Amor é Mais Complicado do que Parece - Capítulo 65
Último dia
Visão Izumi
Depois de passarmos o nosso quarto dia basicamente no museu e fazendo umas outras coisas, o último dia de nossa pequena viagem chegou.
Tudo se iniciou de manhã, quando de forma inédita acordei mais cedo que a Yuna. Assim, num geral eu sempre acordava antes dela, mas acabava a acordando com meus movimentos.
Yuna tinha um sono muito leve, bastava um pouco de luz do sol, algum barulhinho ou pequenos movimentos para ela acordar, por isso acabei criando o hábito de ser bastante silencioso depois de acordar, o que funcionou.
Resumindo, eu acordei e ela continuou dormindo, por isso pude ver ela dormindo. Ela tinha se aproveitado do meu estado indefeso dormindo para ficar me olhando, por isso não seria errado fazer o mesmo, né?
Seus olhinhos fechados, sua respiração leve, seus movimentos pacíficos, seu lindo e longo cabelo loiro e… Sem mentir dessa vez, Yuna dormindo era mais agitada que acordada e ela ficava o tempo todo puxando o cobertor para ela, então jogando ele fora.
Nada tão glamoroso quanto da primeira vez que a vi dormindo, mas ela continuava linda e se… Ahan! Prefiro não continuar, dá vergonha dizer diretamente.
No fim o sol nasceu vagarosamente! Junto com isso o céu mais azul de todos se mostrou! Yuna abriu os olhos lentamente e mexeu no seu cabelo loiro.
Logo depois ela se espreguiçou lentamente, então me encarou e disse: — Estou atrasada para ir para escola, preciso levantar logo.
Sem nem pensar ou me dar um segundo olhar ela levantou, foi até a porta do quarto, então parou, arregalou os olhos lembrando de algo muito importante, olhou para mim de novo e murmurou cansada:
— Estamos de férias.
— Sim, esqueceu?
Yuna relaxou o corpo, respondeu que sim com a cabeça e se jogou na cama de qualquer jeito e por ali ficou por mais meia hora.
⃝⃝⃝
Infelizmente no último dia não fizemos nada, apenas arrumamos as malas e tomamos café da manhã em algum restaurante qualquer. Nosso ônibus de volta para casa sairia cedo, por isso não tinha muito o que ser feito.
Logo estávamos na estação, com nossas malas feitas e esperando o ônibus que apareceria em 45 minutos.
Yuna não é alguém lá muito paciente, por isso ficou entediada logo, a única pessoa lá para a entreter era um tal de Izumi, então logo virei um alvo injustamente!
Tudo começou com ela dizendo: — Izumi, se você fizer isso de novo eu te mato, seria só para.
Você pode se perguntar qual era o sentido naquela frase o quanto quiser, mas nunca encontrara, porque eu não tinha feito nada… daquela vez.
Tínhamos chegado na estação, estávamos sentados em um banco com nossas malas apenas esperando, então só por estar entediada Yuna resolveu dizer aquilo.
Podia não ter nenhuma culpa no cartório, mas olhando a cara séria da minha namorada fiquei extremamente preocupado. Também não tinha muita confiança em mim mesmo, por isso era fácil me convencer de que tinha feito algo errado.
Comecei só perguntando o que tinha feito, apenas o normal, porém não recebi resposta. Naquele momento me senti em um labirinto, só que com a saída fechada, meu erro era um mistério indecifrável.
Porém os trovões ressoavam e como um raio algo veio à minha mente. Foi naquele momento que o Izumi mode detetive surgiu, com uma lupa inútil e uma daquelas roupas listradas feitas de detetive.
Buscando por confirmações de minhas suspeitas, olhei usando da lupa(imaginária) para Yuna, naquele momento nenhum detalhe passou despercebido, logo notei algo e murmurei: — Eu conheço esse olhar. — Dei um passo para trás.: — Maldosa!
Yuna, porém, estava determinada em seu jogo, por isso manteve sua face estoica. Meu coração explodiu, a lupa caiu no chão, senti que minha dedução estava errada e pensei “merda, Yuna não estava só querendo me provocar.”
— Izumi, vou dizer só mais uma vez, não faça aquilo de novo e é bom me levar a sério, senão… — Ouvindo aquelas palavras Izumi detetive foi esmagado e perdeu toda confiança na sua dedução, mas…
— Espera! — Yuna não conseguiu segurar o riso e com isso a verdade foi revelada, irritado com aquilo dei um peteleco na testa dela. — Você é muito má, má, má, má, buu! Você é muito cruel!
Em resposta ao meu ato Yuna me olhou ainda mais séria, o clima ficou quase pesado, por um segundo acreditei que estava errado, mas em seguida Yuna não se segurou e caiu na gargalhada.
— Rir de mim também é maldade, buu! — Fiz biquinho fingindo estar irritado, o que fez Yuna rir mais.
Continuamos naquela por mais um tempinho, até notarmos que todos os olhares estavam na nossa direção, fiquei com tanta vergonha que acabei me escondendo atrás da Yuna.
Enfim, foi assim de forma divertida e um pouco traumatizante que passamos nosso tempo de espera, por fim o ônibus chegou e entramos nele.
Nota final:
Faz um tempinho que não posto, e aí, como é q vcs tão?