Amor é Mais Complicado do que Parece - Capítulo 51
Como estou?
visão Izumi
Até aquele momento, Yuna ainda estava vestindo uma blusa e shorts, até que ela resolveu tirar essas peças e ficar de biquíni. Achei que já tinha me preparado mentalmente, mas ela era muito linda e… de certa forma, como digo isso? Sexy.
Ahan! Não importa, só podemos dizer que não conseguia lidar com aquilo. Por outro lado, Yuna ainda chegou perto de mim e perguntou com sua linda voz:
— Como estou?
Eu pretendia apenas desviar o olhar, mas Yuna fez questão de chamar minha atenção para ela. Linda, era como ela estava, usando um biquíni branco e revelador.
No dia estava ventando forte, o que fazia o cabelo solto dela balançar de uma forma muito legal. Seu sorriso estava radiante como sempre e a luz forte do sol parecia a tornar mais iluminada… ou algo do tipo. Assim, acho que era como uma joia, quando iluminada e exposta se torna ainda mais bela.
Era muito impactante, por isso eu não sabia como responder. Na verdade, eu nem consegui me focar em pensar numa resposta, pois antes eu tinha que evitar que meu sangue se acumulasse no lugar errado. Obviamente, como já devem imaginar, não consegui nem uma boa resposta, nem controlar o fluxo sanguíneo.
— Isso… Como posso dizer, linda talvez seja… Ahan! Não sei descrever, mas diria que é tão bonito, que palavras não funcionam direito. — E isso foi o melhor que eu pensei.
— Puft! Izumi, você pode ser bem exagerado às vezes, eu não estou muito diferente do normal, estou? — Yuna chegou ainda mais perto.
Sobre tamanha pressão acabei cometendo um ato falho e disse: — Está bem mais sexy que o normal.
Yuna provavelmente ouviu, talvez até tenha notado mais alguma dica que meu corpo deu, aquela que você deve conhecer bem. Enfim, sei que seu rosto ficou vermelho e ela recuou um pouco, o que foi muito fofo. Olhamos um para o outro, o silêncio reinou, enquanto não sabíamos bem como prosseguir e nossos corações aceleravam.
Claro, todos adoram esse momento que aquece o coração, melhor, todos gostam de lembrar deles, porque na hora tudo que sentia era: meu negócio que bombeia sangue quase parando. Por sorte, o desconforto entre nós dois passou naturalmente e, depois de uns 5 segundos infernais, Yuna perguntou:
— Êh… Vamos nadar?
— O-ok — respondi rápido.
Lembro bem de como a água estava fria até hoje, era congelante! Bastou colocar o pé e meus músculos se contraíram, meu corpo ativou o alarme avisando: não entra filho da puta. Por outro lado, Yuna já tinha mergulhado com tudo e estava me chamando com um belíssimo sorriso no rosto.
Dei o próximo passo, pii! Pii! Alarmes piscaram. Era como se eu estivesse pilotando um Mecha. Me via numa sala de comando, na minha frente tinha um controle de atari, que me permitia me mover, em volta uma tela 360°, onde várias informações apreciam.
Dei mais um passo… Pii! Pii! Pii! Os alarmes apitaram ainda mais alto, na tela apareciam os avisos: temperatura da água está glacial; não entre, risco de danos; movimento não recomendado; e outros. Comecei a hesitar sobre dar o próximo passo.
— Izumi, vamos nadar juntos! — Yuno me olhou sorrindo, então me chamou. Era tão radiante, que a minha imaginação foi destruída, eu voltei para vida real e fui até ela sem nem pensar. Sim, Yuna tinha um poder especial de me atrair.
Só deixando claro, a água provavelmente estava normal, tudo aquilo tinha sido só coisa da minha cabeça. A verdade era: não gostava muito de entrar na água, quando não aquecida, por isso sempre achava que estava frio demais. Ok, era uma pessoa bem chata, mas é que na época pensava que não tinha nada para fazer dentro do mar.
Olha a comparação, fora do mar: ver animes, andar por aí, jogar. Dentro do mar: nadar e lutar contra as ondas… Pensando melhor, vamos ignorar essa segunda opção, ok? A única coisa que dava para fazer era nadar, eu “nunca” seria tão brisado ao ponto de me imaginar lutando contra o mar.
Adendos a parte, eu não queria ser chato na frente da Yuna e queria ficar o mais perto dela possível, por isso entrei. Além do mais, não era como seu eu desgostasse tanto assim do oceano, só não era muito fã, sempre fui um cara da terra firme.
Mas naquele caso eu tinha que ficar na água, por isso fui com a intenção de me divertir, fazendo o que a Yuna quisesse. Em geral, o importante era estar perto dela, ou algo do tipo. Na verdade, esqueci da maior parte das coisas que fizemos naquela hora.
Esqueci da maior parte, porém teve uma coisa da qual me lembro bem, muito bem.
Tudo começou com Yuna e eu indo nadar mais para o fundo, não sei bem qual era o objetivo. Até ali, tudo estava ok, nós dois éramos bons nadadores, por isso, mesmo sem dar pé, não teria problema, né? Então… deu problema.
— Izumi chega perto, deixa eu me apoiar em você! — Yuna me chamou de repente, então jogou seu corpo sobre o meu. Não entendi na hora, mas ela tinha tido uma cãibra, além do mais sua perna estava cansada, por isso ela pediu apoio.
Até ali, tudo perfeito. Tinha feito natação a vida toda, conseguia me manter numa boa, era só fazer aquele movimento de perna do polo aquático. Ok, não sei se sabem do que estou falando, mas fodasse, google tá aí para isso.
Voltando, me mantive como suporte, o problema era que: Yuna me abraçou por trás se com força, qual o resultado? Devem conseguir imaginar, sabe tem uma certa parte do corpo feminino que é muito macia e, quando ela me abraçou daquela forma, acabei sendo estimulado de várias formas.
Eu sei, Yuna estava pedindo apoio por medo de poder se afogar, aí veio na minha mente algo daquele tipo, eu era realmente um pervertido, sinf! Mas, se serve de defesa, eu era um adolescente e a Yuna tinha, bem… como dizer isso? Bastante acúmulo de gordura nos lugares certos.
Com os peitos da Yuna pressionando contra as minhas costas, era difícil me concentrar. O lado bom, ganhei um buff de energia, conseguia mover minha perna tão rápido que criei um redemoinho e… Mentiras a parte, o lado ruim era: minha mente não sabia como lidar com tanto estímulo de uma vez.
Olha, não é todo dia que você vê um deus diretamente na frente dos seus olhos, então poucos segundos depois, vai parar dentro de um centro de massagens no olimpo. Sim, nenhuma dessas duas coisas aconteceram, mas a forma como interpretei a realidade no dia foi mais ou menos essa.
E eu acho que já chega, não quero piorar ainda mais minha imagem. Ah! Sim, já ia me esquecendo, Yuna se recuperou da sua cãibra. Na verdade ela só se apoiou em mim por 4 segundos, para conseguir puxar os dedos e ficou de boa. Pensando bem, eu definitivamente gastei mais tempo do que deveria para meros segundos, mas foram segundos importantes, então deixa passar, vai.