Amor é Mais Complicado do que Parece - Capítulo 55
Izumi mode história do pescador.
Visão Izumi
Vamos ser imaginativos. Primeiro sentem-se nas suas cadeiras. Vou servir para vocês alguma bebida, deixa eu ver… A única que me vem na cabeça é vodka, ah! Sim, estamos em um bar, só para vocês saberem.
A propósito, atrás de mim tem bebidas genéricas e grandes peixes empalhados, expostos galantemente. A propósito, o balcão na frente de vocês é de madeira bem bonito, inclusive estão apoiando seus braços sobre eles.
A volta não tem ninguém além de vocês. Os bancos são meio duros, mas confortáveis. O local como um todo tem uma aparência rústica, mas limpa.
Só a título de curiosidade, a lâmpada no teto pisca de vez em quando e é possível ver lá fora, o gato feito para roubar energia. Se olharem para a direita, o quarto banquinho estava bambo, por isso coloquei uma pedrinha embaixo dele. Esses são só alguns exemplos, procurem com cuidado e encontrem mais gambiarras por aí.
Enfim, acho que já foram ambientados, agora já podem me visualizar, um pouco mais velho que meu eu adolescente dessa obra, contando em sua frente essa história, ah! Só para dar mais uma cara de pensador, coloca uma barba grisalha longa em mim e me envelhece um pouco mais, mesmo que eu nunca tenha tido sequer um cavanhaque.
Ok, acho que está bom, vamos começar.
Tudo começou quando o mar fechou nosso caminho. As ondas eram violentas, o barulho da tempestade assustadora. A cada segundo que se passava, mais aquelas águas subiam. No horizonte, quase do outro lado do mundo, nosso destino estava.
Eu e Yuna fomos infelizmente parados, pelas tormentas desse mundo. Em um ato sádico e cruel dos deuses, que buscavam sofrimento e tormenta para seus filhos, pois esses ousaram se rebelar contra sua tirania.
Claro, nunca deixaria aquilo me parar. A primeira coisa por mim feita, foi pegar um galho que encontrei por ali. Meu coração acelerou, enquanto segurava em minha mão a única coisa com a qual poderia defender minha vida, um mero pedaço de pau.
Com a coragem e força em mim presentes, ataquei com aquela porrinha. Ataques ferozes, que continham em si a maestria de milênios de treino, ouçam! Mesmo com algo frágil, feito de madeira, consegui derrotar os inimigos.
Não qualquer inimigo, mas sim os Tri-Fodasesaurodom Tubarois! Bichos monstruosos, com quase 5 quilômetros de largura e três cabeças poderosas, prontas para devorar qualquer um. Animais, cuja única fraqueza, é o fato das cabeças não trabalharem coordenadamente, o levando a ficar sempre parados.
Yuna arregalou os olhos, fez uma expressão surpresa. Logo depois, ela disse: — Izumi, você foi incrível, obrigado por salvar minha vida! Mas estou tão assustada — Sim, acreditem, isso “definitivamente” aconteceu.
Depois disso eu… Deixa eu pensar, qual será a coisa mais absurda que posso inventar agora? Talvez… Já sei! Ahan! Estou pronto para continuar contando esse relato fidedigno à realidade.
Depois de derrotar os tubarões, outro desafio se aproximou, uma tempestade. Sim, já disse que estava chovendo antes, mas releva. Voltando: os estrondos dos trovões podiam ser ouvidos por todos, enquanto os raios caiam.
À minha frente estava o monte olimpo, o qual precisaria subir, para poder encontrar a chave de todo o conhecimento. Atrás de mim e à minha volta estava aquele mar feroz e a tempestade, os quais juntos me emparedavam e pressionavam.
Respirei fundo e juntei minha determinação e encarei o desafio com um sorriso destemido. Foi naquele momento que caiu um raio laranja atrás de mim, era como se os deuses aceitassem meu desafio e me reconhecessem como digno de os enfrentar.
Não só isso, logo depois começou uma tempestade de raios ainda maior, tipo aquela que só acontece no rio Catatumbo, na Venezuela, sabem qual é? Se não, google existe aí para isso é bem maneiro e… Ahan! Clima épico, mantenha o clima épico.
Enfim, vamos logo: comecei a escalar. Era difícil, a pedra era lisa como sabão, os deuses aumentaram a gravidade para me parar, os ventos iam contra mim e até a porra dos meus tênis me traíram, afinal a sola, já meio fodida, soltou de vez.
Sim, foi muito complicado. Meus dedos pareciam não aguentar mais, meus braços estavam próximos de ceder. Obviamente, nada disso era suficiente para me abalar. Com a confiança, determinação e coragem que sempre tive, avancei contra o inimigo da humanidade, deus… quer dizer, deuses! Deuses, ok? Não me matem religiosos.
Agora escutem com atenção! Primeiro, não esqueçam de beber mais uma rodada, para ficarem embriagados e acreditarem em tudo. Agora, sentem-se bem em seus banquinhos duros, e cuidado para não caírem, tamanho o espanto que terão com minhas mentiras… digo, façanhas.
Cheguei ao olimpo. Era uma montanha alta, a mais alta de todas. De lá, tudo era visível, tudo parecia pequeno, tudo parecia insignificante. Vendo aquilo, senti um medo misturado com fascínio. Era aterrorizante, um passo em falso e cairia. Por outro lado, era mágico, nunca tinha visto o mundo com tanta clareza.
Sim, foi naquele momento que entendi o sentido da vida, entendi que tudo é pequeno e invisível, quando comparado a única fonte de luz que ilumina tudo, com sua grandeza a magnanimidade: a porra da logo do Mcdonalds.
Falando sério, aquela merda de cidade e de mata era só paz, quase sem luz, mas o Mec queria ser o diferentão. Aquela porra brilhava, como se dizendo: me olhe, me olhe, me olhe por favor! Enfim, acho que já chega de falar sobre isso, ninguém se importa.
Agora voltando ao relevante, ao subir tão alto, pude voltar com o fogo da sabedoria. Primeiro, descobri o sentido da vida. Depois, descobri o caminho para a cidade perdida dos elfos, que ficava entre o Acre e o lugar em que Judas perdeu as botas.
Em posse de tamanha sabedoria, estava pronto para percorrer o difícil caminho até a tão desejada moradia dos elfos. E a luta contra os deuses pela humanidade? Esquece isso, mentir é uma arte e o buraco faz arte
O primeiro desafio era passar pela água, no caso, era necessário encontrar um grande desvio. É aquela coisa, se você não pode enfrentar algo, encontre outro caminho. Claro, isso não conta de forma alguma como fugir, apenas covardes fazem isso.
Enfim, me lembro bem, peguei em um cipó, segurei Yuna nos meus braços, então pulei corajosamente, atravessando um enorme lago com jacarés.
Não só isso! Atrás de mim, vinham pedras rolando, que tinha se soltado e estava no meu encalço. Sim, isso pode parecer do nada, mas acreditem, o fantasminha camarada, as trouxe do nada. Enfim, estava em uma situação perigosa e complicada.
Corremos ao estilo Indiana Jones, escapando de tudo, enquanto aves, ursos e jacarés tentavam nos parar. Claro, nada podia me parar afinal…
Tá, já chega, cansei de inventar. Esquece o bar, esquece o banquinho em que está sentado, além do mais perdeu sua vodka.
Enfim, sendo honesto, a gente só subiu um negocinho, encontramos uma trilha, então seguimos ela, depois chegamos na cidade.
Sim, não foi nada demais. Pelo menos, eu consegui parecer legal para a Yuna. Sim, apesar do medo e dos problemas, podemos dizer que o saldo foi positivo.
Inclusive, eu não notei na hora que tinha feito algo legal, na verdade, eu estava tão focado em achar uma solução, que nem pensei em mais nada.
A propósito, Yuna já contou, mas também acho que também posso explicar, no estilo pescador, o que aconteceu quando chegamos.
Ok, voltando ao bar.
Cheguei na cama e sua gravidade me atraiu, fui amarrado pelas correntes do sono. As correntes eram poderosas, como cobra que queriam me esmagar. Mesmo assim continuei lutando contra elas, como alguém escapando de uma jiboia.
Quando finalmente escapei daquele aperto, consegui abrir meus olhos. Então, fui recompensado pelo meu esforço, afinal uma deusa apareceu na minha frente. Ela estava com seu cabelo molhado, além de um rosto vermelho, fofo.
Bem, também vou parar de descrever por aqui, se entrar me muitos detalhes a Yuna vai me matar. Ela pode ser bem assustadora às vezes.
Nota autor:
Ok, esse cap pode ter sido um pouco estranho.
Sei lá, tentei fazer algo diferente com o Izumi, espero que tenha ficado bom.
Na verdade, é porque essa parte não importa e acabaria sendo chata, ai tentei fazer algo diferente. Bem, acho que não farei algo do tipo de novo tão cedo.
E é isso, até logo.