAR DE TODOS ELES E TRAREI A RUÍNA PARA TODOS OS DEUSES.”
Muralha da China, presente:
Diversas cobras saíram do corpo de Tifão e Guerra desviou e as repeliu facilmente.
Tifão ergueu sem braço direito e uma energia avermelhada estava sendo criada em sua mão.
— Elísio
Um raio de energia saiu da mão do Tifão e o Guerra virou-se de lado e esquivou do ataque.
— Você não tinha isso da última vez.
— Sabe como é, o ódio é um ótimo ingrediente para aprender coisas novas.
Diversas esferas de energia foram na direção do Guerra e ele correu pra posição do Tifão esquivando delas e as repelindo. Ele saltou para desferir um golpe de cima para baixo e Tifão abriu sua boca e uma energia estava sendo criada nela.
Ele atirou a energia e no último instante, o Guerra esquivou do golpe e caiu no chão na frente do Tifão e cortou os seus dois braços. Contudo, dentro dos braços estavam diversas serpentes que se jogaram na direção dele.
Guerra rapidamente deitou no chão e as serpentes passaram reto por ele.
Tifão sorriu e seus braços cresceram novamente. Ele desferiu ataque com seu punho direito e o Guerra levantou sua espada na vertical e partiu o braço dele ao meio.
Novamente as cobras saíram e atacaram o Guerra que impulsionou-se para trás.
— Realmente, essa sua habilidade é irritante.
— Não tenho culpa de ter ela, mas ela é bastante útil. A minha Perfectum Ictos. Você nunca irá me acertar tão facilmente.
— Só se esquivar não vai trazer a sua vitória. Graças ao meu tempo no Tártaro, minha regeneração se tornou quase instantânea. Você não irá conseguir me matar.
— Eu gostaria de destruir essa sua teoria, mas infelizmente não tenho muito mais tempo. Eu terei que deixar essa luta pro meu irmão mais velho.
— O que você quer dizer? Nós não terminamos nossa luta.
— Até a próxima, Tifão. Se bem que você irá morrer agora. Pode vir, irmão.
Novamente um relâmpago caiu no corpo de Joana e sua roupa estava mudando de forma junto de arma.
Com o cessar do relâmpago, Joana possuía um manto negro e uma foice longa com diversos símbolos de caveira e ossos. Seu cabelo estava branco e seus olhos com uma tonalidade cinzenta com caveiras neles e pareciam estar mortos com olheiras.
— Quem é você? — perguntou Tifão.
— Como você lembra do Guerra, mas não de mim. Muito prazer, sou a Morte.
“ Ele era um dos quatro que estava junto do Guerra, mas ele não participou da luta. Talvez por ele ser fraco, seu corpo não parece se tão resistente como o dele.
— Vamos acabar com isso.
Tifão ergueu seu braço esquerdo e diversas cobras foram na direção da Morte. Com um simples movimento, as cobras foram cortadas aí meio e elas recuaram de volta ao corpo de Tifão.
Quando seu braço estava voltando ao normal, ele sentiu uma parte do braço faltando na região do cotovelo e olhou assustado para ele. Aquela região não queria regenerar e estava apodrecido.
— QUE MERDA VOCÊ FEZ?!
— Nada de mais. Essa é a minha habilidade, Anima Exitium. Posso destruir facilmente sua alma — disse a morte fazendo um estalo com sua mão esquerda.
— O que?! Você só pode estar brincando comigo. ELÍSIO.
Duas esferas de energia foram na direção da morte e elas as partiu com um simples movimento da sua foice.
Ela começou a andar devagar na direção do Tifão, enquanto ele atirava diversas esferas de energia e ela as cortava.
Quando Tifão pensou em voar, a Morte apareceu em suas costas e cortou suas asas. Tifão impulsionou-se para trás e não conseguia sentir mais suas asas ou regenera-las.
A morte balançava de um lado para o outro e em um instante estava na frente do Tifão e desferiu um golpe de cima para baixo e ele desviou por pouco para trás.
Contudo, com um movimento simples na horizontal acertou os dois braços do Tifão e os arrancou.
Tifão ajoelhou-se de dor e sangue jorrava do restante do seu braço. Naquele momento, ele sentiu algo que nunca havia sentido antes e isso era medo.
— Eu acertei somente os braços? Era para eu ter acertado a cabeça, realmente eu estou enferrujado.
Tifão rangeu os seus dentes e olhou com irritado para Morte.
— Vocês irmãos só me irritam e eu cansei de sofrer nas mãos de vocês. Eu vou começar matando você e mandando o resto de seus ossos para os outros. EU TEREI A MINHA VINGANÇA. TÁRTARO.
Tifão começou a crescer e a ficar com 30 metros de altura. Suas pernas transformaram-se em cobras junto do restante de seus braços. Uma energia foi criada em sua boca e disparou na direção da Morte que foi atingida em cheio.
Tifão sorriu.
— Eu acertei ele. Acertei ele. Agora vou comer sua carne e mandar os restos pros seus irmãos.
Com o cessar da fumaça, Tifão percebeu que não havia ninguém lá. Quando ele olhou para frente dele em pleno ar, estava a Morte com as duas mãos para trás junto de sua foice.
— Adeus, Tifão.
Com um movimento para baixo de sua foice, Tifão foi partido ao meio e seus olhos transmitiam incerteza e desespero. Seu corpo caiu aos poucos e a Morte pousou levemente no chão.
A Morte foi na direção do corpo do Tifão e ele havia voltado ao seu tamanho normal e de joelhos.
A Morte virou-se de costas e uma energia foi criada na boca do Tifão.
— Isso não acabou, eu terei a minha Vingança.
Quando de repente, sua cabeça caiu para lado e a energia foi dissipada. O corpo dele começou a virar poeira e empurrada pelo vento.
— Pronto, cabeça cortada.
— VITÓRIA DE JOANA D’ARC, A CAVALEIRA DA FÉ — disse o Arcanjo Gabriel.