Amor é Mais Complicado do que Parece - Capítulo 58
A falta de foco.
Visão Yuna
— Desculpa, eu… — Tomei um choque, assim que vi Izumi sangrar, por isso me desculpei imediatamente.
Na hora, até fiquei desesperada, mas Izumi estava tão calmo que relaxei. Mais calma, fui até ele ajudar com os curativos, enquanto me sentia muito culpada.
E, durante todo aquele período, estava tão envolta nos pensamentos, que esqueci da minha própria nudez. Em minha defesa, acontece. Quem nunca saiu por aí procurando seu celular, estando com ele na mão?
Na hora que bate um desespero, esquecemos do resto. Naquela hora Izumi estava machucada, quando o problema era sobre ele, eu esqueceria todo o resto, afinal Izumi era uma das minhas prioridades de vida.
Por fim, tudo ficou bem e eu notei a situação. Fiquei morrendo de vergonha e quase reagi de forma violenta de novo, para evitar isso corri direto para o banheiro. Lá me troquei e me acalmei, tudo certo, né?
Não! Continuava me sentindo culpada e frustrada, para começo de conversa, tudo isso aconteceu porque eu não conseguia lidar bem com o assunto e preferi fugir.
Claro, Izumi também não lidava bem e tinha sua própria culpa no cartório, mas esse é meu ponto de vista, então fodasse.
Agora voltando, fiquei pensando sobre o assunto. Primeiro, pensei em conversar com o Izumi sobre num futuro próximo, mas tirei minha regata.
Tenho que admitir, até eu me assustei comigo mesma. Foi de repente, por um segundo consegui a determinação para agir e agi.
Sabem como é, depois que você pulou do avião, não existe mais medo, só resta abrir o pára-quedas e curtir. Estava um pouco tensa ainda, admito, mas disse:
— Ei! Não é justo só eu ficar assim, tire a roupa também.
— Mas.. por que? — Izumi ficou meio assustado e perguntou.
Estava com muita vergonha, por isso não conseguia conversar muito, então só consegui mandar: — Só tira!
Izumi obedeceu e começou a tirar a roupa. A cada movimento ele parecia ficar mais e mais envergonhado, algo muito fofo. E sim, Izumi logo ficou pelado na minha frente, mas não vou descrever, só eu tenho direito a essa imagem, sai blé!
Ps: não sou má, por isso me coloquei em pé de igualdade com Izumi
Sem narrador.
— Êh… O que eu faço agora?
— Isso…
— …
— Não olhe tanto.
— Desculpa! Só estava pensando atenção no que você ia falar, juro.
— Seu corpo não mente.
— Buu! Sem fazer bullying comigo.
— Puft! Ok, deixa eu pensar, agora você vai…
— Glup!
— Relaxa, só estou brincando, pode fazer o que quiser, na verdade, nem sei porque fiz tudo isso… Sou muito impulsiva!
— Concordo.
— Ei! Me console, não concorde!
— Desculpa…
— Por que está desviando tanto o olhar?
— Por que você está se movendo tanto?
— Responder uma pergunta com outra é crime!
— Desculpa…
— Ei! Você é fofo.
— Huáá! Não me ataque tão de repente.
— Hehe!
— E você é sexy.
— …
— Boa! Também consigo te provocar.
— Morra!
— Glup! Desculpa, desculpa, desculpa…
— Hahaha! Só brincando.
— Seu olhar não estava brincando! Quase tive um ataque cardíaco.
— Isso é só um detalhe.
— Não, é bem importante, você má, buu!
— Sou uma pura santa e gentil santa, que nunca ousou coagir ninguém pela violência, ok? E é bom responder que sim, senão…
— Sim, desculpa por ter a blasfemado, ô! Bela santa de cabelos dourados e sorriso belo, ô! Bela santa da guerra, que esmaga os outros pela violência.
— Essa é uma acusação falsa!
— Sério, diria que tenho várias provas.
— Você gravou nossa conversa?
— Droga!
— Ganhei!
— Foi uma competição injusta, não conta.
— Quem liga, o importante é ganhar, quer jogar uno?
— Ok.
— Puft! Haha…
— Por que está rindo?
— Izumi… Haha! Você esqueceu que estamos pelados, né?
— Isso… claro que não, é só que… Sim, esqueci.
— Então podemos dizer que alcançamos meu primeiro objetivo.
— ?
— Sigh! Olha, todos os problemas até agora aconteceram, porque não conseguia lidar com a ideia de você me ver, mas depois desse tempo me acostumei com isso.
— Hã! Entendi e agora?
— Bem…
— …
— Então, que tal… Não sei… mas deveríamos continuar?
— Isso foi uma pergunta ou afirmação?
— Que saco! Não consigo falar diretamente!
— Desculpa!
— Tanto faz! Izumi!
— Si-sim senhora!
— Não, calma, não estamos no exército.
— Foi mal, me deixei levar.
— Ok. Enfim, Izumi, é sua vez de dizer o que quer fazer.
— Não é justo jogar para mim, só porque está com vergonha de dizer, buu!
— Quem disse que eu te dei escolha.
— Glup!
— E agora, o que vamos fazer?
— Isso…
— Vamos, e agora?
— Êh… que tal… Não sei.
— Puft! E agora, Izumi?
— Ei! Por que você está se divertindo tanto? Cruel!
— Só devolvendo na mesma moeda.
— Não fiquei perguntando de propósito.
— Eu sei, mas sou vingativa, hehe!
— Tchum! Perigoso…
— Não fique me encarando dessa forma.
— Foi mal, foi mal…
ooo
— Droga, perdemos completamente o foco.
— Desculpa.
— Não, a culpa é mútua, enfim…
— E agora?
— Vou te matar.
— Glup! Foi mal, estava só brincando.
— Também.
— Não parecia! Sua aura estava bastante escura, sabe.
— Sou inocente, mas não importa. Deixa eu ver… talvez? Ok, acho que já sei, hehe!
— Glup!
— Fale sobre algo que te deixa excitado!
— Por que isso do nada?
— É uma ordem, você não pode ficar questionando.
— Ei!
— Hehe! Vamos, assim conseguimos nos acostumar a falar do assunto.
— E por que eu tenho que começar?
— Segredo de estado.
— E por que você está me olhando, como um predador para sua presa?
— Impressão sua.
— Droga! Você só quer me torturar de vergonha, né?
— Claro que não. Sou pura como um anjo, que só tem boas intenções. Para começo de conversa, já dei algum motivo para você suspeitar de mim?
— Sim.
— Resposta errada, tenta de novo.
— Glup! Êh… não?
— Perfeito, resposta certa.
— Isso parece bastante fraudulento!
— Não enche, sem tentar fugir do assunto.
— Isso é maldade!
— Diga.
— Aura e calor…
— ?
— Fui vago demais?
— O que acha?
— Não?
— Responda honestamente!
— Talvez um pouco.
— Um pouco?
— Desculpa, é só que…
— Sem fugir, sem enrolar, sem Izumar, ok?
— Quando meu nome virou um verbo?!
— Não importa, só vai!
— Glup! Ok, vou ser direto, em geral só te ver pelada já me deixa excitado, mas outra coisa seria o toque, porque…
— Sem parar no meio.
— Bem, sentir o calor da sua pele e coisas do tipo, provavelmente eu gostaria.
— Resumindo, você quer pegar neles, né?
— Êh… quero.
— Então diga em voz alta.
— Mas você já sabe o que é.
— Sim.
— Então…
— Mesmo assim diga em voz alta.
— Sabia, você só quer me torturar!
— Quem sabe.
— Gostaria de tocar no seu acúmulo de grande acúmulo de gordura na região do tórax.
— Vamos, só diga logo, o que quer, diretamente.
— Eu quero…
— Ahh! Tanto faz, me empresta sua mão!
— Isso…
— Parece que adorou.
— Bem, meu corpo é honesto.
— Sim, sem dúvidas.
— Uhnn! Não faça isso do nada!
— Não era você quem gostava de toques?
— Sim, mas…
— Qual o problema, por que está desviando o olhar?
— Muito perto…
— Ok, vou parar então.
— Espera…
— Que foi?
— Não há nada, é só que…
— Só que?
— Na verdade, acho que poderíamos continuar e…
— Vamos, diga o que quer.
— Vamos continuar.
— Assim não vale, peça exatamente o que quer, palavra por palavra.
— Isso…
— O que foi, apenas fale o que quer e eu vou fazer, você só precisa implorar.
— Implorar?
— Esquece, eu me deixei levar.
— Yuna, por acaso você tem feti…
— Lálálá! Não importa, o assunto aqui é você.
— Não, o assunto é o que nós dois queremos fazer nessa cama, você também tem que falar.
— Não, esquece isso aí.
— Nem a pau, agora é sua vez, hehe!
— Por que está se divertindo tanto?
— Alguém me ensinou que é importante se vingar.
— Só eu posso me vingar, você não!
— Sem mudar de assunto.
— Seu…
— …
— Ok, deixa eu pensar.
— À vontade, temos todo o tempo do mundo.
— Já sei…
— …
— Nigh! Gosto de provocar e atacar namorado.
— Ai! Meu pescoço…
— Foi mal, eu…
— Puft! Você também não sabe o que fazer, né?
— Não é só que… Tanto faz! Para de me provocar, Izumi mal!
— Humm! Não sabia que você poderia ficar tão fofa.
— Ei!
— Yuna envergonhadinha é a melhor.
— Eu vou te matar, idiota!
— Hahaha! Vou lembrar do seu rosto assim para sempre.
— Seu!
— Ai! Ai!
ooo
— Arff…Arff… Estou morto.
— Também, e o pior é que agora estou toda suada, droga!
— A cama também ficou uma bagunça.
— Tudo culpa sua, por ficar me provocando.
— Injusto! Eu fui agredido, sem direito de defesa e ainda levo a culpa.
— Sim, perfeitamente justo.
— Você é má!
— Foi mal, foi mal…
TRinnn!
— Que barulho foi esse?
— Ahh! É meu alarme, ele toca às 4 da tarde, para me lembrar de ir para academia, esqueci de desligar.
— Espera, já é de tarde?
— Ok, nós definitivamente precisamos ter mais foco.
— Êh…Sim.
— O que foi?
— Não é só que…
— Izumi, por que está se escondendo? Já vi tudo.
— Sim, mas só lembrei agora que estamos pelados e…
— Já não devíamos ter superado a vergonha?
— Você acabou de se esconder atrás de um cobertor, por que está me acusando?
— Bem…
— Enfim, o que vamos fazer agora?
— Acho que deveríamos…
— …
— …
— Continua falando, esse silêncio está me matando.
— Foi mal, mas… Tá, eu vou tomar banho, depois você vai, aí nós vamos…
— …
— …
— …
— Enfim, você sabe o que é, tem camisinha na minha mochila, pode pegar lá.
— Si-sim.
ooo
— O que eu faço agora?
— Não fique perguntando o tempo todo, isso estraga o clima.
— Desculpa, estou nervoso.
— Também, para falar a verdade.
— Bem, talvez eu devesse…
— Ai! Seja mais gentil!
— Foi mal, foi mal! Espera, se não me engano… assim, se eu ficar nessa posição deve ser melhor, o que acha?
— Na verdade eu não sei.
— Droga, lembro que tinha pesquisado sobre isso, mas…
— Espera, você pesquisou?
— Sim, não queria ser um incompetente na minha primeira vez, queria que você pudesse desfrutar.
— Fufufu! Você é fofo.
— Isso…
— Bem, não precisa se preocupar tanto.
— Ok.
— E… achei essa uma boa ideia, vamos nos preparar primeiro.
— Ok, mas…
— Droga! Fazer algo como isso dá muita vergonha.
— Acho que o importante é termos sucesso.
— Sim…
ooo
— Deixa eu ver… assim é bom?
— Ahn! Si-sim… hun! Ok, já chega, senão não vou conseguir me segurar.
— Tá, mas eu ganhei.
— Ganhou no que?
— Em quem consegue…
— Esquece! Tanto faz, nem quero saber.
ooo
— Vou ir, me avise se machucar.
— Ok.
— Glup! Eu te amo.
— Hehe! Também.
— Posso segurar sua mão.
— Sim, na verdade, também queria, isso ajuda a relaxar, afinal você é meu brinquedo anti-ansiedade ambulante.
— Sinf! Maldosa.
— Hehe! Qual o problema, brinquedinho.
— Buu! Eu sou mais importante que isso… espero.
— Puft! Claro que é, por que levou a sério?
— É culpa sua por falar de forma tão séria, sinf! Má, má, má!
— Haha!
— Ok, acho que já me sinto mais calmo.
— Também.
Visão Izumi.
E fazemos o que estão pensando. Enfim, depois disso tomamos outro banho, ficamos um tempo junto enrolando e dormimos.
No fim, tecnicamente passamos o dia inteiro para fazer uma vez. Sim, falando assim, até parece que éramos jovens com energia infinita. A verdade, devem ter notado, é que simplesmente faltou foco.
Enfim, o ato em si foi rápido, até porque alguém, cujo nome não vou revelar, não durou muito. Mas, que fique claro, melhorei em pouco tempo, foi tudo culpa do nervosismo.
Ah! E no final, Yuna, cruel como sempre, nos obrigou a relatar qual havia sido nossa experiência um para o outro.
Nem preciso dizer que tive que ser o primeiro. O lado bom, a partir daquele dia, conseguimos falar sobre o assunto sem problemas.
E foi isso, como um dia de viagem, poderia ser considerado um fracasso. Como primeira vez, foi um bom dia.
Aviso, você não precisa ler esse capítulo, na verdade, essa foi uma brincadeira minha, mas sinta-se à vontade.
Nota:
Duvido que alguém tenha montado a pirâmide, mais aí está ela:
Sinto a base da minha compreensão da realidade desestabilizando-se.
E, outra coisa, gostaram do cap? Quero os ver vocês comentando.
Sim, acreditem, a forma certa de escrever bandeide é band-aid.
Ok, não sei o quão surpreendente isso vai ser para vocês.
No meu caso, foi uma revelação. Até me pergunto:
Oh! Deus, por que fez tal nome estranho?
Cansei, acabou a criatividade, chega.
A propósito, estou só enrolando
Porém tá aí a curiosidade.
58, vai ser top
= Sexo no cap 58
Resumindo, foi uma brincadeira para esconder um spoiler irrelevante.
É isso, me contem o que acharam e se conseguiram entender quem era quem nos diálogos.
Ps: isso deu muito mais trabalho do que eu esperava, nunca mais faço um capítulo sem narrador. Dito isso, foi divertido brincar.
PS2: domingo sai o combo com 5 caps, ou segunda, sei lá.